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Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciatura em Design de Interiores e Equipamento

Contém ref. bibliográficas

Este documento surge no âmbito da realização do Projeto Final de Licenciatura de modo a obter o grau de licenciada, na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Visa retratar a temática da reabilitação de um espaço histórico antigo, localizado no Norte de Portugal, no concelho de Fafe e freguesia de Fareja. A aldeia de Fareja ergue-se num meio tipicamente rural, englobando em si muita história e património regional, cruzando o passado com o moderno. É ponto de encontro entre três concelhos, Guimarães, Fafe e Felgueiras. Num período em que noções como sustentabilidade e reaproveitamento estão em constante crescimento, é necessário, e cada vez mais recorrente, proceder-se a reabilitações, restaurações e recuperações (dentro da área do design de interiores), partindo do existente e proporcionando uma nova identidade. Este projeto da vertente do design de interiores consiste na reabilitação de um antigo anexo, agregado a um Convento de 1746, convertendo-o em alojamento local turístico (neste caso de tipologia T1), apontando à introdução de novas dinâmicas na aldeia, bem como de gerar novas experiências. Atualmente, a construção encontra-se desocupada, sendo necessário o restauro de toda a estrutura de madeira existente, visto que possui mais de 300 anos. A proposta consta no aproveitamento dos dois pisos, que serão constituídos por uma sala de estar, uma cozinha, um quarto e uma casa de banho, inserindo conceitos de ‘open space’. Procura-se o dinamismo do espaço, bem como a atração turística de forma a conceder um maior conhecimento da identidade cultural do local, assim como da região, permitindo informações relativas a tradições da aldeia, a ainda materiais naturais característicos da mesma. Toda a proposta abrange conceitos base: tradicionalismo, contemporaneidade, rusticidade e conforto, apontando assim para um projeto sustentável e funcional, que, uma vez implementado, tornará possível o desenvolvimento turístico e económico da aldeia e região.