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A área OTALEX C – Alentejo-Extremadura-Centro, está a ser caracterizada e monitorizada através de indicadores que se encontram enquadrados sistematicamente através de vetores e temas. Os indicadores permitem ilustrar e comunicar fenómenos complexos de forma mais simples e explicar tendências e evoluções desses mesmos fenómenos ao longo do tempo, possibilitando assim a monitorização de determinada área.
A harmozanização de dados entre dois países é sempre uma tarefa complicada por diversas razões. Quer seja pelas diferentes fontes, sistemas de coordenadas, linguagens ou modelos de dados utilizados, a concertação da informação existente entre três regiões como são o Alentejo e Centro, de Portugal, e a Extremadura de Espanha, tem sido um dos objetivos principais da parceria constituída no projeto OTALEX C. Esta harmonização é essencial para uma planificação conjunta dos territórios que se encontram junto à fronteira. Apresentam-se assim as bases metodológicas para a harmonização de dados gráficos e alfanuméricos entre o Alentejo, a Extremadura e o Centro, desenvolvida ao longo dos projetos GEOALEX, OTALEX, OTALEX II e OTALEX C, as quais permitiram a criação de bases cartográficas contínuas e de indicadores ambientais e socio-económicos para a totalidade da área e disponíveis na IDE-OTALEX. Identificam-se ainda as dificuldades e constrangimentos na compatibilização e atualização da informação.
Encontrar indicadores comunes a una región tan grande como el Alentejo, Centro (Portugal) y Extremadura (España) no es una tarea sencilla. Este es el objetivo del grupo de trabajo del proyecto OTALEX C, una asociación constituida para la colaboración directa de entidades portuguesas y españolas, pertenecientes a los tres niveles de administración: nacional, regional y local, que comparten problemas comunes. Esta región rural transfronteriza con baja densidad poblacional está cambiando y la presión a la que está sometida requiere una monitorización detallada.En el proyecto anterior (OTALEX II) se ha desarrollado una estructura con 61 indicadores básicos a partir de distintas fuentes de información, con datos, escalas, definiciones y criterios pertenecientes a cada uno de ellos. Hasta entonces,sólo había dos regiones: Alentejo y Extremadura, pero ahora, con la inclusión de una nueva región en OTALEX C, la metodología desarrollada se está actualizando para mejorar el conjunto de indicadores. Uno de los objetivos principales de OTALEX C es generar indicadores de sostenibilidad para la región transfronteriza Alentejo-Centro-Extremadura, no solo con el fin de dar una visión de la situación real del territorio, sino también con vistas a proporcionar los instrumentos adecuados para que las políticas de acción contribuyan a apoyar la planificación y gestión del territorio con el fin de lograr un desarrollo sostenible.
O 1.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, realizado em Castelo Branco, em 20 e 21 de Janeiro de 2011, com o patrocínio dos Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas de Portugal, do Ministério do Ambiente e do Meio Rural e Marinho de Espanha e do Conselheiro de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Junta da Extremadura, focalizou-se nas problemáticas do Despovoamento e do Abandono Rural. Relevou-se neste Seminário a necessidade de encontrar e construir soluções para combate à desertificação e síndromas associados nas zonas raianas, que tenham em conta as pessoas e os valores naturais e culturais presentes nestes territórios e que, atendendo às novas realidades emergentes, recorram a soluções criativas e pragmáticas. Destacou-se também a necessidade de se envolverem e terem em conta as vontades expressas das populações locais e das imprescindíveis convergências para a ação de todas as instituições e agentes implicados, com fortalecimento das redes representativas. Assim, em termos de compromissos para o futuro, o 1.º Seminário integrou nas principais propostas de linhas de ação para a Raia, que passam antes do mais pela consolidação de processos existentes e/ou o desenvolvimento de novas intervenções complementares conjuntas que se refletem no combate à desertificação e ao despovoamento, designadamente os referentes aos programas comuns transfronteiriços de (i) combate aos incêndios florestais, (ii) prevenção e combate à degradação dos montados, (iii) gestão sustentável das redes de regadios públicos e (iv) intervenções coordenadas das Redes Rurais e ADLs/ GALs de um e outro lado da fronteira, questões que no global devem ser objecto de acompanhamento prioritário e concertado das redes de investigação científica ibéricas. O 2.º Seminário Raiano de Combate à Desertificação, que agora se promove, conta de novo com o apoio e empenho das instituições públicas dos dois países Ibéricos. Embora aconteça num tempo particular de crise e do aprofundar de mudanças, também do emergir de novas oportunidades no Mundo Rural, em particular da Raia, procura-se retomar e reavaliar as condicionantes à realização das frentes de trabalho conjuntas antes acordadas. Neste Seminário, contudo, o foco centra-se no Papel do Planeamento para dar resposta às questões candentes, incluindo-se nas intervenções e debates a promover temas como o Estado da Populações, os Serviços do Ecossistema a reconsiderar, as Boas Práticas Rurais a promover, os desafios das Áreas Protegidas Transfronteiriças e as Redes de Agentes de Desenvolvimento, de Informação para Apoio à Decisão Regional e Local e de Investigação e Desenvolvimento, bem como a questão chave do Papel e das Intervenções das Autarquias. Matérias e propostas decorrentes que, em conjunto com as do 1.º Seminário, devem ser agora particularmente consideradas na preparação e na negociação dos novos Programas de Desenvolvimento Regional e Rural (2014/2020) em preparação, e não podem deixar de ser inscritas naqueles num coerente quadro comum de intervenções raianas. Quadro comum que deve também ser considerado e integrado no âmbito de um possível e mais alargado Programa Ibérico de Combate à Desertificação, iniciativa sub-regional que tem enquadramento no âmbito do Anexo IV (Região Mediterrânica) da respetiva Convenção.