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Com o objetivo de avaliar a possibilidade de utilização da melancia (Citrullus lanatus) na alimentação de ruminantes caracterizou-se o fruto do ponto de vista nutricional e formulou-se um regime alimentar para ovelhas em lactação. A melancia apresenta elevados teores em PB (14,47%MS ±4,54) e NFC (53,80%MS ±8,89) e baixos teores em MS (3,80% ±1,62), NDF (20,63%MS ±2,80) e ADF (18,39%MS ±2,93). Utilizando a técnica do Quadrado de Pearson, acertámos uma mistura para 45,01%MS constituída por 54,3% melancia + 45,7% feno de aveia. As necessidades diárias de uma ovelha com 70kg de peso vivo a produzir 1,3 kg de leite por dia com 7% de gordura são as seguintes: EM 19,07MJ/dia; PB 183,6g/dia; RDP 148,6g/dia; UDP 35,0g/dia; EE≤98,0g/dia; NDF≥784,0g/dia; NFC≤705,6g/dia; CIMS 1,96kg/dia. Utilizando a mistura como alimento base mais 100g de alimento composto distribuído na ordenha, elaborou-se um regime alimentar (1,8694kgMS/dia de mistura e 0,0906kgMS/dia de alimento composto) que satisfaz as necessidades em EM 19,48MJ/dia, PB 229,47g/dia, RDP 150,62g/dia, UDP 78,85g/dia, EE 46,99g/dia, NDF 791,04g/dia e NFC 752,03g/dia sem ultrapassar a CIMS. Conclui-se que a melancia pode ser utilizada na alimentação de ovelhas quando misturada com feno de aveia. É uma solução alimentar interessante em setembro/outubro quando há carência de pastagem.
A Quinta da Sr.ª de Mércules é uma exploração agrícola propriedade do Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior Agrária. Está localizada na Beira Interior Sul – Concelho de Castelo Branco. Nos 167 ha que a constituem existem, maioritariamente, terrenos de sequeiro e algumas áreas de regadio. A cultura predominante na Quinta é o olival tradicional. Nas zonas baixas foram instalados prados de regadio e pomares. Também se fazem culturas forrageiras de Outono/Inverno e de Primavera/Verão. Para a rega destas últimas é utilizada a água armazenada nos diversos poços e nas três charcas para rega existentes na Quinta. Entre a fauna rica e diversificada que se pode encontrar na Quinta da Sr.ª de Mércules incluem-se algumas espécies piscícolas. Com o objectivo de informar sobre as espécies piscícolas existentes, foram verificadas as três charcas e os poços da Quinta (Figura 1) tendo sido encontradas três espécies piscícolas diferentes. Na charca grande (Charca B) localizada na zona Este da Quinta (39º49’27,89’’N; 07º26’57,92’’O), foram identificados achigãs (Micropterus salmoides) e gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). As duas charcas mais pequenas, Charca A localizada à entrada do Parque Florestal do lado direito (39º49’34,03’’N; 07º27’49,34’’O) e Charca C localizada por detrás do Parque de Máquinas à direita da estrada que dá acesso ao Edifício Principal (39º49’22,25’’N; 07º27’26,44’’O), estão povoadas com gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). Em alguns poços, Poço 1 localizado no extremo Norte da Quinta (39º49’43,37’’N; 07º27’24,75’’O), Poço 2 localizado no parque à frente da Vacaria (39º49’33,36’’N; 07º27’17,49’’O), Poço 3 localizado atrás do Picadeiro (39º49’22,70’’N; 07º27’09,71’’O) e Poço 4 localizado num parque próximo das estufas (39º49’31,42’’N; 07º27’09,88’’O), foram encontrados pimpões (Carassius carassius). Os vários locais onde existem peixes estão identificados na figura 1 e de cada uma das espécies encontradas foi feita uma descrição detalhada. No âmbito deste trabalho foram produzidos três posters, documentos elaborados com o objectivo de divulgar de forma resumida, rápida e objectiva, as espécies piscícolas existentes.