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Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27287TFCNHQA.
Portugal regista forte tradição de consumo de frutos frescos e existem fortes indicações dos benefícios do consumo de fruta para a saúde. Apesar disso, o consumo de fruta na restauração é baixo o que poderá estar associado não só à facilidade de consumo de sobremesas, geralmente preferida pelos consumidores, mas também ao facto de não se valorizarem os frutos da época e da região nos menus. No caso dos pêssegos, a indevida maturação reflete-se na qualidade, pois tratando-se de frutos sensíveis ao manuseamento, têm de ser colhidos com uma dureza elevada, entre 7 kg.0,5 cm-2 e 5 kg.0,5 cm-2, permitindo o manuseamento inerente à pós-colheita. Mas, a maturação de consumo (ready to eat) prossupõe uma dureza mais baixa, entre 3 kg.0,5 cm-2 e 1 kg.0,5 cm-2. O presente estudo teve como objetivo avaliar a evolução da qualidade dos pêssegos em ambiente doméstico. Utilizou-se a cv. ‘Sensation’ e colheram-se, no mesmo dia, frutos correspondentes a diferentes graus de maturação de acordo com o aspeto visual. Posteriormente, constituíram-se 3 lotes de 60 frutos, nomeadamente, lote de maturação ideal (dureza 6,7 kg.0,5 cm-2), lote de maturação intermédia (7,5 kg.0,5 cm-2) e lote considerado muito verde (7,8 kg.0,5 cm-2). Cada lote foi repartido em 6 sub-lotes de 10 frutos semelhantes entre si, sendo o primeiro analisado na data de colheita e os restantes analisados após 2, 4, 6, 9 e 11 dias. No dia da colheita foi avaliada a cor e peso inicial de todos os frutos constituintes dos sub-lotes. Para cada sub-lote, após o período correspondente, foi reavaliado peso e a cor de cada fruto e determinada a dureza, TSS e acidez. Em ambiente doméstico a dureza ideal de consumo atingiu-se no final de 3 a 4 dias para o lote de maturação ideal, após 5 a 6 dias para o lote intermédio e após 8 a 9 dias para o lote de maturação muito verde.