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A perda da função ventricular, causada pela Miocardopatia Hipertrófica, surge neste caso, como uma patologia com indicação para transplantação cardíaca. Apresenta-se o caso clínico de um paciente com 59 anos, do género masculino, com diagnóstico de Miocardiopatia Hipertrófica não obstrutiva, insuficiência cardíaca congestiva e síndrome cardiorrenal tipo 2, que foi submetido a transplante cardíaco. O doente era portador de um dispositivo de ressincronização cardíaca com desfibrilhador implantado, por episódios de Taquicardias Ventriculares sintomáticas em 2005. No decurso da doença, estão documentados vários internamentos por insuficiência cardíaca descompensada e progressão da Miocardiopatia Hipertrófica não obstrutiva, tendo sido todos os episódios devidamente corrigidos. Realizou vários exames complementares de diagnóstico. No Ecocardiograma, verificou-se uma Miocardiopatia Hipertrófica não-obstrutiva em repouso, com Fração Ejeção do ventrículo esquerdo preservada e Hipertensão Pulmonar grave (PSAP >67mmHg), dilatação biauricular grave e regurgitação mitral e tricúspide grave. O cateterismo cardíaco direito, revela similarmente, uma hipertensão pulmonar moderada a severa. A Angiografia por Tomografia Computadorizada conclui, uma hipertrofia assimétrica do Ventrículo Esquerdo e uma grave dilatação biauricular. Electrocardiograficamente, o doente apresentava, um quadro de Bloqueio Completo de Ramo Esquerdo e Fibrilhação Auricular. A transplantação cardíaca, surgiu como opção terapêutica neste doente, tendo este procedimento sido realizado com sucesso.
Introdução: A cirurgia cardíaca apresenta um papel relevante no diagnóstico e tratamento de patologias do foro cardiovascular. A Circulação Extracorporal (CEC) tem como finalidade a substituição das funções cardiopulmonares de forma temporária. Apesar do suporte cirúrgico que proporciona, esta técnica está por vezes associada a complicações que podem surgir no período pós-operatório. Objetivos: O presente estudo tem como finalidade relacionar a idade com as complicações pós-operatórias em doentes submetidos a cirurgia cardíaca sob a técnica de CEC. Metodologia: Estudo do tipo observacional transversal constituído por uma amostra não probabilística por conveniência. A amostra incluiu 114 indivíduos, com idades superiores a 18 anos que foram submetidos a cirurgia cardíaca com recurso à técnica de CEC, realizada no serviço de Cirurgia Cardiotóracica no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental - Hospital de Santa Cruz (CHLO-HSC). Resultados: O tipo de complicações mais prevalente foi do foro cardíaco, seguido das complicações pulmonares e neurológicas. Os indivíduos com idade avançada, tempos de circulação extracorporal mais prolongados e graus de hipotermia mais profundos apresentaram um prognóstico menos favorável. Diversos estudos são apresentados na literatura, com o mesmo objetivo do que o presente estudo, embora com algumas discrepâncias na forma de Complicações pós-operatórias em doentes de faixas etárias diferentes, submetidos a cirurgia cardíaca … Salutis Scientia – Revista de Ciências da Saúde da ESSCVP Vol.14 Março 2022 www.salutisscientia.esscvp.eu 10 tratamento e cruzamento de variáveis. Resultados semelhantes foram encontrados quanto ao impacto do tempo de CEC, os graus de hipotermia e o tipo de complicações observadas. Conclusão: A área da cirurgia cardíaca e as complicações pós-operatórias merecem um estudo mais aprofundado de forma a diminuirmos o impacto que diversos fatores pré, intra e pós-operatórias têm no desfecho das cirurgias