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O presente artigo propõe-se descrever um projecto de natureza multi- e transdisciplinar, no âmbito da Educação em Ciência, desenvolvido por curso de Educação em Ciência, desenvolvido por alunos do curso de Educação de Infância da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Tendo como finalidade a compreensão da Natureza, da qual somos parte integrante, procura-se contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, de capacidades, de atitudes e de valores que levem os futuros educadores, na sua prática reflexiva, a valorizar uma Educação em Ciência, nas dimensões pessoal, social e ética.
Na formação dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico deve promover-se a reflexão crítica em torno dos saberes construídos pela Criança, quer no meio, quer na escola – novos saberes/novas culturas. Entre os objectivos dessa formação salientam-se a valorização dos aspectos multi e interculturais e o desenvolvimento, global e integrado, de conhecimentos, de capacidades, de atitudes e de valores para a Educação em Ciência que leve ao exercício de uma cidadania participativa. Em termos metodológicos destaca-se a Resolução de Problemas a partir do tema O FABRICO ARTESANAL DO PÃO. Com base em tradições locais, os futuros profissionais de Educação criam oportunidades de exploração e de descoberta dos meios físico e sócio-cultural do quotidiano da Criança. Uma prática que repense e valorize a sala de aula como espaço de encontro de aprendizagens não formais e de construção de aprendizagens formais pode contribuir para uma participação responsável e solidária na resolução de problemas ao longo da vida.
A presente workshop propõe-se desenvolver um trabalho de natureza multidisciplinar, no âmbito do diálogo Ciência e Arte. Desde sempre, o conhecimento científico esteve ligado à arte de saber-fazer do artista. Na pintura rupestre, a forma dos Bisontes de Altamira é perfeitamente identificada através da cor. Leonardo da Vinci, em Ginevra de Benci (1474), deu coerência à sua pintura através da variação de luz e sombra. É também conhecido o interesse da ciência/tecnologia por questões que se predem com o suporte material das obras de arte, nomeadamente o metal. Embora os efeitos de corrosão metálica sejam, em geral, prejudiciais, nalguns casos das patinas de cobre e de outros produtos de corrosão formados em objectos ornamentais. Este aspecto levou o escultor Anthony Caro, considerado um amante da ferrugem, a deixar enferrujar naturalmente as suas esculturas, preservando-as posteriormente por envernização. Nesta workshop os participantes, através de uma actividade experimental, elaborarão quadros/pinturas a partir da oxidação de desperdícios de diferentes materiais/objectos metálicos do dia-a-dia, cujos produtos de corrosão apresentam cores diferentes. Os quadros/pinturas poderão ser aplicados no ensino básico para exploração dos conceitos de luz/cor, oxidação e de reutilização de materiais/objectos metálicos, numa perspectiva desenvolvimentalista e construtivista de conhecimentos, de atitudes e de valores ético-ambientais, visando uma futura participação mais activa do aluno enquanto cidadão.