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A utilização do focusgroup tem vindo a alargar o seu campo de aplicação a diferentes áreas do conhecimento, como é o caso da prevenção de riscos naturais. No presente artigo começa-se por descrever o que se entende por este instrumento metodológico e qual as suas principais aplicações, especialmente ao nível de projetos de investigação. Posteriormente enquadra-se este exercício no âmbito do projeto ClimRisk-“Medidas de adaptação às alterações climáticas na gestão dos riscos naturais e Ambientais”, onde se pretende sensibilizar a comunidade para as problemáticas das alterações climáticas, envolvendo-a, no sentido de compreenderem melhor os fenómenos, e simultaneamente, contribuírem na identificação de medidas de adaptação. A metodologia consistiu na realização de duas sessões focusgroupem Leiria e Ferreira do Zêzere, que consistiram na realização de duas atividades onde se pretendeu recolher informação sobre a perceção dos participantes relativamente a aspetos referentes à prevenção dos riscos naturais.Para efetuar a análise das respostas recorremos ao software de análise de dados qualitativos webQDA.
Relatório de execução física do Projeto ClimRisk - Relatório intermédio do Projeto ClimRisk - Climate change adaptation measures in the management of natural and environmental risks, entre 18/09/2017 e 18/06/2018.
Foram apresentados os resultados do projeto ClimRisk. De entre os resultados obtidos, verificou-se um aumento global da temperatura média para o período entre 2041-2070 em todas as estações, com particular expressão no verão. As anomalias da temperatura média indicam um aumento entre 1,6 a 2,7°C para o verão. As regiões mais afetadas serão as do interior norte e sul. Na área de estudo, os concelhos do interior (Vila de Rei, Sertã, Sardoal, Abrantes, Mação, Proença-a-Nova e Oleiros) serão os mais afetados, com particular intensidade no outono e verão. Para a precipitação, os resultados apontam para uma diminuição global em todas as estações, com exceção do inverno, para o qual se prevê um aumento até 28 mm no nordeste, sendo residual a Sul do Tejo (Alentejo e Algarve). Os resultados indicam que as regiões mais afetadas serão as do noroeste de Portugal (litoral). Na área de estudo, os concelhos do interior (Oleiros, Sertã, Ferreira do Zêzere, Vila de Rei, Mação, Proença-a-Nova) serão os mais afetados, com particular intensidade no outono e na primavera. Na bacia hidrográfica do rio Lis, foram analisados os impactes decorrentes dos vários cenários climáticos e os resultados apontam para que, no período 2041-2070, ocorram mais eventos de inundação, com cerca de 40 dias com caudal superior ao caudal associado à cheia centenária. Na região Centro, os resultados projetam um aumento do índice meteorológico de perigo de incêndio (FWI) para o período entre 2041-2070, com a consequente previsão de um acréscimo da área ardida no território rural.