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O Lobo-ibérico (Canis lupus signatus Cabrera, 1907) encontra-se, em Portugal nas regiões fronteiriças dos distritos de Viana do Castelo e de Braga, em Trás-os-Montes e parte dos distritos de Aveiro, de Viseu e da Guarda. Podem-se considerar duas subpopulações: uma a norte do rio Douro, em continuidade com a população espanhola e outra a sul daquele rio, muito isolada e com elevado nível de fragmentação. Estatuto de conservação: em perigo (Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, 2005); legislação nacional especifica (Lei n.º 90/88, de 13 de agosto e Decreto-Lei n.º 139/90, de 27 de abril (revogado) e DL n° 54/16, de 25 de agosto), que lhe confere o Estatuto de Espécie Protegida. Em áreas onde as presas naturais abundam, os prejuízos provocados pelo lobo nos efetivos de produção são pequenos ou quase inexistentes. A principal causa de conflito é, na regido de intervenção correspondente ao distrito da Guarda, a predação exercida pelo lobo sobre efetivos de produção e os prejuízos económicos daí resultantes.
Os hábitos alimentares de uma população estão diretamente relacionados com a saúde, bem estar e constituição física dessa mesma população. Embora em Portugal se observe um predomínio da dieta mediterrânica, os hábitos alimentares variam entre populações e entre famílias de uma determinada população, dependendo da tradição, da cultura, da educação e do rendimento das famílias. Contudo, ao longo do período de frequência do ensino superior, os alunos vão alterando os hábitos alimentares que predominam em ambiente doméstico. Tendo em consideração que a Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESA/IPCB) tem em funcionamento o curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar (NHQA), procurou-se, através deste estudo, caracterizar os hábitos alimentares dos alunos da ESA/IPCB em ambiente doméstico, de modo a, numa fase posterior, avaliar a alteração de hábitos alimentares no final da frequência do ensino superior. Para tal realizou-se um questionário dirigido aos alunos, que decorreu na 2ª feira e 3ª feira, sobre a alimentação realizada em casa da família, no sábado anterior. Do conjunto de resultados obtidos, 171 questionários válidos, podemos concluir que a maioria dos alunos da ESA/IPCB, em ambiente familiar, faz as quatro refeições tradicionais - pequeno almoço, almoço, lanche e jantar. Contudo verifica-se que 15% dos alunos não tomaram pequeno almoço e 30% não lancharam. Observou-se um baixo consumo de sopa, apenas 38% dos alunos comeram sopa ao jantar e 16% dos alunos comeram sopa almoço, assim como baixo consumo de vegetais e fruta, o que indicia um afastamento da dieta mediterrânica.