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O efeito da doença "sooty blotch ou black blotch", causado pelo fungo Cymadothea trifolii Wolf (est:ado conidial: Polythrincium trifolii Kunze), na produtividade, foi investigado em quatro espécies de trevo: trevo morango (Trifolium fragiferam L. cv. palestine), trevo dos prados (Trifolium pratense L. cv. quinquelt), trevo branco (Trifolium repens L.) e Trifolium glomeratum L. Foi encontrada variação significativa no trevo dos prados e trevo morango; baixa variação no trevo branco e nenhuma variação na produtividade no T. glomeratum L.
As brássicas são cultivadas no mundo inteiro numa área superior a 2 milhões de ha, cabendo aos 15 países da Comunidade Europeia, cerca de 267.000 ha, num total de 422.000 ha para toda a Europa (F.A.O., 1992). Em Portugal mais do que em qualquer país da Europa, as plantas cultivadas do género Brassica têm um papel preponderante. A produção hortícola nacional é caracterizada pela grande produção e consumo de couves, sobretudo couve-lombarda, repolho, brócolo e couve portuguesa. O consumo de couves em Portugal é um dos mais elevados com cerca de 750.000 t/ano, o que corresponde a uma capitação de aproximadamente 75 Kg/ano (Portas e Costa, 1977). O maior consumo é da couve lombarda, próximo dos 42 Kg/hab./ano, seguido da couve portuguesa com cerca de 19 Kg/hab./ano. Rosa (1991) sugere que estas capitações são variáveis de região para região, podendo nalguns casos atingir valores mais elevados ou favorecer a couve portuguesa em detrimento da couve lombarda, coma acontece na regido de Trás-os-Montes. O míldio das crucíferas é uma doença causada pelo fungo Peronospora parasitica (Pers. ex Fr.) Fr. sendo bastante importante nas brássicas cultivadas em Portugal, já que existem condições favoráveis de temperatura e humidade para o seu desenvolvimento durante grande parte do ano. Integrado no projecto comunitário intitulado "The location and exploitation of genes for pest and disease resistance in European gene bank collections of horticultural brassicas" em que colabora a Secção de Horticultura do Departamento de Produção Agrícola e Animal (D.P.A.A.) do Instituto Superior de Agronomia (ISA), houve a necessidade de estudar o agente patogénico causador do míldio das crucíferas, o fungo Peronospora parasitica. Este estudo foi tema de dissertação final do Mestrado em Produção Vegetal sob a orientação do Professor Doutor António Almeida Monteiro. Aproveitando o trabalho de dissertação desenvolvido sobre o fungo responsável pelo míldio das crucíferas, pretende-se analisar no âmbito da teoria de Sistemas de Agricultura e na óptica de Ferris cit in Portas (1993) o subsistema Peronospora parasitica no sistema planta-fungo. A abordagem do tema utilizando a teoria dos sistemas é neste caso geral. Spedding (1979) considera a relação planta-fungo um sistema biológico. Este sistema só será relevante para a agricultura, se representar um subsistema da globalidade dos sistemas de agricultura. Neste artigo, é apresentada uma proposta para um modelo explicativo da interacção dos elementos numa geração de Peronospora parasitica e com base nela um diagrama de fluxos.
O vingamento da azeitona é o resultado dos processos vegetativo e reprodutivo que decorrem durante o ciclo bianual da oliveira. O factor genético tem uma grande importância, mas diversos trabalhos experimentais concluíram existir uma preponderância dos factores ambientais. Neste trabalho experimental, realizado durante dois anos consecutivos com árvores adultas, em safra, de `Cobrançosa', `Conserva De Elvas', `Cordovil De Castelo Branco', `Galega Vulgar' e Picual' cultivadas em sequeiro, determinou-se a qualidade da flor e o vingamento de frutos em autopolinização. Em resultado dos dois anos de observação, apreciaram-se diferenças significativas entre anos e entre cultivares. Também se confirmou ser a oliveira uma espécie vegetal com uma produção excepcionalmente elevada de grãos de pólen. A variabilidade nos resultados obtidos poderá estar associada com a rusticidade da oliveira e a sua capacidade de adaptação às oscilações típicas do clima mediterrânico.