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A pós-modernidade tem sido considerada, desde sempre, um conceito polémico, estudado por muitos cientistas sociais que se debruçam sobre esta nova realidade, ou seja, esta mudança cultural que ocorreu nas últimas décadas, um pouco por toda a parte, mas mais especialmente no que se poderá considerar os países desenvolvidos. Pretende-se, assim, com este artigo, analisar não só as interpretações do conceito através de três sociólogos de três países com níveis de crescimento económico e educativo diferentes, como ainda, e porque esta mudança cultural, que identificamos com a pós-modernidade, é muito vasta e afecta todo o nosso quotidiano, a forma como ela afectou os jovens em termos de valores e as possíveis implicações, da mesma, no ensino, em geral, e, mais particularmente, no Ensino Superior.
Fenómenos de popularidade em todo o mundo, as telenovelas invadem as nossas casas. Formas estéticas que revelam aspectos importantes da vida são um pretexto para repensar o imaginário social agregando os diversos géneros no tempo e no espaço, transmitindo os valores de uma sociedade em metamorfose permitindo um meio de leitura de várias culturas e o aproximar de símbolos que organizam a vida em sociedade. Podemos, assim, dizer que as telenovelas, tanto portuguesas como brasileiras, e no caso em análise as chamadas novelas-verdade, que se legitimam pelos temas da realidade que abordam e pela abertura do seu argumento, apesar de todos os filtros técnicos e ideológicos, podem ser consideradas instrumentos que permitem a compreensão da realidade social de um país e transmissoras de valores que apontam para uma mudança cultural, mudança cultural essa a que alguns chamam pós-modernidade.
RESUMO: Longe vai o tempo em que ter um curso superior equivalia à entrada imediata na vida activa. A sociedade sofreu alterações profundas, o número de licenciados aumentou consideravelmente e aumentou também, quase na mesma proporção, a dificuldade de inserção na vida activa. Hoje, naquela que consideramos a sociedade global, do conhecimento e da informação, para enfrentar as mudanças constantes, mais do que saberes é necessário, acima de tudo, competências. Competências de investigação, de interrelação com os outros, de actualização de conhecimentos, competências estas que complementam os saberes e que se deverão ir adquirindo ao longo da vida através da formação. Só assim se poderá combater o desemprego, a falta de profissionalismo e de assertividade, a cultura negativa em relação ao trabalho que ainda hoje existe em Portugal.
Este estudo foi desenvolvido no âmbito do Projecto Ruraltech – “Rede Europeia para a Promoção das Novas Tecnologias em Espaços Rurais”, pertencente à Iniciativa Comunitária Interreg III B, Espaço Atlântico."
Dissertação apresentada à Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Gestão de Empresas
O Projecto Ruraltech - Rede Europeia para a Promoção das Novas Tecnologias em Territórios Rurais está profusamente descrito e fundamentado nas páginas deste livro. Para lá das palavras que perpetuam os acontecimentos, só a História nos dirá quais os efeitos perduráveis duma iniciativa que se esforçou por suavizar a iliteracia digital a que se viram condenadas as populações rurais, a qual representa um dos principais obstáculos à promoção da igualdade de oportunidades entre os espaços urbanos e os espaços rurais e, dentro destes, entre os que já se conseguiram incorporar nas redes de comunicação e informação e os que foram deixados à margem da sociedade do conhecimento.
A relação entre as dinâmicas do território e os fenómenos de reestruturação sectorial é, por certo, um dos ramos do conhecimento e da intervenção pública em que uma sistemática análise reflexiva se torna mais premente. Nos territórios de baixa densidade redobra de importância a investigação sobre esta dialéctica entre território e função. A análise da fileira da madeira no Pinhal Interior Sul (Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Mação) pareceu corporizar um objecto de estudo com características únicas até porque, por um lado, é uma problemática relativamente pouco estudada e, por outro, constitui, sem sombra de dúvida, um eixo estratégico da economia desta sub-região que interessa potenciar sob o ponto de vista da criação de riqueza e de emprego. O presente Estudo tem como objectivo geral conhecer aprofundadamente a realidade empresarial das indústrias transformadoras da madeira no Pinhal Interior Sul, no sentido de fundamentar intervenções de sentido estratégico que visem estruturar esse conjunto de actividades, dotando-as de acrescidos factores de competitividade. A clara maioria das empresas inquiridas durante o trabalho de campo que foi realizado funda ainda as suas vantagens competitivas em estratégias de volume e na optimização da relação qualidade/custo, o que, num cenário tendencial de concorrência acrescida à escala internacional, será cada vez mais insuficiente como garantia de sucesso empresarial. As empresas, no essencial, assentam as suas estratégias numa concepção produtivista, que assimila modernização e inovação, relegando para o papel meramente acessório outras dimensões incontornáveis do fenómeno inovatório, como sejam as modalidades associadas à gestão, à formação dos recursos humanos e à inserção nos circuitos comerciais. A aposta deve passar pela criatividade e inovação, acompanhada por uma forte agressividade comercial, passo esse que reputamos como decisivo na afirmação competitiva das empresas da fileira da madeira. A fileira da madeira, no Pinhal Interior Sul, parece padecer de um claro défice de activação e articulação entre os diversos actores institucionais e de uma escassa aproximação destes ao universo empresarial. A esta situação não será alheia, por um lado, a falta de uma forte voz de liderança institucional e organizacional e, por outro, e paralelamente, o vazio de prospectiva estratégica que possa ajudar no enquadramento do comportamento dos empresários e entidades do sector público e associativo.