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Embora o conceito de Funcionalismo esteja na génese da prática do design e na relação emblemática forma/função ou no lema "design is about solving problems" surgindo sobretudo com a mecanização da produção e a industria para a produção de massas, se recuarmos um pouco mais no tempo talvez encontremos questões mais interessantes para repensar, e valores ou posturas projetuais que se revelem hoje mais próximas do contributo que desejamos para o mundo em que vivemos - do que aqueles que permaneceram à tona com o passar dos tempos. Porque a nossa relação com a natureza, a verdade, a utilidade, o belo ou o sublime na construção de artefactos constituem ainda parâmetros possíveis de reflexão sobre a cultura material que produzimos hoje, e podem conduzir-nos de forma mais concertada na procura de novas soluções, mais harmoniosas e coerentes de projeto. O conceito de objetos funcionais é aqui abordado como uma prédeterminação na génese dos objetos industriais, pela sociedade Moderna que propõe um es􀆟lo de vida (Modern Style) e funcionalidades modeladoras dos hábitos do quo􀆟diano (Functional Style), hoje vistas como constritivas e impositivas na vivência das pessoas. Sendo hoje claro portanto, que a globalização, e a uniformização das ‘necessidades’ para um consumo generalizado, é uma consequência do Modernismo, e estão de facto em acordo com os mais profundos receios de Ruskin, já em meados do séc. XIX. Sendo que uma das formas de sustentabilidade é prolongar o tempo de vida dos objetos, e portanto não deixar que os objetos caiam em desuso evitando a sua substituição, propõe-se estudar a possibilidade do seu uso estendido no tempo porque constantemente atualizável