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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música - Instrumento e Música de Conjunto
No âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Ensino de Música, na ESART – Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco, desenvolveu-se o presente relatório de estágio, entre 2017 e 2019. Este Relatório de Estágio divide-se em duas partes. A primeira parte diz respeito à Prática de Ensino Supervisionada, no instrumento de Tuba e Classe de Conjunto, Orquestra Sinfónica realizada entre setembro de 2017 e junho de 2018. Esta Prática decorreu no Conservatório Regional de Castelo Branco. A segunda parte diz respeito ao trabalho de investigação. O nosso estudo exploratório estudou a Importância dos exercícios de alongamento da mão direita no ensino da Tuba. Este estudo centra-se num aluno de iniciação de Tuba, da Banda da Covilhã, do distrito de Castelo Branco, no primeiro semestre de 2019. Realizámos também um inquérito junto de músicos de sopros - metais, assim como entrevistas a especialistas da área da música/tuba e da saúde. A ideia é contribuir para a redução das lesões decorrentes da prática. Consideramos que é um estudo pertinente no sentido em que nos encontramos no contexto de formação do professor de Tuba. A postura é essencial para uma eficiente e rápida produção e deve ser desenvolvida para evitar o aparecimento das lesões no instrumentista de Tuba. Este instrumento tem a especificidade de movimentar os cinco dedos da mão direita de forma cadenciada e contínua provocando uma grande repetição de movimentos. Os problemas que colocámos para o estudo são: Será que se pode evitar lesões na mão do Tubista através de alongamento durante e depois da prática musical, utilizando exercícios específicos? Como é que o aluno de iniciação se relaciona com a rotina de alongamento? Face ao problema colocado, definiram-se três questões de investigação: Quais as mais efetivas condições de utilização, pelo professor e pelo aluno dos exercícios de alongamento das mãos enquanto recurso e estratégia para evitar lesões? Qual o papel a adotar pelo professor na mediação da rotina de aplicação de alongamentos das mãos nas aulas de Tuba com o aluno? Quais as funções (preventivas ou outras) que o aluno atribui aos alongamentos das mãos durante e após as aulas de Tuba? O estudo conclui que, por um lado, os exercícios de alongamento da mão direita permitem, junto do aluno, ter uma melhor perceção de desconforto ou lesões que estejam ligadas à prática nomeadamente nos dedos e especificamente no dedo anular. Concluímos que o ideal é na prática regular aplicar quatro a seis exercícios, com uma duração de oito a dez segundos, durante e após a prática. Concluímos também que a moderação do professor é alavancadora para uma rotina que deveria ser uma prática pedagógica comum.