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Índice VL e Índice VL-ERVA : mais um trimestre e o futuro da produção de leite no continente português continua em risco.
Índice VL e Índice VL-ERVA : mais um trimestre e o futuro da produção de leite no continente português continua em risco.
Índice VL e Índice VL-ERVA : cada vez mais difícil a situação dos produtores de leite em Portugal.
Em Portugal, tal como noutros países da União Europeia, as fortes dificuldades financeiras que o setor do leite tem vindo a viver obriga a que os produtores tenham que optar por sistemas de produção cada vez mais eficientes. Alguns estudos feitos no nosso país indicam que os custos com a alimentação da vaca representam 56,7% a 71,3% do total de custos associados à produção de um kg de leite (Baptista et al., 2012; Sottomayor et al., 2012). Só o adequado maneio alimentar das vacas leiteiras, formulando ao mínimo custo mas satisfazendo todas as necessidades nutricionais do animal, pode ser a chave do êxito da exploração. A proporção do custo da alimentação sobre o custo total do leite produzido está dependente do sistema produtor não controla (maior custo) (Alqaisi et al., 2011). Assumindo que a maior utilização de forragens de boa qualidade (gramíneas e leguminosas) é uma boa opção para a alimentação de vacas leiteiras e ciente das dificuldades que os produtores de leite atravessam a Revista Ruminantes, com o apoio de outras organizações, dinamiza o Concurso Nacional de Forragens (CNF). Com esta iniciativa pretende-se conhecer e valorizar a qualidade das forragens, sob a forma de feno-silagem de erva, produzidas nas explorações em Portugal. Com este trabalho pretendeu-se apresentar e comparar com outros resultados publicados os valores obtidos para as amostras de feno-silagem de erva analisadas no Laboratório da Associação Interprofissional do Leite e Lacticínios (ALIP), durante os 3 primeiros anos do Concurso Nac onal de Forragens (2015, 2016 e 2017).
Em condições limitantes de disponibilidade hídrica, a figueira-da-índia (Opuntia ficus-indica) é utilizada como forragem alternativa podendo produzir mais de 10 t/MS/ha. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito que três suplementos alimentares (cladódios de figueira-da-índia (OFI), alimento composto comercial (CP) e farinha forrageira de milho (FM)) tiveram sobre o crescimento e o consumo de alimentos e de água de pequenos ruminantes alimentados com feno de consociação (F) como alimento forrageiro base (regime ad libitum controlado). Formularam-se regimes alimentares isoenergéticos. Utilizaram-se 24 borregas Merino Branco organizadas em grupos de 8 animais cada um, homogéneos em relação ao peso vivo e à idade. Cada grupo foi repartido em quatro subgrupos de 2 borregas cada um. O controlo da ingestão alimentar foi feito diariamente para cada um destes subgrupos e o controlo de peso vivo foi semanal e individual. Durante os 63 dias de ensaio, verificou-se que as borregas alimentadas com CP+F apresentaram maior GPD (p≤0,05) e maiores ingestões diárias de água, MS, MS/kgPV0,75, cinzas, NDF, ADF, PB, GB, TDN, EM e H2O (p≤0,05) e menor ingestão de NFC (p≤0,05). No regime alimentar OFI+FM+F verificou-se menor ingestão diária de MS, GB e H2O (p≤0,05). Não se encontraram diferenças entre os regimes FM+F e OFI+FM+F relativamente ao GPD, à ingestão de MS, NDF, ADF, PB, TDN e EM (p>0,05). Considera-se que a baixa concentração proteica dos regimes alimentares OFI+FM+F (85,54 gPB/kgMS) e FM+F (84,76 gPB/kgMS) (p>0,05) terá afetado o crescimento das borregas relativamente aos animais alimentados com CP+F (148,62 gPB/kgMS).
A UID IPCB-CERNAS é uma das unidades de investigação e desenvolvimento do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). A UID IPCB-CERNAS resultou da adaptação do polo do IPCB do Centro de Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (CERNAS-IPCB), unidade de investigação com financiamento plurianual da FCT, à realidade atual das Unidades de Investigação e Desenvolvimento do IPCB. Além do CERNAS-IPCB, são polos do CERNAS o CERNAS-IPC (Instituto Politécnico de Coimbra) e o CERNAS-IPV (Instituto Politécnico de Viseu). Com três polos de intervenção territorial, o CERNAS é um Centro de Investigação de âmbito regional e a UID IPCB-CERNAS beneficia desta intervenção territorial alargada a toda a Região Centro de Portugal. O CERNAS-IPCB desenvolve a sua atividade em três áreas de investigação: Ciências Agrárias; Ciência e Engenharia Alimentar; Ambiente e Sociedade. Na última avaliação internacional obteve a classificação de Muito Bom. Tem atualmente 24 investigadores, integrados e colaboradores.
Comunicação oral apresentada no I Workshop of the PASTORAL Project, que decorreu em Sotto del Real, Espanha.
Largemouth bass (Micropterus salmoides) is a very important fresh water fish in the Portuguese regional cuisine mainly in the countryside (Central region and north Alentejo). Because there’s no aquaculture industry, all eaten largemouth bass in Portugal are collected in large dams (Basins of Tejo and Guadiana rivers) and small irrigation dams. For decades, the Tejo River received environmental pollutants from non-point and point sources that included intensive agriculture, industrial entities, municipalities and nuclear power plant. The aim of this work was to evaluate some metals (Cd, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Pb, Zn) present on largemouth bass muscle tissue collected in the section of Tejo River that makes border between Portugal and Spain (TR) (N=9) and collected in three irrigation reservoirs (IR) located near Castelo Branco – Portugal (N=11). Individual were weighted and measured. Age was determined by examining fish scales, and sex determined by gonads observation. Samples for liver, dorsolateral muscle and tail muscle were collected from the right side of the fish. TR average weight 435.14g (±109.15), average length 278.33mm (±23.28), average K condition factor 1.98 (±0.09) and average age 3.11 years (±0,78) were similar (P>0.05) to IR average weight 410.84g (±137.71), average length 278.36mm (±31.13), average K condition factor 1.86 (±0.17) and average age 3.18 years (±0,60). Total mercury was determined in freeze-dried samples by atomic absorption spectrometry with thermal decomposition and gold amalgamation. For the other metal analysis, freeze-dried powders were mineralized with a mixture of HNO3 and H2O2, followed by ICP-OES quantification. Cd and Pb presented concentrations below LOQ (0.025 and 0.15mg.kg-1wet.weight, respectively) for all muscle samples. These values are below legal limits in EU (0.05 and 0.3mg.kg-1wet.weight, respectively). Average Hg levels are below legal limits (0.5mg.kg-1wet.weight) and muscle presented higher levels than liver. These contaminant levels indicate that are no contamination sources in the sampling sites. Cu, Cr, Fe, Mn and Zn are essential micronutrients. Their concentrations were not significantly different between dorsal and tail muscle and were higher in liver (P>0.05), with mean concentrations on muscle being, respectively: TR 0.16 (±0.07),
A melancia sem semente pode vir a ser um fruto popular para os consumidores portugueses se a produção for de elevada qualidade e rentável para os produtores. A Campina de Idanha-a-Nova apresenta excelentes características para a produção de culturas regadas em particular a melancia com semente, sendo já conhecida como uma região de excelência pela qualidade da sua produção neste fruto. Este trabalho resulta de um ensaio de produção de melancia sem semente ao ar livre, em camalhões, cobertura de solo e rega gota a gota, utilizando a cultivar (cv) Romalinda (cv. sem semente, triplóide) consociada em dois distintos compassos de plantação com a cv. Augusta (cultivar polinizadora, diploide). As modalidades consistiram de 2 repetições para camalhões de 4 linhas em que na Mod. I . a cv Romalinda e a cv Augusta se encontravam na proporção de 2:1 na linha( 50 plantas da cv. Romalinda e 25 plantas da cv. Augusta) e na Mod II. cada camalhão era constituído por uma linha da cv. Augusta intercalada com 2 linhas da cv. Romalinda (50 plantas da cv. Romalinda e 50 plantas da cv. Augusta) por camalhão. A análise da produção foi realizada escalonadamente, em três datas de colheita de julho a agosto, com 15 dias de intervalo. O ensaio foi realizado desde a sementeira à colheita e foram analisados os seguintes parâmetros produtivos: número de frutos; produtividade; peso dos frutos; espessura da casca; perímetro do fruto; altura e largura do fruto; grau brix; teores em matéria seca (MS), proteína (P), gordura (G) e matéria orgânica (MO). A adaptação da cv. sem semente foi excelente. Não se registaram diferenças significativas entre os parâmetros analisados e os compassos de plantação das modalidades ensaiadas. As plantas tiveram uma produção média de 3-4 frutos por planta; pesos médios entre 3,70kg e 4,20kg. O teor em açúcar foi aumentando da primeira para a última colheita atingindo valores médios de 11,53. Relativamente à composição química, a cultivar sem sementes apresentou valores mais elevados quanto à MS 6,23% (±1,34) (P>0,05), à G 0,29 % (±0,16) (P>0,05) e à MO de 92,47 % (±4,52) (P>0,05) e valor mais baixo de P (6,24 %MS ±1,28) (P<0,05). Conclui-se que a cv. Romalinda exibiu melhores características de produção quantitativa e qualitativamente do que a cv. Augusta sendo promissora como uma alternativa de produção tardia na região.
Pelas utilizações diversificadas que lhe estão associadas, o sorgo sacarino (Sorghum bicolor (L.) Moench) é uma cultura que tem vindo a receber assinalável atenção nos meios académicos. Apesar de em regra ser encarada como uma matéria-prima para a produção de biocombustíveis, nomeadamente bioetanol, a verdade é que a cultura e os seus subprodutos, designadamente a fração fibrosa da planta, apresentam a capacidade de ser utilizados com outros fins, nomeadamente na alimentação de ruminantes. O objetivo deste estudo foi comparar o valor nutritivo da silagem de bagaço de três cultivares de sorgo sacarino (Sugargraze, Sugar-T e 23402), com o valor nutritivo da silagem das mesmas cultivares processadas sem e com pré-fenação. Os resultados obtidos (% na MS) para as silagens de sorgo sacarino sem pré-fenação vs silagens de sorgo sacarino com pré-fenação vs silagens de bagaço de sorgo sacarino foram, respetivamente, os seguintes: MS 23,23% (±2,045) vs 26,52% (±1,233) vs 28,56% (±4,115) (P<0,05); PB 6,47% (±0,589) vs 5,96% (±0,164) vs 4,81% (±0,392) (P<0,05); GB 1,11% (±0,084) vs 1,01% (±0,096) vs 0,86% (±0,041) (P<0,05); NDF 55,05% (±2,613) vs 54,39% (±0,638) vs 74,53% (±1,283) (P<0,05); ADF 31,16% (±1,530) vs 31,76% (±0,725) vs 45,46% (±1,073) (P<0,05); ADL 3,22% (±0,497) vs 3,39% (±0,708) vs 4,87% (±0,474) (P<0,05); Cinzas 4,41% (±0,437) vs 4,33% (±0,489) vs 3,17% (±0,263) (P<0,05); Digestibilidade da MO 59,25% (±1,584) vs 59,40% (±1,708) vs 48,32% (±0,988) (P<0,05). Estes resultados levam-nos a concluir que as silagens de bagaço de sorgo sacarino apresentam valores de PB, GB e Digestibilidade da MO mais baixos (P<0,05) e valores de NDF, ADF e ADL mais elevados (P<0,05). No entanto, parecem apresentar valor nutritivo adequado para serem utilizadas na alimentação de ruminantes. Serão necessários estudos futuros para avaliar o efeito da utilização deste subproduto na produção de leite e carne.
Com este trabalho pretendeu-se avaliar a quantidade e a qualidade da lã de um núcleo de 74 ovelhas de raça Merino Branco, adquiridas pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco em diversas explorações localizadas na Região Agrária do Alentejo.
A ausência de estudos científicos recentes na área das lãs e a fraca valorização comercial dessa produção convertem-na numa actividade marginalizada, ainda que inevitável. As lãs finas de alta qualidade têm uma grande procura nos mercados internacionais. É por isso premente a realização de um levantamento sistematizado da qualidade da lã produzida em Portugal e a identificação de boa bases genéticas. Pretende-se a identificação exacta da quantidade e qualidade das lãs produzidas em Portugal tomando como base os dados recolhidos nos três locais de concentração (Évora, Beja e castelo Branco) e no sistema de classificação utilizado oficialmente em Portugal.
O desenvolvimento deste trabalho objectiva a identificação do potencial produtivo nacional para este tipo de fibras, designadas por FINAS, concorrencial em procura de outras fibras animais como a Mohair e a Caxemira.
Com o objetivo de avaliar a possibilidade de utilização da melancia (Citrullus lanatus) na alimentação de ruminantes caracterizou-se o fruto do ponto de vista nutricional e formulou-se um regime alimentar para ovelhas em lactação. A melancia apresenta elevados teores em PB (14,47%MS ±4,54) e NFC (53,80%MS ±8,89) e baixos teores em MS (3,80% ±1,62), NDF (20,63%MS ±2,80) e ADF (18,39%MS ±2,93). Utilizando a técnica do Quadrado de Pearson, acertámos uma mistura para 45,01%MS constituída por 54,3% melancia + 45,7% feno de aveia. As necessidades diárias de uma ovelha com 70kg de peso vivo a produzir 1,3 kg de leite por dia com 7% de gordura são as seguintes: EM 19,07MJ/dia; PB 183,6g/dia; RDP 148,6g/dia; UDP 35,0g/dia; EE≤98,0g/dia; NDF≥784,0g/dia; NFC≤705,6g/dia; CIMS 1,96kg/dia. Utilizando a mistura como alimento base mais 100g de alimento composto distribuído na ordenha, elaborou-se um regime alimentar (1,8694kgMS/dia de mistura e 0,0906kgMS/dia de alimento composto) que satisfaz as necessidades em EM 19,48MJ/dia, PB 229,47g/dia, RDP 150,62g/dia, UDP 78,85g/dia, EE 46,99g/dia, NDF 791,04g/dia e NFC 752,03g/dia sem ultrapassar a CIMS. Conclui-se que a melancia pode ser utilizada na alimentação de ovelhas quando misturada com feno de aveia. É uma solução alimentar interessante em setembro/outubro quando há carência de pastagem.
Neste trabalho apresentam-se alguns resultados com a caracterização nutricional de 5 ecótipos e 2 variedades de figueira-da-índia e formula-se um regime alimentar para ovelhas em lactação otimizando a figueira-da-índia como alimento forrageiro.
Redworm (Eisenia fetida) have been found to be a very good source of protein and fat. Chemical composition are important factor in selecting redworms as aquaculture feed but the high moisture (80.97% ±0.438) and ash (8.78% ±0.149) content, mainly soil, could be an inconvenient. On September 23, 2014 twenty two juvenile largemouth bass (LB) (Micropterus salmoides) (0+ years) were caught from a small irrigation dam (N 39º49’27,89’’; W 07º26’57,92’’). Juveniles LB were stocked in three aquarium for commercial compound feed training. After 3 weeks 86.4% are well trained. During the compound feed training period the survival rate was 100%. On October 13, 2014 sixteen feed-trained individuals were randomly selected and stocked in two aquarium (8 LB per aquaria with 0,048m3 of water). LB initial average weight, average length, average K condition factor and density were similar in two aquarium. In aquaria G1 (feed redworm) and aquaria G2 (feed commercial compound) LB weight, length, K condition factor and density were, respectively, 13.62g (±3.171) and 13.40g (±3.002) (P>0.05); 10.49cm (±0.757) and 10.39cm (±0.649) (P>0.05); 1.160 (±0.043) and 1.179 (±0.082) (P>0.05); 2,27kg/m3 and 2.23kg/m3). In our laboratorial experiment, aquarium average water temperature range between 19.9ºC and 16.8ºC. Because in Portugal there are no specific commercial feed for largemouth bass we used a commercial compound for seabream (Sparus aurata) and European seabass (Dicentrarchus labrax) (protein 47.7%M; fat 17.3%; ash 10.9%; crude fiber 0.83%; moisture 6.1%). On day 88 (January 9, 2015) of this study average weight, length, K condition factor and density in aquaria G1 and aquaria G2 were, respectively, 17.57g (±4.071) and 19.19g (±4.811) (P<0.05); 10.88cm (±0.875) and 11.29cm (±0.871) (P<0.05); 1.346 (±0.051) and 1.311 (±0.061) (P>0.05); 2.93kg/m3 and 3.20kg/m3). Until now E. fetida seems to be a good feed for largemouth bass.
Composição em proteína, gordura e ácidos gordos de filetes de achigãs (Micropterus salmoides Lacépède, 1802) submetidos a três regimes alimentares diferentes.
The use of Opuntia ficus-indica cladodes as a forage for ruminants has been very important in the semi-arid and arid regions of the world. O. ficus-indica cladodes can be fed to small ruminants especially in periods of the year when there is low quality and quantity of pasture. In Mediterranean regions like South of Portugal during the rainy season the availability of pasture is quantitatively and qualitatively satisfactory, but in critical times of the year the shortage and low nutritive value of forages causes decreased productivity in the ruminant’s production of milk and meat. The aim of this study was to evaluate the nutritional profile of the cladodes from five different Portuguese ecotypes of O. ficus-indica, in comparison with cultivar “Gialla”, and also evaluate its potential use as a feed for ruminants. Among populations’ significant differences were found in crude protein and ash content, and different groups were unfolded. In general, O. ficus-indica has a low content of DM, CP and NDF and high content in NFC and EM. Given the importance that DM, PB and the NDF have for nutrition and feeding of ruminants we conclude that O. ficus-indica can be used in feeding small ruminants provided that animals have access to dry forage and a feed source with high CP content. Used as fodder, O. ficus-indica seems to be an optional interesting feed for small ruminants in driest period of the year.
A minhoca (Eisenia fetida Savigny, 1826) é uma boa fonte de proteína. O elevado teor em humidade (82,80% ±2,128) e cinzas (10,70% ±2,345), principalmente terra, poderão ser um fator limitante à sua utilização como alimento para peixes. Com o objetivo de avaliar o interesse da utilização de E. fetida na alimentação de peixes, em 23 setembro 2014 foram capturados 22 juvenis de achigã (Micropterus salmoides Lacépède, 1802) (0+ anos) numa pequena barragem de rega Os achigãs foram colocados em três aquários para habituação a um alimentos compostos comercial. Três semanas depois 86,4% já ingeriam o alimento. A taxa de sobrevivência foi de 100%. Em 13 outubro 2014 foram escolhidos aleatoriamente 16 achigãs e colocados em dois aquários (8 peixes/aquário; 0,048 m3 de água). Os valores médios iniciais de peso, comprimento, fator K e densidade foram semelhantes nosdois aquários. No aquário G1 (minhocas) e aquário G2 (alimento composto) o peso, o comprimento, o fator K e a densidade iniciais foram, respetivamente, 13,62 g (±3,171) e 13,40 g (±3,002) (P>0,05); 10,49 cm (±0,757) e 10,39 cm (±0,649) (P>0,05); 1,160 (±0,043) e 1,179 (±0,082) (P>0,05); 2,27 kg/m3 e 2,23 kg/m3. No nosso estudo laboratorial a temperatura média da água variou entre 19,9ºC e 16,8ºC. Como em Portugal não se produzem alimentos específicos para achigãs foi utilizado um alimento composto comercial formulado para douradas (Sparus aurata L., 1758) e robalos (Dicentrarchus labrax L., 1758) (proteína 49,74%MS; gordura 18,07%MS; cinzas 11,57%MS; fibra bruta 0,84%MS; humidade 6,55%). No dia 88 do estudo (09 janeiro 2015) os valores médios de peso, comprimento, fator K e densidade nos aquários G1 e G2 foram, respetivamente, 17,57 g (±4,071) e 19,19 g (±4.811) (P<0,05); 10,88 cm (±0,875) e 11,29 cm (±0,871) (P<0,05); 1,346 (±0,051) e 1,311 (±0,061) (P>0,05); 2,93 kg/m3 e 3,20 kg/m3). Os resultados obtidos até agora parecem indicar que a E. fetida pode ser utilizada na alimentação de achigãs.
A produção de leite em Portugal atravessa momentos difíceis. O preço pago aos produtores é um dos mais baixos da UE tendo atingido em julho de 2018 0,3007 €/kg, menos 2,77 cêntimos do que o valor médio pago aos produtores europeus no mesmo mês (0,3284 €/kg) (MMO, 2018). Os custos de alimentação da vaca leiteira têm um peso importante na formação do preço do leite. Representam 50% e 78,4% do custo total da produção de leite (Alqaisi et al., 2011; Baptista et al., 2012; Sottomayor et al., 2012). Isto significa que para aumentar a rentabilidade da exploração é fundamental reduzir os custos com a alimentação satisfazendo as necessidades nutricionais dos animais utilizando mais forragens produzidas na exploração. Regimes alimentares baseados no pastoreio ou na utilização de forragens produzidas na própria exploração são economicamente mais interessantes do que regimes baseados na utilização de concentrados cujo preço o produtor não controla (Alqaisi et al., 2011). O azevém tem sido uma das forragens mais utilizadas na alimentação de vacas leiteiras (Wilson e McDowall, 1966; Tas, 2006; Cooke et al, 2008; Cooke et al, 2009). Esta forragem pode ser fornecida em pastoreio direto, em feno, feno-silagem, silagem ou em regimes mistos com pastoreio e conservação. Também em Portugal, o azevém anual é muito utilizado na formulação de regimes alimentares para vacas leiteiras e a influência favorável que esta forragem tem sobre a composição do leite em ácidos gordos (CLA, ácido linoleico e ácido α-linolénico) é demostrada num artigo de revisão (Kalač e Samková, 2010). Assumindo a importância que o azevém tem na produção leiteira em Portugal pretendeu-se avaliar a produção e a composição nutricional de duas variedades cultivadas em monocultura ou em mistura binária em condições características de um clima Termomediterrânico.
The feed cost represents the major cost in milk production. Direct grazing and forage produced on the dairy farm could allow the farmer to a better feed production cost control. Ryegrass have been extensively used for grazing and forage production. This study evaluates the production and nutritional composition of two ryegrass cultivars diploid and tetraploid alone or in a binary mixture (50:50). The results showed that the binary mixture is a good option because of its higher production of DM/ha, higher ME and NFC and lower content of NDF, ADF and ADL.
O presente documento reúne os contributos de todos os autores que apresentaram as suas comunicações na III Conferência do Instituto Politécnico de Castelo Branco sobre o Livre Acesso ao Conhecimento Científico e que consentiram em partilhar as suas ideias e o seu conhecimento, disponibilizando-os em Livre Acesso.
Portugal, located in the Mediterranean region, one of the "Hot Spot" of the planet, has a huge variability in terms of topography, soils, climate, agriculture, traditions, resulting in a high diversity of animal genetic resources, represented by 15 native cattle breeds, most of them threatened. A significant percentage of extensive beef cattle production in Portugal is based on the use of animals, differing from north to south region, with good maternal aptitude, hardiness, a low growth performance and exceptional adaptation to the environment where they live, and especially to the local feed, naturally produced. In the north of the country and the Azores, dairy breeds predominate, while in the south beef breeds are most prevalent. Portugal is not self-sufficient in beef production, however it is possible to appreciate an market for beef produced by indigenous breeds from extensive and organic production systems. Beef from indigenous breeds is considered to be a high quality product, mainly because of the superior taste and structure of the meat resulting from the production system: slow growth rate and type of vegetation consumed. This product differentiation has allowed the enlargement of small niche markets and has led to an increase in the value of meat with a Protected Designation of Origin (PDO) or with organic beef. Since portuguese agriculture cannot compete on quantity or production cost with other competitors, differentiation and quality seem to be the alternatives that may stimulate rural activities in Less Favoured Areas (LFAs) and create a regional added value able to contribute to sustainable development. Extensive animal production systems can be an important component of environmental and landscape protection, as well as contribute to the decrease of the human, physical desertification of our rural areas and animal genetic resources.
A Quinta da Sr.ª de Mércules é uma exploração agrícola propriedade do Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior Agrária. Está localizada na Beira Interior Sul – Concelho de Castelo Branco. Nos 167 ha que a constituem existem, maioritariamente, terrenos de sequeiro e algumas áreas de regadio. A cultura predominante na Quinta é o olival tradicional. Nas zonas baixas foram instalados prados de regadio e pomares. Também se fazem culturas forrageiras de Outono/Inverno e de Primavera/Verão. Para a rega destas últimas é utilizada a água armazenada nos diversos poços e nas três charcas para rega existentes na Quinta. Entre a fauna rica e diversificada que se pode encontrar na Quinta da Sr.ª de Mércules incluem-se algumas espécies piscícolas. Com o objectivo de informar sobre as espécies piscícolas existentes, foram verificadas as três charcas e os poços da Quinta (Figura 1) tendo sido encontradas três espécies piscícolas diferentes. Na charca grande (Charca B) localizada na zona Este da Quinta (39º49’27,89’’N; 07º26’57,92’’O), foram identificados achigãs (Micropterus salmoides) e gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). As duas charcas mais pequenas, Charca A localizada à entrada do Parque Florestal do lado direito (39º49’34,03’’N; 07º27’49,34’’O) e Charca C localizada por detrás do Parque de Máquinas à direita da estrada que dá acesso ao Edifício Principal (39º49’22,25’’N; 07º27’26,44’’O), estão povoadas com gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). Em alguns poços, Poço 1 localizado no extremo Norte da Quinta (39º49’43,37’’N; 07º27’24,75’’O), Poço 2 localizado no parque à frente da Vacaria (39º49’33,36’’N; 07º27’17,49’’O), Poço 3 localizado atrás do Picadeiro (39º49’22,70’’N; 07º27’09,71’’O) e Poço 4 localizado num parque próximo das estufas (39º49’31,42’’N; 07º27’09,88’’O), foram encontrados pimpões (Carassius carassius). Os vários locais onde existem peixes estão identificados na figura 1 e de cada uma das espécies encontradas foi feita uma descrição detalhada. No âmbito deste trabalho foram produzidos três posters, documentos elaborados com o objectivo de divulgar de forma resumida, rápida e objectiva, as espécies piscícolas existentes.
O Movimento de Acesso Aberto ao Conhecimento provocou alterações no modelo de difusão e publicação de conhecimento científico, sendo os repositórios institucionais de acesso aberto os sistemas de informação que, ao nível das instituições de ensino superior, melhor concretizam este objetivo. O presente estudo pretende contribuir para o conhecimento do modo de funcionamento dos repositórios das instituições de ensino superior portuguesas presentes no Portal RCAAPi. O estudo foi realizado mediante aplicação de um inquérito por questionário aos gestores dos repositórios. Verificou-se que os bibliotecários desempenham um papel preponderante na organização e funcionamento dos Repositórios Institucionais. A maioria possui política de depósito de documentos e, destas, a maioria é mandatória. 80% dos repositórios não possuem controlo sobre o depósito. De um modo geral o incentivo ao depósito está relacionado com a avaliação dos docentes. 60% consideram fundamental ter política de depósito de documentos e 80 % consideraram que incrementaria o depósito. Apenas 25% dos Repositórios possuem plano de preservação digital publicado.
Artigo relativo a comunicação oral apresentada na 7.ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto que decorreu de 2 a 4 de novembro em Viseu.
O azevém anual (Lolium multiflorum L.) é uma das forragens mais utilizadas na alimentação de ruminantes. Pode ser fornecida em pastoreio direto, feno, feno-silagem, silagem ou em regimes mistos com pastoreio e conservação. Contribui para reduzir os custos com a alimentação da vaca leiteira e tem influência favorável sobre a quantidade de CLA, C18:2 e C18:3 do leite. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um fertilizante de digestato de chorume de bovinos na produção e na composição nutricional de forragem de azevém anual tetraploide. O digestato foi obtido numa unidade de produção de biogás. Os tratamentos foram: fertilização mineral (35 kg N ha-1 em fundo e 55 kg N ha-1 em cobertura); digestato (90 kg N ha-1 em fundo). O fertilizante mineral permitiu obter 2,5 vezes mais forragem (kg MS/ha). A utilização do digestato na fertilização da cultura permitiu obter forragem com valores mais elevados de TDN, EM, cinzas e NFC (p≤0,05) e valores mais baixos de MS, PB, NDF, ADF e celulose (p≤0,05). No entanto, nenhum dos fertilizantes utilizados influenciou os teores de GB, hemicelulose e ADL da forragem de azevém (p>0,05). Conclui-se que os dois fertilizantes podem ser utilizados na produção de azevém, embora a utilização de digestato tenha permitido obter uma forragem de gramínea com melhor valor nutricional para a alimentação de ruminantes.
Na Região Centro de Portugal são produzidos 5 dos 14 queijos com DOP existentes no país. São queijos que utilizam, como matéria-prima, leite cru de cabra e/ou de ovelha. Este trabalho permitiu avaliar a composição físico-química de um total de 68 queijos da Beira Baixa com DOP Tipo Amarelo, Rabaçal com DOP e Serra da Estrela com DOP produzidos entre 2019 e 2021. As análises laboratoriais foram realizadas no Laboratório de Físico-Química do Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco (CATAA). Verificou-se que as amostras de Queijo Rabaçal apresentam valores mais elevados de proteína, gordura, extrato seco, hidratos de carbono e valor energético (p≤0,05), que as amostras de Queijo da Beira Baixa Tipo Amarelo apresentaram valores mais elevados de cinzas, sódio e sal (p≤0,05) e que as amostras de Queijo Serra da Estrela com DOP apresentaram teores mais elevado de humidade (p≤0,05). A humidade isenta de matéria gorda foi maior nos queijos da Beira Baixa Tipo Amarelo e Serra da Estrela (p≤0,05). No entanto, nestes dois casos, os valores encontrados estão previstos nos respetivos Cadernos de Especificações. Relativamente à matéria gorda no extrato seco, não se encontraram diferenças entre os 3 tipos de queijos (p>0,05). Verificou-se que 100% dos queijos da Beira Baixa Tipo Amarelo, 100% dos queijos Rabaçal e 96% dos queijos Serra da Estrela apresentaram valores de matéria gorda no extrato seco previstos nos respetivos Cadernos de Especificações. Concluiu-se que o tipo de leite utilizado, o processo de fabrico e as condições de armazenamento dos queijos contribuíram para as diferentes características físico-químicas dos queijos com DOP da Região Centro. As boas práticas de produção, onde se inclui a seleção criteriosa da matéria-prima, o cumprimento do período mínimo de cura e o controlo da quantidade de sal utilizado no fabrico dos queijos são fatores determinantes para a obtenção de um produto final com boa qualidade nutricional.
Neste trabalho descreve-se a adaptação da tecnologia de fabrico de queijos de ovelha de pasta mole com leite cru, à utilização de leite de ovelha pasteurizado. A pasteurização permitirá outros públicos-alvo e tornará mais fácil a internacionalização destes tipos de queijos. Detalha-se o processo de fabrico e faz-se referência às culturas microbianas utilizadas.
O Queijo da Beira Baixa com DOP Tipo Castelo Branco, é um produto lácteo obtido a partir de leite cru de ovelha. O agente coagulante é a flor do cardo (Cynara cardunculus) e o processo de maturação dura pelo menos 40 dias, em câmaras de cura com temperatura variando entre 8 e 14 °C e humidade relativa variando entre 80 e 90%. Este trabalho avaliou a composição nutricional e a qualidade microbiológica de 16 queijos da Beira Baixa com DOP Tipo Castelo Branco, queijos produzidos entre 2014 e 2018 em quatro unidades licenciadas para a produção de Queijos da Beira Baixa com DOP. Os queijos foram recolhidos em diversos pontos de venda e as análises laboratoriais foram realizadas nos laboratórios do Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar de Castelo Branco (CATAA). Concluiu-se que a variabilidade na qualidade do leite, inclusivamente na sua microbiota, conjuntamente com a diversidade do processo de fabrico nas diversas queijarias e das condições de armazenamento contribuem para as variações evidenciada pela caracterização físico-química e microbiológica deste tipo de queijos. As boas práticas de higiene, nos setores primário e secundário, e as boas práticas de fabrico, incluindo a seleção criteriosa de matérias-primas e o cumprimento do período mínimo de cura, são determinantes para a obtenção de um produto final com boa qualidade físico-química, microbiológica e sensorial. Os queijos apresentaram valores médios de humidade isenta de gordura e de gordura no resíduo seco dentro dos intervalos previstos no Caderno de Especificações. Também apresentaram elevadas percentagem de ácido oleico, de outros ácidos gordos hipocolesterémicos e ausência de Listeria monocytogenes e de Salmonella spp revelando qualidade microbiológica satisfatória.
This survey presents approaches and technologies for livestock identification, vital signs monitoring and location tracking. It first introduces the related concepts. Then, provides an analysis of existing solutions and highlights their strengths and limitations. Finally, it presents key challenges in the field, and discusses recent trends that must be factored in by researchers, implementers, and manufacturers towards future developments in the area.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias – Ramo Animal levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Animal que antecedeu o actual curso de Engenharia em Ciências Agrárias que se avalia.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias – Ramo Agrícola levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Agrícola que antecedeu o actual curso de Engenharia em Ciências Agrárias que se avalia.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia Florestal levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Produção Florestal que antecedeu o actual curso de Engenharia Florestal.
O relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia de Ordenamento dos Recursos Naturais levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo Conselho Científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Decorrente do tipo de curso que se está a avaliar juntam-se à equipa os respectivos coordenadores do curso e um relator. Além deste elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente à Escola e ao curso de Ordenamento dos Recursos Naturais.
Com este manual, pretende-se apresentar a adaptação da tecnologia tradicional de fabrico de queijo de ovelha de pasta mole, que não inclui o tratamento térmico do leite, a uma tecnologia de fabrico de queijo, igualmente tradicional, mas com utilização de leite de ovelha pasteurizado
Cistus ladanifer is a persistent, abundant and widespread underexplored resource in the Iberian Peninsula. The seeds have been used as food for centuries, although their nutritional value and potential as food ingredients have not been exploited until now. In this study seeds from natural shrubland were collected three times during summer for two consecutive years. Analytical evaluation of the macronutrient content, fatty acids, and mineral composition was performed. Regarding the macronutrients, seeds showed a carbohydrate content of 46.1 ± 1.6%, a fibre content of 20.9 ± 1.4%, a protein content of 16.2 ± 0.4%, a lipid content of 13.0 ± 1.1%, and an ash content of 3.87 ± 0.16%. The fatty acids were found to be mostly unsaturated (74.05 ± 0.59%). Potassium was the most abundant mineral (975 ± 53 mg/100 g) followed by phosphorous, magnesium and calcium. In conclusion, several nutrient-related label claims may be used for C. ladanifer seeds as food ingredient. Compared to common cereals, nuts and seeds, C. ladanifer seeds are close to flax and chia seeds in relation to nutritional composition, and to pine nuts in relation to mineral composition.
"Pera Rocha do Oeste" is a pear (Pyrus communis L.) variety native from Portugal with a Protected Designation of Origin (PDO). To supply the world market for almost all the year, the fruits are kept under controlled storage. This study aims to identify which classical physicochemical parameters (colour, total soluble solids (TSS), pH, acidity, ripening index, firmness, vitamin C, total phenols, protein, lipids, fibre, ash, other compounds including carbohydrates, and energy) could be fingerprint markers of PDO "Pera Rocha do Oeste". For this purpose, a data set constituting fruits from the same size, harvested from three orchards of the most representative PDO locations and stored in refrigerated conditions for 2 or 5 months at atmospheric conditions or for 5 months under a modified atmosphere, were selected. To validate the fingerprint parameters selected with the first set, an external data set was used with pears from five PDO orchards stored under different refrigerated conditions. Near infrared (NIR) spectroscopy was used as a complementary tool to assess the global variability of the samples. The lightness of the pulp; the b* CIELab coordinate of the pulp and peel; and the pulp TSS, pH, firmness, and total phenols, due to their lower variability, are proposed as fingerprint markers of this pear.
A obra é constituída pelos resumos das comunicações apresentadas pelos docentes da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco e são referentes aos projetos de investigação nos quais estão envolvidos.
O presente relatório resulta do trabalho de avaliação ao curso de Engenharia das Ciências Agrárias opção Engenharia Rural levado a cabo pela equipa de Auto-Avaliação da Escola Superior Agrária. Esta equipa, designada pelo conselho científico com a finalidade de proceder a todas as solicitações de avaliação tanto dos cursos como da instituição, é basicamente composta por um coordenador e um elemento de cada unidade departamental. Conforme o curso que se está a avaliar juntam-se à equipa o respectivo coordenador de curso e colaboradores na compilação do relatório. Além destes elementos participaram também neste trabalho um representante dos alunos (designado pela associação de estudantes) e dois funcionários representantes do pessoal administrativo e do pessoal não docente. Em termos metodológicos optou-se pelo seguimento mais ou menos fiel do guião proposto pelo CNAVES, tendo-se recolhido informação de diversos modos: pesquisa documental e bases de dados nos serviços administrativos, inquéritos auto administrados a alunos, docentes e funcionários, inquérito postal aos diplomados e entrevistas directas (por telefone) às entidades empregadoras. Uma vez recolhida e tratada a informação procedeu-se à sua análise crítica tendo como referência os trabalhos de avaliação que até então decorreram relativamente na Escola.
Com este trabalho, onde apenas são abordados aspetos relativos às características físico-químicas e microbiológicas dos leites de ovelha recolhidos na área geográfica de produção do Queijo Serra da Estrela com DOP, apresentam-se os resultados de amostras de leite recolhidas nos produtores entre fevereiro de 2019 e julho de 2021 analisadas nos Laboratórios da Associação CATAA e os resultados analíticos recolhidos nos boletins de análise de leite do tanque de refrigeração dos produtores que se candidataram ao “Vale Pastor +”, uma ação integrada no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro.
Com este trabalho, onde apenas são abordados aspetos relativos às características físico-químicas e microbiológicas dos leites de ovelha e cabra recolhidos na área geográfica de produção dos Queijos da Beira Baixa com DOP, apresentam-se os resultados de amostras de leite recolhidas nos produtores entre fevereiro de 2019 e julho de 2021 analisadas nos Laboratórios da Associação CATAA e os resultados analíticos recolhidos nos boletins de análise de leite do tanque de refrigeração dos produtores que se candidataram ao “Vale Pastor +”, uma ação integrada no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro.
Com este trabalho, onde apenas são abordados aspetos relativos às características físico-químicas e microbiológicas dos leites de ovelha e cabra recolhidos na área geográfica de produção do Queijo Rabaçal com DOP, apresentam-se os resultados de amostras de leite recolhidas nos produtores entre fevereiro de 2019 e julho de 2021 analisadas nos Laboratórios da Associação CATAA e os resultados analíticos recolhidos nos boletins de análise de leite do tanque de refrigeração dos produtores que se candidataram ao “Vale Pastor +”, uma ação integrada no Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro.
Na Região Centro de Portugal são produzidos três queijos com DOP, Queijo da Serra da Estrela (QSE), utilizando leite cru de ovelhas das raças autóctones Bordaleira Serra da Estrela e Churra Mondegueira e Queijos do Rabaçal (QR) e Amarelo da Beira Baixa (QABB), produzidos com misturas de leites de ovelha e de cabra de diferentes raças. O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro pretende conhecer a composição química e a qualidade microbiológica do leite utilizado na produção destes queijos. Desde fevereiro de 2019 que estão a ser recolhidas amostras de leite em 12 explorações indicadas por 5 agrupamentos de produtores. De 15 em 15 dias são recolhidas amostras nos tanques de refrigeração e transportadas para o CATAA onde são processadas para determinação da PB, GB, Lactose, SNG, ST e mesófilos. Os valores de PB (6,2%), GB (7,6%), ST (19,3%) e SNG (11,8%) dos leites de ovelha destinados ao fabrico do QSE foram superiores (p≤0,05) aos leites destinados ao QR e QABB e os leites de cabra destinados ao fabrico de QABB tiveram valores de PB (3,8%), GB (5,4%) e ST (14,3%) mais elevados (p≤0,05) do que os leites destinados ao fabrico de QR. Nas amostras de leites de ovelha e cabra, os valores médios de lactose e mesófilos foram, respetivamente, 4,6% e 1698677 UFC/ml e 4,5% e 880856 UFC/ml e 87% das amostras apresentaram mesófilos abaixo do legislado. Os resultados obtidos sugerem a necessidade de melhorar a qualidade microbiológica do leite de algumas explorações.