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Contém referências bibliográficas
Dissertação de mestrado apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Atividade Física.
A presente investigação tem como objetivo avaliar a intensidade e os aspetos tático-técnicos do treino de futebol, procedendo à comparação entre os exercícios sob forma jogada versus exercícios convencionais específicos de preparação. A amostra foi constituída por doze (12) futebolistas do género masculino, com uma idade média de 25,0±2,79 anos. Os exercícios avaliados foram o Gr+2 vs 2+Gr; o Gr+4 vs 4+Gr e um exercício convencional específico de preparação (ECEP). A intensidade dos exercícios foi avaliada através da monitorização da FC (FCPICO e FCMÉD) e da perceção subjetiva de esforço (PSE). A análise dos aspetos tático-técnicos foi realizada com base nos indicadores utilizados por Garganta (1997) e Maçãs (1997). Os dados obtidos foram tratados através do programa S.P.S.S., versão 19.0. Recorreu-se, numa primeira fase à estatística descritiva Na análise inferencial, para a comparação da localização das variáveis estudadas recorremos ao teste de Wilcoxon para duas amostras emparelhadas. Adotou-se um nível de significância de p≤0,05. Como principais resultados verificamos que não existiram diferenças significativas entre o ECEP e o Gr+2 vs 2+Gr, 10 ABORDAGENS SOBRE O TREINO DESPORTIVO não podendo dizer o mesmo entre os JR (jogos reduzidos) e entre o Gr+4 vs 4+Gr comparado com o ECEP. Quanto aos valores de PSE, não verificámos diferenças significativas entre o ECEP e o Gr+2 vs 2+Gr, não podendo dizer o mesmo na comparação entre os JR e entre o ECEP com o Gr+4 vs 4+Gr. Relativamente aos aspetos tático-técnicos, comparando entre os dois JR existiram diferenças estatisticamente significativas no número de remates, desarmes e tempo posse de bola. Ao analisarmos o ECEP existiu um maior número de passes, remates e tempo de posse de bola comparativamente aos JR. A ação tático-técnica de desarme não obteve qualquer valor, visto que não possuía a mesma no exercício, sendo esta uma desvantagem. Contudo, ocorreram diferenças estatisticamente significativas relativamente ao número de passes, remates, desarmes e tempo posse de bola. Utilizando uma metodologia com JR, esta apresenta algumas vantagens relativamente ao treino convencional, nomeadamente ao nível das ações tático-técnicas em que existe sempre a presença de um adversário, tornando o exercício mais próximo ao jogo real, com níveis de intensidade altos para manter ou melhorar a condição física.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-26087TFCEAA.