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Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em Design, Comunicação e Produção Audiovisual

Contém ref. bibliográficas

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Design Gráfico

Documento disponível na Biblioteca da ESART

O termo design é um elemento fulcral, considerado uma interface social e cultural que, estabelece a mediação entre pessoas e marcas, empresas ou objetos quotidianos, no modo como informa, orienta, comunica e persuade comportamentos e ações. Deste modo, o design é considerado importante pois cria o contexto, o processo de comunicação e a forma da mensagem, no meio mais pertinente para determinado destinatário, promovendo a facilidade no acesso, a fruição da informação e a boa experiência de uso. Assim, este relatório de estágio tem como tema o design como interface tornando-se um estudo fulcral para a compreensão da perspetiva do design enquanto parte ativa do processo de criação de um projeto de design, bem como das agências enquanto intermediárias do cliente com o projeto final. Este estudo tem como objetivo responder às solicitações da empresa, de acordo com o briefing e nas existentes, procurando assegurar a qualidade no design; gerir a informação e adequar os dados de modo a assegurar um bom resultado para a inCentea e os respetivos clientes e seus públicos e desenvolver projetos concretos em diferentes meios, adaptando processos e procedimentos às necessidades de design para cada caso. O tópico investigativo para este estudo surgiu com um elo de ligação a uma investigação relativa ao design interface, deste modo foram realizadas diversas pesquisas sobre o tema mencionado e uma análise pormenorizada de diversos projetos realizados ao longo dos meses de estágio na empresa inCentea M.I.. Com a conclusão da investigação pode-se verificar que muitos clientes põem os seus gostos pessoais acima dos interesses da eficácia da comunicação corporativa, sendo prática comum na empresa a validação destes gostos, para não comprometer a conclusão do trabalho ou o arrastar do projeto. Assim, é importante demonstrar os contributos que os conteúdos do cliente e do público condicionam o design enquanto “interface” aqui destacado pelos briefings incompletos e pela falta de feedback construtivos e críticos, com resultados negativos para a equipa de design.