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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Contrabaixo) e Música de Conjunto
O presente trabalho surge no âmbito do Mestrado em Ensino da Música, variante de Instrumento (contrabaixo) e Música de Conjunto orientado pelo Doutor Adriano Aguiar, docente na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco e pela Mestre Cooperante Cátia Góis Santandreu, docente no Conservatório Regional de Setúbal. Trata-se de uma reflexão da prática pessoal, onde foram introduzidos para além dos conteúdos programáticos da escola, novos elementos como a criatividade, a improvisação e a tecnologia multimédia musical no ensino de Contrabaixo no Conservatório Regional de Setúbal onde leciono. Nesta disciplina estão inscritos quatro alunos que frequentam o 1º, 2º, 3º e 5º grau do ensino básico articulado. Este trabalho foi desenvolvido durante a prática do ensino do instrumento no ano letivo de 2021/2022, onde se refletiram aspetos relacionados com a prática do ensino do contrabaixo tomando em consideração os elementos físicos, os recursos, os métodos, o programa curricular, as planificações das aulas, os critérios de avaliação, as atividades extracurriculares e a tomada de consciência em escolher os elementos mais importantes à motivação e evolução académica dos alunos. Para desenvolver este trabalho e aplicar os novos elementos extraprograma como a criatividade, improvisação e tecnologia multimédia para complementar a pedagogia do ensino do contrabaixo atrás referida, foi escolhido um aluno-chave do 1º Grau X do ensino articulado, em virtude de apresentar as características necessárias aos resultados pretendidos e de não ter quaisquer conhecimentos anteriores do instrumento e da sua pedagogia. É hoje reconhecido que o ensino instrumental tem muito a lucrar com as práticas criativas, onde se inclui a improvisação, permitindo uma maior integração, pois desenvolvem mais facilmente o discurso musical e a sua apreensão. Tocar um instrumento, conforme resulta da evidência científica, constitui um ato humano de grande complexidade. Implica, desde logo, a mobilização de um conjunto de várias competências em sincronia: auditivas, expressivas, motoras, performativas e de prática de leitura. Este facto obriga a um elevado esforço de estudo e prática individual com inúmeras repetições, persistência e vontade de corrigir o erro. Para além disto, o estudante de um instrumento musical enfrenta ainda grande ansiedade pela exposição pública em audições e concertos. Este conjunto de competências e dificuldades é, assim, bem elucidativo da importância da motivação na aprendizagem de um instrumento musical. O presente estudo tem como objetivo propor estratégias de motivação na aprendizagem de um instrumento musical em alunos do Ensino Básico Articulado, do CRS, tendo por base um questionário a professores e alunos, e a perspetiva de algumas teorias, do desenvolvimento e processos geradores da improvisação, da criatividade e da autodeterminação. Para tal, importa destacar o papel da improvisação e do apoio das tecnologias multimédia no desenvolvimento da criatividade e entusiasmo dos alunos. Para avaliar o nível de motivação, será utilizada a versão portuguesa de um instrumento de medida multidimensional, construído sob a perspetiva da Teoria da autodeterminação: o Intrinsic Motivation Inventory. Os participantes são 4 alunos de contrabaixo do Conservatório Regional de Setúbal, com idades compreendidas entre os dez e os catorze anos.