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O presente artigo tem como objetivo caracterizar o processo de tomada de decisão de não reanimar nas Equipas de Emergência Médica Intrahospitalares, elegendo como ponto nuclear de pesquisa o papel do enfermeiro, do doente e/ou família neste processo, bem como as diretivas antecipadas de vontade, que benefícios/ implicações na tomada de decisão. Para a realização deste estudo de investigação recorreu-se à revisão sistemática da literatura, com o horizonte temporal de janeiro de 2005 a novembro de 2015. Para a seleção dos artigos foram definidos critérios de inclusão e exclusão bem como, descritores de pesquisa, utilizando o método PICOD. Pesquisando a partir de bases de dados de texto integral e de referência, foram incluídos 9 artigos dos quais 2 de natureza qualitativa e 7 de natureza quantitativa. Com este trabalho ficou explicita a necessidade de definir normas de orientação, para que os profissionais de saúde tenham clara noção do referencial de atuação ética e legal em doentes terminais, implementando boas práticas no que se refere à suspensão ou abstenção de tratamentos desproporcionados. As decisões antecipadas de vontade (a seu comunicação deve ser semelhante ao consentimento informado) e o envolvimento dos enfermeiros nessas decisões devem ser incluídos. Só desta forma a Decisão de Não Reanimar (DNR) é considerada uma prática digna, enquadrada na visão da ortotanásia.
Relatório de Prática Clínica apresentado à Escola Superior de Saúde Dr.º Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Cuidados Paliativos, realizado sob a orientação científica da Doutora Ana Paula Gonçalves Antunes Sapeta, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.