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A maioria das pessoas não se dá conta que as embalagens para
hortifruticolas acondicionam seres vivos. Estas embalagens possuem
significados e usos tão específicos que mereceriam estar catalogadas
numa categoria particular e não na categoria genérica de embalagens
para alimentos.
Os seres vivos que acondicionam pertencem a diversos tipos, espécies e
categorias, e possuem qualidades essenciais e características
organolépticas, sensoriais únicas. Por isto, as embalagens para
hortofruticolas, e o seu processo de desenvolvimento, devem que
respeitar o caráter único de cada produto. O desrespeito a este caráter
único tem contribuído fortemente para que as embalagens reduzam o
tempo de vida útil das frutas, legumes e verduras e aumentem as perdas
pós-colheita. As embalagens não devem ser genéricas. Contudo, esta não
tem sido a visão dos projetistas e dos produtores industriais das
embalagens para hortifruticolas.
A Divisão de Desenho Industrial do Instituto Nacional de Tecnologia criou
um processo – e método – inovador de design para o projeto de
embalagens para frutas, legumes e verduras, que respeita as
singularidades de cada tipo de produto. Apresentamos este processo e
método neste artigo. Submetemos a avaliações - sob o ponto de vista de
redução das perdas -, estas novas embalagens em comparação com todas
as outras existentes no Brasil. Escolhemos as embalagens para caquis
(Diospyros kaki) para demonstrar estas avaliações porque no Brasil perde-se,
nos processos de pós-colheita, cerca de 80 % de todo o caqui plantado.
O presente relatório foi elaborado no âmbito do Curso de Formação de Dirigentes da Administração Pública-FORGEP, Edição Suplementar de Coimbra e apresenta, num plano puramente académico, uma proposta de aplicação do Balanced Scorecard à Coudelaria de Alter.