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Os dados demográficos apresentados por diversas entidades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Eurostat, colocam Portugal como um país irreversivelmente envelhecido. O maior número de anos que as pessoas vivem deve ser acompanhado da preocupação constante de que vivam também melhor, com acesso a serviços que respondam às suas necessidades e que garantam a qualidade de vida. Objetivo Conhecer a influência do envelhecimento ativo (EA) na qualidade de vida (QV) da pessoa idosa (de acordo com o conhecimento produzido). Materiais e Métodos Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura, com base na seleção de 7 estudos, publicados no período temporal de 2015 a 2020.Resultados A qualidade de vida (QV) dos idosos, está associada a diversos determinantes, de que se salientam os recursos económicos, os apoios sociais e a habitação. Fatores como menos anos de escolaridade, ser dependente, viver isolado, a depressão e problemas económicos, contribuem para uma pior QV. Pessoas mais idosas, do género feminino, viúvas e que residem com os filhos, com menor nível de escolaridade, residentes em meio rural e com piores condições de habitação apresentam menor QV. Pessoas idosas de faixa etária mais baixa, independentes, com participação social ativa e com bons recursos financeiros apresentam melhor qualidade de vida. Os determinantes do EA que mais contribuem para uma melhor QV são: uma boa natureza económica, uma boa rede social com amigos, vizinhos e familiares e a adoção de comportamentos saudáveis. Constatou-se que muitos dos determinantes do EA estão interligados entre si. Conclusões O envelhecimento ativo tem significativa influência na qualidade de vida da pessoa idosa, sendo importante alterar os estereótipos pré-concebidos da sociedade, em relação ao envelhecimento, devendo ser encarado como uma etapa natural em que também existem novas oportunidades e descobertas.