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Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar
Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar.
As infecções provocadas pelo VIH e VHC estão disseminadas por toda a população, sem atender ao extracto social, idade ou sexo. A partir de uma abordagem dos aspectos clínicos e epidemiológicos destes vírus e, sabendo que Portugal tem aproximadamente 12 milhões de habitantes, este artigo pretende identificar a percentagem de doentes com VIH e VHC positivos nos Serviços da Unidade Local de Saúde E.P.E. de Castelo Branco e, verificar a existência ou não de casos de co-infecção. Para tal, efectuou-se a recolha dos resultados de análises ao VIH e VHC realizados no ano 2009. Registaram-se 1178 amostras das quais 460 eram indivíduos do sexo masculino e 718 do sexo feminino, com um intervalo de idades dos 3 meses aos 99 anos. Os dados recolhidos foram submetidos a tratamento estatístico utilizando o programa SPSS versão 17.0. Os resultados depois de analisados mostraram que existe uma maior percentagem de infecção por VIH em indivíduos do sexo masculino em relação ao sexo feminino. O mesmo se verificou em relação à infecção por VHC na qual existe uma maior percentagem em indivíduos do sexo masculino. Constatou-se também que o Serviço Hospitalar com maior prevalência de VIH positivos foi o Serviço de Internamento de Psiquiatria seguido dos Serviços de Laboratório e de Urgência de Medicina ao passo que, os Serviços da área da Gastro/Hepatologia, Diálise e Psiquiatria registaram uma maior prevalência de indivíduos VHC positivos. A nível de co-infecção VIH/VHC positivos foi identificado um indivíduo do sexo masculino com 37 anos de idade, proveniente do Serviço de Psiquiatria. Conclui-se que, os resultados obtidos estão de acordo com outros estudos feitos a nível Europeu e Mundial, podendo afirmar-se que a nossa realidade é similar à de outros países.
Nas últimas décadas, o parto na água tem ganho importância junto da comunidade, principalmente das grávidas/casal, apesar da existência de algumas incertezas no que diz respeito à segurança do recém-nascido. Atualmente, relativamente ao nascimento na água, constata-se que existe uma grande controvérsia entre os profissionais de saúde, nomeadamente entre enfermeiros e médicos. A evidência não demarca ao certo os riscos da imersão em água durante o trabalho de parto e nascimento (Camargo, et al., 2018). Contudo, a maioria dos autores associa a imersão em água quente durante o trabalho de parto e parto a um aumento do relaxamento e diminuição da dor para a parturiente, tornando a mulher mais ativa e assim o parto mais humanizado, combatendo a vertente atual em que este é cada vez mais medicalizado. O parto humanizado requer que os cuidados prestados sejam focados nas necessidades da mulher e não nos procedimentos e normas técnicas (Porto, Costa, & Velloso, 2015). Deste modo o objetivo geral definido é compreender a relação entre o parto humanizado e o parto na água, verificando-se uma lacuna no que diz respeito ao conhecimento e compreensão relativamente às experiências das mulheres que optaram por este tipo de parto, sendo que a revisão da literatura efetuada teve por base a vigilância pré-natal, o plano de parto, o parto humanizado e o parto na água (Lewis, et al., 2018). As mulheres com gravidez de baixo risco, em muitos países, podem optar por este método não farmacológico. Muitos dos investigadores concluíram que os dados sobre o parto na água são insuficientes para concluir os benefícios e riscos desta prática, contudo as evidências acerca desta ser segura são cada vez maiores. A imersão em água durante o primeiro estadio do trabalho de parto pode estar relacionada com uma redução da dor, do uso de analgesia e da duração do trabalho de parto. Contudo, a segurança e eficácia no que diz respeito ao período expulsivo não foi bem estabelecida. Alguns autores afirmam que este tipo de parto deve ser considerado um procedimento experimental (American Academy of Pediatrics, 2014). O parto na água requer que sejam cumpridos protocolos rigorosos, que haja uma adequada seleção das gestantes, limpeza e desinfeção do material utilizado e uma monitorização da mãe e do bebé em intervalos apropriados. A principal meta no parto na água é alcançar a segurança da parturiente e recémnascido durante o parto (American Academy of Pediatrics, 2014; Pereira, 2016).