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Dissertação de Mestrado em Toxicologia, Universidade de Aveiro, 2007
O stress oxidativo ao nível da via nigroestriatal é reconhecido como uma das causas da degeneração dos neurónios dopaminérgicos da substantia nigra na doença de Parkinson (DP), sendo o efeito protector do estradiol recorrentemente associado à protecção contra o stress oxidativo. A acção protectora do estradiol na via nigroestriatal pode ainda envolver outros efeitos, tais como modulação da expressão de factores neurotróficos cuja capacidade de promover a sobrevivência neuronal é sobejamente conhecida. Neste trabalho analisámos a regulação dos níveis do factor neurotrófico derivado de uma linha de células da glia (GDNF) pelo 17β-estradiol na substantia nigra e determinámos qual a contribuição específica deste efeito para a acção neuroprotectora da hormona. Adicionalmente, estudámos a modulação do efeito do 17β-estradiol na expressão de GDNF por agentes oxidantes, levodopa (L-DOPA) e H2O2. Para determinar os níveis de GDNF procedemos a análise de Western-Blot em extractos de células pós-natais de substantia nigra em cultura após incubação com 17ß-estradiol. Realizámos estudos in vivo para determinar de que forma o 17ß-estradiol afecta a acção da toxina dopaminérgica 6-hidroxidopamina (6-OHDA), quer ao nível da viabilidade das células dopaminérgicas, como ao nível da expressão dos níveis de GDNF. Os resultados obtidos permitiram concluir que, em células pós-natais de substantia nigra em cultura, o 17ß-estradiol promoveu o incremento da expressão do GDNF pelos astrócitos, provavelmente via ligação a receptores membranares. Verificámos ainda que os efeitos do estradiol parecem ser potenciados pela a exposição a L-DOPA e H2O2. In vivo, o estradiol protegeu as células dopaminérgicas da substantia nigra da lesão causada por 6-OHDA, possivelmente através da estimulação da síntese de GDNF observada nestas condições.