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O Hipertrombone (HTB1 - siglas de Hipertrombone ) consiste na aplicação de sensores num trombone de varas, originando um novo instrumento. Este novo instrumento ou hiperinstrumento é capaz de conferir novas possibilidades musicais, mantendo ainda as possibilidades obtidas por um trombone convencional.
Este projecto tenta criar um mundo granular através de uma relação directa entre partículas visuais e sonoras. Tira partido das possibilidades da arte audiovisual através da programação, incorporando a interacção como elemento de aproximação entre o utilizador e o produto final. Desta forma, o utilizador poderá controlar parâmetros chave, pertencentes à base da criação sonora e visual, fazendo uma síntese (visual e auditiva) complexa de um modo acessível e intuitivo. O foco deste projecto reside num tipo específico de objectos, neste caso as partículas, e como as mesmas podem ser usadas para gerar sons e gráficos específicos. Através da síntese granular e da programação recorrendo a algoritmos físicos, a ideia é dar “vida” a cada objecto, tornando-o em algo único e mutável mas pertencendo também a um mundo regido por regras que limitam o seu comportamento. É possível assim criar uma linguagem coesa e perceptivel, que vive das pequenas nuances, fruto da individualidade de cada objecto.
Com este projecto atingi os desafios a que me propus e consegui pôr em prática a ideia e o conceito pretendido desde o início, o de transmitir ao público uma experiência conceptual onde se unem diversas áreas de expressão artística. Este foi também uma mais valia para o meu percurso académico e profissional, uma ponte entre o que se estuda e o que se planeia. Neste projecto, foram postos em prática quase todos os tópicos aprendidos no curso, desde a composição, síntese, gravação, mistura à consideração acústica de salas e á consolidação e capacidade de trabalho com áreas distintas. E por fim à encenação de todo o projecto. Para além de todas as dificuldades ultrapassadas e de toda a aprendizagem que delas provém, esta obra enriqueceu-me como compositor e abriu portas para a possível criação de novos espectáculos deste formato. Formato que, infelizmente, ainda não é muito explorado e a meu ver, tem muito potencial. Após ter recebido diversas opiniões e comentários sobre a peça, deparei-me com o facto de que, alguns elementos e metáforas que tentei transmitir no espectáculo e que considerava como pontos chave, não foram perceptíveis ao público, isto porque, é demasiada informação em simultâneo para que o espectador, em geral, consiga captar na sua totalidade. Outro facto interessante nesta obra e neste formato de espectáculo é que, cada pessoa interpreta de forma diferente o que ouve e observa. Fiquei bastante impressionado com alguns elementos que usei para um certo efeito e que acabaram por ser justificados pelo espectador de forma diferente.
A aglutinação entre sub-áreas musicais opostas, como é o caso da distância que existe entre, a Música Electrónica, a Música Tradicional e tradição Beirãs, aponta para a possibilidade de serem concebidos ambientes electrónico-culturais singulares e genuínos. A Música Tradicional e tradição Beirãs são campos culturais onde a pesquisa, a recolha e a investigação já foram antes realizados por pioneiros interessados nesta riqueza. Pretende-se com a elaboração deste trabalho fazer uma união sonocultural entre a tradição e electrónica experimental. Para tal, e para a obtenção de resultados mais eficazes, vão ser aplicadas na prática noções que foram leccionadas e adquiridas em algumas das unidades curriculares deste curso. Noções essas ligadas à composição electrónica e também ligadas à captação de som/sonora. A junção entre elementos como é o exemplo de ambientes rurais e cânticos de trabalho e rituais profanos que, ligados composicionalmente à música electrónica vão explorar texturas e timbres que remontam a tempos antigos. Com a realização deste projecto, o intuito é expandir horizontes e fazer com que esta fusão dê maior visibilidade ao panorama das raízes tradicionais como também ao mundo electrónico experimental. A Música Electrónica será o meio artístico utilizado para manifestar e performar os conhecimentos adquiridos com as mais diversas investigações realizadas.
Este relatório serve para descrever o trabalho realizado durante o primeiro semestre na disciplina de projecto individual I do Curso de Música Electrónica e Produção Musical da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Debruça-se sobre sistemas digitais interactivos e novos interfaces físicos para as artes digitais e está divido em duas partes. A primeira parte do trabalho(teórica) trata da investigação feita a este tipo de sistemas e as suas partes constituintes, assim como uma breve análise histórica. A segunda parte do trabalho, descreve o trabalho prático realizado durante o primeiro semestre no âmbito da disciplina de projecto individual.
O projeto final é um trabalho académico livre, onde existe a possibilidade de escolha do tema a abordar, desde que inserido nos conteúdos abordados no curso. Proponho-me então a construir um controlador MIDI, cuja particularidade é o uso de sensores como forma de obtenção dos dados, que vem no seguimento do semestre primeiro, mantendo os mesmos objetivos previamente estipulados. A criação de um controlador Midi, com caracter próprio, cuja versatilidade se sobreponha à complexidade da sua constituição, permitindo desta forma que este seja inserido no meu setup musical.
O presente relatório destina-se a descrever o processo criativo por detrás de uma adaptação, desenvolvida por mim entre os meses de Junho e Setembro, de um episódio de animação japonesa (ou anime) proveniente da série Bishōjo Senshi Sērā Mūn, habitualmente conhecida apenas como Sailor Moon.
Neste projeto foram inicialmente desenvolvidos alguns dispositivos no Max for Live dedicados à performance no que respeita a música eletronica. O tipo de performance poderá estar ligado a Live Act, DJ’ing, entre outros tipo de apresentação. O motivo que me fez avançar com este tipo concreto de utilidades foi o facto de existirem algumas funcionalidades que no Ableton Live não estão implementadas nativamente de forma tão “user friendly”. Apesar de o sistema de racks do Live ser extremamente poderoso e direcionado à performance, existem sempre alguns pontos que podem ser otimizados, mais concretamente a manipulação de loops, de efeitos (ainda mais do que o que o Ableton já permite nativamente), entre outras utilidades que permitem algum potenciamento do processo criativo no momento da peformance. Na projeção destas utilidades para o Ableton, tive como base vários processos de performance, de modo que procurei fazer algo que considerasse útil a este processo. Com o Max MSP integrado no Ableton Live podemos considerar que eventuais limitações que o sequenciador pudesse ter tornam-se muito reduzidas. O foco destes dispositivos tem como finalidade servir a performance em música eletrónica mais direcionada à dança, sendo que pode não se aplicar inteiramente a todos os estilos musicais. Deste modo foi feita uma pesquisa sobre como as performances na música eletrónica funcionam, de modo que detalho várias abordagens utilizadas. Reuni também algumas opiniões de produtores reconhecidos assim como uma abordagem aos seus setups de performance. Após esta pesquisa concluí que para potenciar este template de performance que assumi desenvolver, iria juntar funcionalidades que o Ableton Live permite programar nativamente, e deste modo não utilizar quase exclusivamente o Max for Live como era a ideia inicial.
Este projeto conta com meses de estudo, exploração, experimentação, tentativa e erro. Muitas opções foram estudadas e aplicadas em diversas fases durante este processo, muitos objetos foram testados nomeadamente de controlo gráfico e deixados de parte porque o seu processamento é demasiado exigente para o computador. Todos os cuidados de compatibilidade com o programa Ableton Live e Ableton Push, foram meticulosamente tratados e resolvidos. Os objetos devidamente ordenados para aparecerem no visor do controlador. O design do device foi readaptado como previsto a uma nova realidade, mais prática e menos confusa, devido a uma limpeza de objetos que criavam conflito e o programa mais pesado. Concluo portanto que está uma ferramenta tecnicamente compatível com o usuário mas que depende de muita interação ou como assim permite, de automações de controlo. No entanto o resultado visual da geração gráfica obtida deste complexo algoritmo, é bastante aceitável ao nível da qualidade, e de reação ao áudio.
Para projecto final de curso, decidi propor-me à realização de um estágio, no Cine Teatro Avenida em Castelo Branco, na qualidade de técnico de áudio, por um período de aproximadamente 3 meses. Sendo esse tempo de 15 de Março a 30 de Maio de 2015, pretendendo assim desenvolver, e ter uma maior compreensão, de como operar áudio, e pôr em prática tudo o que foi ensinado e desenvolvido ao longo da licenciatura no curso de MEPM da ESART, e desenvolvendo assim uma componente de “som ao vivo”, não existente no curso, e podendo assim ser enriquecedor para mim, do ponto de vista de estagiário, visando todo o lado que a prática traz de experiência.
O objetivo central desta dissertação é o estudo e desenvolvimento de algoritmos e interfaces mediados por computador para performance e criação musical. É sobretudo centrado em acompanhamentos em Jazz clássico e explora um meta-controlo dos parâmetros musicais como forma de potenciar a experiência de tocar Jazz por músicos e não-músicos, quer individual quer coletivamente. Pretende contribuir para a pesquisa existente nas áreas de geração automática de música e de interfaces para expressão musical, apresentando um conjunto de algoritmos e interfaces de controlo especialmente criados para esta dissertação. Estes algoritmos e interfaces implementam processos inteligentes e musicalmente informados, para gerar eventos musicais sofisticados e corretos musical estilisticamente, de forma automática, a partir de um input simplificado e intuitivo do utilizador, e de forma coerente gerir a experiência de grupo, estabelecendo um controlo integrado sobre os parâmetros globais. A partir destes algoritmos são apresentadas propostas para diferentes aplicações dos conceitos e técnicas, de forma a ilustrar os benefícios e potencial da utilização de um meta-controlo como extensão dos paradigmas existentes para aplicações musicais, assim como potenciar a criação de novos. Estas aplicações abordam principalmente três áreas onde a música mediada por computador pode trazer grandes benefícios, nomeadamente a performance, a criação e a educação. Uma aplicação, PocketBand, implementada no ambiente de programação Max, permite a um grupo de utilizadores tocarem em grupo como uma banda de jazz, quer sejam ou não treinados musicalmente, cada um utilizando um teclado de computador ou um dispositivo iOS multitoque. O segundo protótipo visa a utilização em contextos coletivos e participativos. Trata-se de uma instalação para vários utilizadores, para ecrã multitoque, intitulada MyJazzBand, que permite até quatro utilizadores tocarem juntos como membros de uma banda de jazz virtual. Ambas as aplicações permitem que os utilizadores experienciem e participem de forma eficaz como músicos de jazz, quer sejam ou não músicos profissionais. As aplicações podem ser utilizadas para fins educativos, seja como um sistema de acompanhamento automático em tempo real para qualquer instrumentista ou cantor, seja como uma fonte de informação para procedimentos harmónicos, ou como uma ferramenta prática para criar esboços ou conteúdos para aulas. Irei também demonstrar que esta abordagem reflete uma tendência crescente entre as empresas de software musical comercial, que já começaram a explorar a mediação por computador e algoritmos musicais inteligentes.
Este projecto revelou-se um grande desafio uma vez que combina técnicas de vários domínios que adquiri enquanto aluno do curso de MEPM. Considero que o trabalho cumpre os objectivos definidos por mim mesmo, sendo que obtive os resultados que tinha estipulado na fase de planificação. O interesse visual e sonoro da instalação revelou ir de encontro aos objectivos que tinha estabelecido. Futuramente gostaria de introduzir um maior grau de autonomia aos agentes, definir estratégias para tornar estes mais sociais entre si. Acho que também seria interessante conseguir relacionar a instalação com o meio onde está presente, de maneira que a ligação entre espectadores e os agentes fosse mais objectiva.
Foi um trabalho recompensador, pois aprofundei aspectos composicionais e teóricos, numa área que me interessa bastante. É a primeira vez que realizo um trabalho neste âmbito e espero que no futuro tenha a oportunidade de realizar mais do mesmo género, não só relacionado com o cinema, mas com qualquer trabalho que envolva a imagem. Este trabalho foi também interessante pela diferença de ambientes criados por mim e por Clint Mansell, com base nas mesmas imagens.
Este projeto foi uma mais valia em todos os sentidos no meu percurso académico assim como retirei grandes conclusões numa perspectiva de gravações e produções futuras profissionalmente. Tentei ao máximo, (à excepção da programação, uma vez que não vou seguir esse caminho profissionalmente) retirar todas as referências e aprendizagens que tive ao longo de toda a licenciatura. Desde a descoberta da música electroacústica, à possibilidade de espacializar peças e fazer disso uma performance, noções de acústica, gravação, mistura, etc. Foi bastante desafiante ter que tomar conta de um projeto desta natureza, uma vez que normalmente, este tipo de trabalhos envolve várias pessoas. Foi interessante e curioso poder ser músico e engenheiro de som ao mesmo tempo, e foi também um “abre-olhos” na perspectiva que é sempre melhor trabalhar com um produtor, uma vez que este terá uns ouvidos diferentes e uma opinião artística acerca do trabalho e nesta área a abangência de experiência e criatividade é sempre uma mais valia. Confirmei a minha perspectiva de que é sempre melhor gravarmos sempre a fonte sonora tal como a queremos ouvir no produto final. A escolha de instrumentos, microfones e tudo o que é sinal, antes de entrar na DAW do computador, é a parte mais importante de uma gravação, não fazendo assim, algum sentido tentar chegar ao som desejado através de processamento, a não ser que seja esse o objectivo estético da gravação. Neste disco em particular e para esta estética de música, julgo que o método que referi antes é a melhor solução para chegar a resultados com qualidade. Este projeto deu-me sem dúvida bastante experiência, tanto como músico como produtor, e será algo que terei sempre de referência na minha vida profissional, tenho aprendido bastante com todos os contratempos que fazem parte de um processo destes, tendo também percebido que é bastante importante estarmos por dentro do estilo musical com o qual estamos a produzir, gravar ou compôr.
O meu projeto individual resulta de uma necessidade há já muito tempo identificada por mim em contexto de estúdio e ao vivo. Atualmente, sons de sintetizadores (analógicos ou não) são muito usados em diferentes estéticas musicais, embora grande parte deles estejam inseridos no domínio digital. Isso deve-se, na minha opinião, a limitações de grande parte dos sintetizadores analógicos e à falta de interfaces entre os domínios analógico e digital. Os objetivos do meu trabalho passam por criar uma interface entre o Pro Tools (pode ser utilizado outro sequenciador) e um sintetizador analógico para que seja possível utilizá-lo como um instrumento virtual. A pergunta que me motivou a escolher este tema foi: “Como posso tocar um sintetizador analógico com um determinado BPM”?
Este projecto debruça-­‐se sobre sistemas de composição, geração e processamento de som em tempo real e interactividade entre humano e máquina e tem como objectivo o desenvolvimento de um software de geração e processamento áudio aplicado neste caso à guitarra. A primeira parte do trabalho(teórica) faz uma análise do panorama da interactividade e composição algorítmica de forma a contextualizar o projecto e a torna-­‐lo mais coerente. Abordo também algumas questões relacionadas com composição algorítmica e processamento de áudio em tempo real que me parecem pertinentes para a realização do projecto. A segunda parte do trabalho, descreve o trabalho prático realizado durante o primeiro e segundo semestre desde o conceito, desenvolvimento e problemas/soluções encontrados e reformulações. A meta deste projecto será então construir um gerador/processador de áudio para guitarra eléctrica que interaja com o instrumentista consoante as suas acções.
Desde há várias décadas a esta parte, muitos pedagogos têm vindo a insistir na importância da inclusão da improvisação e da composição no ensino da música. Com a difusão em massa das obras escritas em partitura, este ensino em Portugal parece ter-se afastado dessa vertente mais criativa da música. A primeira parte deste relatório descreve o estágio realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada, no qual procurámos utilizar a improvisação e a composição para o ensino da guitarra e de um grupo de música de conjunto. A segunda parte apresenta a investigação e a consequente reflexão acerca do tema A Importância da Improvisação e da Composição no Ensino da Música. Após este projeto, concluímos que a capacidade criativa, seja sob a forma de improvisação ou composição estudada e escrita, é, em si mesma, significativa e de valor para a atividade de qualquer músico. Constatámos também que este trabalho possibilitou aos alunos envolvidos o desenvolvimento de valências em vários domínios, entre os quais a motivação, a musicalidade, a técnica, o domínio do instrumento, a teoria e a compreensão musical.
Livro de Proceedings dos artigos curtos apresentados no 7º EIMAD – Encontro Internacional de Investigação em Música, Artes e Design, que decorreu entre os dias 14 e 16 de maio de 2020. Os artigos curtos estão escritos em português ou espanhol. O livro inclui unicamente os manuscritos escritos em português ou espanhol, aprovados num processo de revisão por pares duplamente cego, requisito de participação no EIMAD. Os capítulos do livro reportam a processos investigativos de natureza diversa, incluindo a explanação dos métodos, procedimentos e resultados de investigação nas áreas do design, música e áreas de interseção. Assim, o livro organiza-se capítulos organizados por três secções: – Design e Ensino do Design; – Música, Musicologia e Ensino de Música; – Áreas de Interseção.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música - Instrumento e Música de Conjunto
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música - Instrumento e Música de Conjunto