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Honey is a sweet natural food product produced by honey-bees, characterized by high amounts of available sugars, manly, fructose and glucose, and is a rich source of amino acids, vitamins, minerals and other biologically active compounds. Compared to commercial sugar, honey has a lower glycaemic index (blood sugar levels are raised more quickly) due to its higher fructose content, and absence of trace minerals. Sugar profile (fructose, glucose, sucrose, maltose, turanose and trehalose) of 46 honey samples from Castelo Branco region were analysed by high performance anion-exchange chromatography pulsed amperometric detection (HPAEC-PAD) (Anjos et al., 2015). Fructose/glucose ratio ranges between 1.22 and 1.62 g/100 g of honey. Turanose and maltose were present in all samples, 1.91 to 3.78 g/100 g of honey and 0.48 to 2.14 g/100 g of honey, respectively. In 24% of honey samples, sucrose was present at levels lower than 2.9 g/100 g of honey (actual honey reference). Trehalose was identified only in the honey samples from Sabugal and Sertã Municipality. Sertã honey has higher amount of turanose. Glucose has the lower amount observed for Sabugal and Proença-a-Nova Municipality. Honey carbohydrate composition depends on the flower nectar collected by bees as well the regional climatic conditions. Our results suggest the carbohydrate profile could be a good indicator of honeys’ origin.
O mel é um alimento natural composto maioritariamente por hidratos de carbono (sobretudo frutose e glucose) e quantidades menores de proteínas, vitaminas, ácidos orgânicos e compostos fenólicos. Neste trabalho foi avaliado, para 49 méis da região de Castelo Branco, o teor de água, teor em hidroximetilfurfural (HMF), índice diastásico, pH e acidez livre, condutividade elétrica, perfil de açúcares, cor e atividade antioxidante. Foi efetuada a contagem de fungos no mel, sendo que 42 amostras apresentaram valores inferiores a 100 UFC/g e apenas uma das amostras apresentou contagem de 2500 UFC/g, o que é indicador de boas práticas de higiene por parte dos produtores da região. O teor de água e acidez livre encontram-se dentro dos limites legislados. Verificou-se que 4 amostras apresentam condutividade elétrica superior a 0,8 mS/cm e três amostras teores de HMF superior a 40 mg/kg. O rácio frutose/glucose varia entre 1,2 e 1,6 sendo que a trealose apenas foi detetada nos conselhos de Sabugal e Sertã, levantando a hipótese de que o perfil de açúcares pode ser um parâmetro diferenciador do mel. Observou-se que os méis mais escuros apresentam menor teor de maltose, e valores mais elevados de acidez, condutividade elétrica e atividade antioxidante. A análise em componentes principais revela que apenas os méis provenientes de Sabugal e Belmonte se diferenciam dos restantes, sendo, no entanto, necessário analisar mais amostras para validar estes resultados.
Em linha com o estilo de vida saudável, em Portugal, nos últimos anos o consumo de frutas aumentou. Os consumidores elegem a qualidade como o fator mais importante na escolha de produtos frescos, sublinhando a sua disponibilidade para pagar mais por produtos de melhor qualidade. Neste sentido, o setor hortofrutícola avança para tecnologias expeditas e não destrutivas para a determinação de índices de colheita, baseadas, por exemplo, em espetroscopia do visível e infravermelho próximo. Numa primeira fase, são definidos modelos quimiométricos de calibração que incluem parâmetros não destrutivos e destrutivos (geralmente os de referência). Assim, este trabalho tem como objetivo a definição de índices que caracterizam a data ótima de colheita de cereja ‘Prime Giant’. Para o efeito, durante a campanha de 2019, com início a 21 de maio e término a 11 de junho (nove datas de amostragem), seguiu-se a evolução de parâmetros referência de qualidade em 135 frutos, designadamente calibre, massa, cor (L*, a*, b*), firmeza (força a 5% de compressão), sólidos solúveis totais e acidez. Na data ótima de colheita, definida pelo produtor, esta cereja apresentava calibre de 22 mm, 12 g, parâmetros de cor com 32,09 (L*), 25,66 (a*) e 7,96 (b*) unidades, firmeza de 5 N, 21,15ºBrix e 0,17 g ácido málico 100 g-1. Posteriormente, serão definidos os modelos quimiométricos de calibração para determinação de colheita em cereja.