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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Trompete) e Música de Conjunto
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Trompete) e Música de Conjunto
A primeira parte do presente Relatório de Mestrado em Ensino de Música contempla uma síntese das atividades letivas das disciplinas de Trompete e de Classe de Conjunto, que integraram a unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, no ano letivo de 2020/2021. O estágio decorreu no Conservatório Regional de Música Dr. José de Azeredo Perdigão, em Viseu. Apresenta-se uma contextualização da cidade e do Conservatório, uma breve caracterização dos alunos das referidas disciplinas, bem como a descrição das práticas educativas desenvolvidas ao longo do ano letivo e uma reflexão crítica final. Na segunda parte do referido relatório, desenvolve-se um plano de investigação baseado em estudos de casos múltiplos, tendo em vista testar a eficácia pedagógica dos exercícios de buzzing no aperfeiçoamento da embocadura. A embocadura compreende o uso do sistema músculo-esquelético facial em contacto com o bocal ou boquilha dos instrumentos de sopro aquando da prática musical. Uma boa embocadura permite que o instrumentista domine a passagem do fluxo de ar, responsável pela vibração, pela qualidade sonora, pelo registo pretendido, sem causar danos no sistema músculo-esquelético que mobiliza. A embocadura inadequada acarreta prejuízos, não só a nível de execução, mas também a nível de lesões físicas e de eventuais problemas psicológicos no instrumentista. Nos instrumentistas de metal, o som é produzido através da vibração labial, sendo o instrumento apenas um amplificador das referidas vibrações. Os exercícios de buzzing (vibração labial) são considerados por muitos autores uma ferramenta benéfica na formação da embocadura, permitindo trabalhar simultaneamente todos os componentes intervenientes na prática instrumental. Para a consecução do objetivo apresentado, foi proposto aos alunos um guia de exercícios, que inclui uma tabela de apoio ao estudo. A evolução do desenvolvimento da embocadura foi aferida através de um teste inicial, um teste intermédio e um teste final à embocadura, elaborado por Colson (1998), complementado com questionários aos intervenientes na investigação. Os resultados foram objeto de análise qualitativa e quantitativa, no sentido de compreender o contributo desta prática no desenvolvimento da embocadura nos trompetistas. A referida análise permitiu concluir que dos oito casos em estudo, houve melhorias significativas em três casos, melhorias menos evidentes em dois, dois casos sem evidência de evolução (positiva ou negativa) e um caso inconclusivo.