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Pesquisa de recolha documental realizada pelo Prof. Doutor Ernesto Candeias Martins nos anos 2010/2011
Este artigo apresenta a validação de um modelo numérico para o estudo da resposta dinâmica não-linear de T-stub’s, desenvolvido com o software ABAQUS. O T-stub é usado no “método das componentes” para definição da resposta das componentes que mais contribuem para a ductilidade de ligações metálicas aparafusadas, nomeadamente a chapa de extremidade em flexão. O comportamento numérico do T-stub é validado recorrendo aos resultados obtidos em ensaios experimentais sob regime quase estático e também sob carregamentos dinâmicos de curta duração. Neste estudo são considerados T-stub’s soldados com banzos de espessura 10 e 15 mm em aço S355 e parafusos de dimensão M20 e de classe 8.8. O modelo numérico inclui a representação dos efeitos de possíveis taxas de deformação elevadas, com base na caracterização do material a partir de testes de Split Hopkinson Bar em compressão com uma taxa de deformação de 600 s-1.
The “T-stub” model is used in Eurocode 3 – part 1.8 as part of the “component method” for the representation of steel connection’s tension zone and is usually responsible for providing ductility to the connection. Looking forward to establish the “T-stub’s” maximum displacement capacity, fracture simulation of steel elements is here explored following “element deletion” technique for a given level of ductile damage. Material softening and triaxial stress state dependency are assessed based on finite element analysis of common uniaxial tension tests. Numerical model describing the “T-stub” behaviour and displacement capacity are compared against experimental tests of statically loaded “T-stub” specimens with thicknesses of 10 and 15 mm. Based on the calibrated FE model for monotonic loading, the behaviour of this tensile component is evaluated for impulsive loading regimes. The material behaviour is improved to take into account the possible development of elevated strain rates based on results from Split-Hopkinson Bar tests, through the incorporation of the Johnson-Cook’s elevated strain rate law for material strain-hardening description.
Foi objectivo deste estudo determinar a frequência de isolados de E. coli produtores de β-lactamases de largo espectro (ESBLs) tanto em infecções nosocomiais como da comunidade, e avaliar a susceptibilidade aos antibióticos entre as estirpes produtoras e não produtoras de ESBLs. Dos 131 isolados investigados apenas 9 (6.8%) se enquadraram nos critérios definidos pelo CLSI para screening de ESBLs, e a sua presença foi confirmada por Etest ESBL. Estes isolados provieram maioritariamente de infecções da comunidade em doentes com idade avançada e história de hospitalização prévia. A maioria (66.6%) mostrou resistência simultânea aos β-lactâmicos estudados, às quinolonas e aos aminoglicosídeos.
Dissertaçäo de Mestrado em Ciências da educaçäo
É sabido que num mesmo país a prevalência de S. aureus meticilina-resistentes (SAMR) varia substancialmente de um hospital para outro. De modo a compreender a epidemiologia e a resistência aos antibióticos dos isolados SAMR no Hospital S. Teotónio – Viseu, conduzimos um estudo retrospectivo (2000-2001) através da análise da base de dados do laboratório (MODULAB IZASA), que permite obter dados demográficos acerca dos pacientes, e padrões de resistência dos isolados de S. aureus. A identificação das estirpes foi efectuada com o sistema Vitek (bioMérieux, Marcy L’étoile, France) e galerias BBL+ (Beckton Dickinson, Cockeysville, Maryland, USA). Para a susceptibilidade antimicrobiana recorreu-se ao sistema Vitek e ao método de difusão de disco (Kirby-Bauer). Foram seguidas as guidelines interpretativas da NCCLS. Do total de 300 isolados de S. aureus estudados, 110 (37%) provieram de exsudados purulentos, 109 (36.1%) do tracto respiratório, 52 (17.3%) de sangue e 16 (5.3%) de pontas de catéter. A resistência global à meticilina foi de 46.7% (140/300). As amostras mais comuns a partir das quais se isolaram SAMR foram as secreções respiratórias (54.2%), seguidas pelos exsudatos purulentos (24.2%), hemoculturas (12.1%) e pontas de catéter (7.1%). Nos isolados invasivos a resistência à meticilina foi de 32.7%. As taxas de resistência dos SAMR a outros antibióticos foram as seguintes: 96.3% resistentes à ciprofloxacina, 92.7% à eritromicina, 91.7% à gentamicina, 86.3% à tetraciclina, 75% ao trimethoprimsulfamethoxazole e 54.8% à clindamicina. A taxa de multirresistência foi de 87%. Os isolados SAMR exibem altos níveis de resistência à maioria dos antibióticos, excepto à teicoplanina e vancomicina, que continuam a ser as principais armas terapêuticas nas infecções por SAMR, apesar do uso substancial de glicopéptidos ao longo de muitos anos. Concluímos que a prevalência de isolados SAMR é elevada (46.7%) no Hospital S. Teotónio, o que se correlaciona com um estudo anterior de hospitais portugueses (48-50%), e com resultados de países mediterrâneos como Espanha, Itália e França (30-50%). Contudo, contrasta fortemente com os países do norte da Europa como Alemanha, Suécia, Holanda e Dinamarca (<5%). Estes dados serão úteis para a nossa comissão de controlo da infecção.
Comunicação apresentada no 6.º Encontro Nacional de Protecção Integrada que decorreu em Castelo Branco, na Escola Superior Agrária do Instituto Poliécnico de Castelo Branco, de 14 a 16 de Maio de 2003, no âmbito do painel sobre Prunóideas.