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Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Música - Violino.
Ser músico de uma orquestra requer “qualidades artísticas, humanas e sociais particulares”, e para “músicos desprevenidos, entrar numa orquestra é frequentemente um choque” (EOF, 2016, p. 1). Estas características, aplicadas aos violinistas, vão desde aptidões técnicas relacionadas com a execução no contexto de um grupo orquestral numeroso; qualidades musicais relacionadas com audição, estilo, integração no grupo e leitura à primeira vista; qualidades comportamentais e de atitude relacionadas com as relações interpessoais entre músicos e entre as diferentes hierarquias das orquestras, da responsabilidade, profissionalismo e humildade. A estas qualidades acrescenta-se a necessidade de conhecer o funcionamento do mercado, da oferta de emprego, bem como do meio de acesso a este emprego. Estas qualidades ganham particular relevância quando se verifica uma discrepância cada vez mais acentuada entre oferta e procura de emprego nas orquestras e na tipologia dos seus contratos que se têm vindo a tornar, tendencialmente, de curta duração, segundo entidades como o I. N. E.. A oferta de emprego para violinistas de orquestra em Portugal está reduzida a cerca de dezanove contratos de longa duração a cada três anos, somando cerca de 377 candidatos. No entanto, o crescente número de orquestras de projetos em Portugal tem vindo a aumentar o número de contratos a curto prazo. Torna-se, desta forma particularmente importante um formação completa e detalhada dos potenciais músicos de orquestra. No caso português as escolas profissionais de música tentam e, até certo ponto, conseguem oferecer esta formação, dado o número e ex-alunos seus que integram as orquestras nacionais. No sentido de melhor clarificar a abrangência desta formação, este trabalho define o perfil do músico de orquestras aos níveis técnico, musical, e comportamental a partir de uma revisão bibliográfica; e, seguidamente, expõe a oferta de emprego para violinistas de orquestra em Portugal, recolhido junto das orquestras nacionais que oferecem contratos de longa duração (um ano ou superior). Finalmente, apresenta um inquérito realizado junto dos alunos finalistas de violino de cinco escolas profissionais de música que compila toda a informação recolhida. Deste processo foi possível definir o aluno de violino da escola profissional como conhecedor de grande parte das características técnicas, musicais e comportamentais inerentes à profissão de violinista de orquestra. Por outro lado, verificou-se ser um grupo de alunos pouco conscientes do que é o mercado de trabalho das orquestras portuguesas e como aceder a este mercado. Foi possível constatar que a qualidade da formação dos alunos poderá estar mais intimamente relacionada com a sua variedade de experiências do que com a duração dos seus estudos nas escolas profissionais.
O presente relatório de estágio inclui, em primeiro lugar, uma descrição da Prática de Ensino Supervisionada realizada no ano letivo de 2019-2020, na Academia de Música de Lisboa. Numa segunda parte é estudada a temática da coesão no naipe orquestral, com vista à identificação de competências individuais a desenvolver, no contexto da aula de Violino, para que seja possível a coesão no naipe. A coesão de grupo é considerada uma característica marcante de grupos funcionais e eficazes, estando associada a uma série de benefícios para o grupo e seus elementos (Severt & Estrada, 2015). A prática orquestral pressupõe a coordenação técnica e musical da execução de vários músicos, pelo que se torna essencial um certo nível de coesão de grupo e de coesão sonora. Em cada um dos naipes de cordas ocorre, em regra, a execução de uma mesma parte musical, em simultâneo e em uníssono, por um grupo de instrumentistas. Assim, assume-se a coesão sonora como sendo fundamental para a criação de um som de naipe de qualidade. Nesta investigação, parte-se da convicção de que é importante o violinista possuir certas competências individuais que lhe permitam o ajuste do seu desempenho às necessidades do grupo. A hipótese defendida é de que essas competências poderão ser preparadas na aula de Violino, uma vez que a relação dual que se estabelece entre professor e aluno dotará o professor de uma capacidade privilegiada para orientar o aluno e aferir a sua evolução no que diz respeito à aquisição das competências essenciais para a inserção deste num naipe orquestral. Definem-se os conceitos de coesão de grupo e de coesão sonora, assumindo-se como vertentes da coesão de grupo aquelas indicadas por Severt e Estrada (2015) (vertentes interpessoal, do orgulho de grupo, social e da tarefa), e propondo-se como dimensões da coesão sonora o sincronismo, a afinação, a fusão e o equilíbrio. Através de um inquérito por questionário realizado a 124 violinistas e maestros com experiência em orquestra ao nível profissional ou académico em Portugal, foi possível perceber quais as dimensões da coesão de grupo apresentadas por Severt e Estrada (2015) que os músicos consideram relevantes no naipe orquestral e esclarecer a opinião dos músicos relativamente a certos aspetos da coesão sonora. Concluiu-se que todas as vertentes são relevantes, e que coexistem, no universo profissional e académico português, várias linhas de pensamento sobre certos aspetos da coesão sonora. Os resultados sugerem, também, que a coesão não estará a ser abordada de uma forma sistematizada e uniforme no contexto formativo. Por fim, apresenta-se uma série de competências individuais que o violinista deverá desenvolver para que seja possível a coesão no naipe e defende-se que a abordagem destas competências seria feita, idealmente, segundo uma perspetiva multidisciplinar que combine as aulas de Instrumento, Música de Câmara e Orquestra.
O presente relatório de estágio incide, primeiramente, sobre a unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, desenvolvida na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. É realizada uma contextualização do meio escolar, bem como de todos os componentes teóricos e práticos que o constituem. Depois realiza-se a caracterização do Aluno e da Classe de Conjunto em estudo, seguindo-se a descrição do desenrolar da prática em si e encerrando-se com uma reflexão sobre a mesma. Este relatório inclui uma segunda parte com um projeto cujos objetivos de investigação serão o aprofundar de conhecimentos sobre o Método Suzuki e verificar que tipo de impacto este pode gerar a nível de desenvolvimento musical nos alunos do Conservatório Regional de Setúbal. Foi realizada uma revisão literária sob o ponto de vista autores como Suzuki, Starr, Cannon, entre outros, onde se abordam temas técnicos e teóricos acerca da prática do violino em contexto individual e em conjunto. Foi realizada uma investigação que visa analisar o efeito da introdução do Método Suzuki no Conservatório Regional de Setúbal a diferentes níveis: didático (na disciplina de instrumento, pedagógico (ao nível da motivação e dinâmicas de aprendizagem) e cultural (ao nível da comunidade). Nesse sentido, recolheram-se dados de várias fontes, através da realização de entrevistas, à professora que introduziu o método no referido Conservatório e a dois grupos de ex-alunos, uns que estudaram segundo este método e outros que estudaram sob as orientações de outros métodos. Também foram recolhidos dados através da realização de um questionário a atuais alunos do Conservatório. De seguida, foram retiradas as conclusões da investigação que aparentam indicar a existência de benefícios na aplicação deste método que tem grande foco e incidência num ensino que promove a motivação e gosto dos alunos pelo violino e pela música numa idade bastante precoce.
O presente relatório de estágio integra, numa primeira parte, uma descrição da Prática de Ensino Supervisionada que foi realizada no ano letivo de 2021/2022, na Escola Profissional de Arte de Mirandela. Em segundo lugar é descrita a pesquisa realizada abordando o tema “A ansiedade durante o processo de transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior dos estudantes de música e aspetos inerentes”. O processo de ingresso no Ensino Superior não deve ser encarado como uma transição meramente académica, mas também como uma enorme mudança a nível pessoal e social dos jovens-adultos estudantes. Esta transição engloba, não só, a compreensão das consequências que as mudanças têm na vida do indivíduo, mas também as estratégias que este utiliza para uma maior ou menor adaptabilidade aos novos acontecimentos a que é submetido. Estão inerentes múltiplas exigências e desafios respeitantes à esfera pessoal, interpessoal e académica do aluno, exigências estas que podem ser intensificadas ou atenuadas por fatores externos como a família, pares, professores ou pelas próprias instituições de ensino. Desta forma, não se pode individualizar este processo apenas como respeitante ao aluno e às suas capacidades físicas, sociais e psicológicas por ser, também, abrangida uma panóplia de fatores externos que podem influenciar diretamente as decisões do jovem estudante e interferir no seu percurso académico. Assim sendo, nesta investigação, é definido o conceito de ansiedade e também explorada a forma como esta interfere na vida do jovem-adulto estudante de música, desde a sua frequência no Ensino Secundário até à transição para o Ensino Superior, tendo em conta todos os intervenientes mencionados anteriormente. Também são abordadas as expetativas dos alunos e estratégias de coping utilizadas pelos mesmos para lidar com a ansiedade. Através de inquéritos por questionário realizados a 16 alunos de cordas friccionadas do 12º ano das escolas profissionais e a 20 alunos do 1º ano de licenciatura provenientes do ensino profissional, foi possível confirmar a existência da experienciação de ansiedade pela maioria dos estudantes e, também, compreender de que forma esta afeta a sua vida (tanto pessoal como académica). Os resultados revelam algumas preocupações respeitantes ao seu bem-estar, tanto a curto como a longo prazo, e à forma como estes se encontram (ou não) devidamente preparados e informados para um processo que requer mudança e tomada de decisões significativas. Por fim, são apresentadas algumas sugestões (1) às instituições de ensino para que esta temática seja mais desenvolvida e devidamente exposta na sua comunidade; (2) às famílias para que se envolvam no percurso académico dos seus educandos, de forma a que estes se sintam apoiados e confortáveis em pedir apoio quando necessário; e (3) aos próprios alunos para que deem o passo necessário e crucial à obtenção de ajuda.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Violino) e Música de Conjunto
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Violino) e Música de Conjunto
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Violino) e Música de Conjunto
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Ensino de Música – Instrumento (Violino) e Música de Conjunto