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A inseminação artificial em abelhas é uma técnica muito delicada e específica. Foram necessários muitos anos de pesquisa e investigação para conseguir ultrapassar as barreiras que lhe foram surgindo, até chegar a nós. A inseminação artificial é fundamental para a selecção e melhoria genética a abelha, uma vez que supõe controlo da ascendência. Não é difícil o controlo da linha mãe, mas sim o da linha pai, pois o acasalamento realiza-se durante o voo e cada rainha acasala com vários zângãos. O conhecimento da anatomia e da genética da abelha, combinado com o desenvolvimento dos equipamentos, técnica e cuidados a ter durante e após a inseminação, oferecem um excitante futuro no que diz respeito às abelhas.
Neste artigo iremos falar das operações necessárias à inseminação artificial, desde a colheita de esperma, à preparação da rainha e à inseminação propriamente dita. Apenas os zangãos sexualmente maduros são utilizados na inseminação. É necessário induzir a eversão do endófalo e consequente ejaculação. Cada zangão fornece em média 1 mm3 de esperma, embora sejam necessários 8 mm3 para assegurar a vida reprodutiva da rainha. A rainha sexualmente madura é colocada no suporte de contenção e anestesiada. O ponto mais importante é fazer a injecção do esperma nos oviductos, por detrás da válvula vaginal.