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Introdução Em Dezembro de 2019 foram reportados os primeiros casos do que viria a revelar-se numa das maiores pandemias da história. Na sua génese está um novo vírus da família dos coronavírus, o Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2, que causa a Doença do Coronavírus – 2019. Os coronavírus são vírus envelopados, com um genoma composto por cerca de 30 mil pares de bases, com ácido ribonucleico de cadeia simples e polaridade positiva, que afetam mamíferos e aves. O novo vírus usa como recetor a Enzima Conversora de Angiotensina 2 para conseguir entrar nas células alvo, estando principalmente concentradas nos pneumócitos tipo II nos pulmões. Os principais sintomas passam pela tosse seca, febre, cefaleia, dores musculares, falta de olfato, falta de paladar e fraqueza generalizada, podendo evoluir para quadros mais graves. Objetivos Dada a elevada quantidade de artigos publicados nos últimos meses relacionados com o surto de Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2, este trabalho tem como objetivo uma revisão sistematizada da informação existente até à data. Métodos Para efetuar este estudo foi feita uma pesquisa de todos os artigos publicados até Fevereiro de 2021 em vários motores de busca, tendo sido utilizadas 36 referências bibliográficas. Resultados/Conclusões Até à data da conclusão deste trabalho, o surto ainda não se encontrava controlado. As primeiras vacinas foram administradas no final de 2020, mas o processo de imunização coletiva ainda demorará algum tempo até estar concluído. Para além das vacinas, os profissionais de saúde continuam a ter como opção a utilização de substâncias e medicamentos já existentes que demonstraram bons resultados na atenuação da sintomatologia, onde se destaca o Remdesivir. Toda a situação atual poderia ter sido evitada ou atenuada se os diversos estudos que avisavam para os perigos existentes tivessem sido tidos em conta. Assim, várias ilações devem ser retiradas desta pandemia, para que não voltem a ocorrer no futuro.