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Acidente vascular cerebral
O acidente vascular cerebral é uma das patologias que apresenta maior parcela de óbitos em Portugal, embora possa ser prevenível. É um evento neurológico súbito, originado pelo défice de aporte sanguíneo ao cérebro que tem como característicos 3 sinais de alerta: a falta de força num membro,
a boca ao lado e a dificuldade em falar. Pode apresentar outras manifestações clínicas de acordo com o território afetado e estar associado a inúmeros fatores de risco vasculares. O conhecimento da população sobre esta doença cerebrovascular é essencial, pois culmina na ativação eficaz do serviço
de emergência e consequente tratamento. Este artigo de revisão foi efetuado com o intuito de analisar a importância do grau de literacia em saúde no acionamento do serviço de emergência/via verde do acidente vascular cerebral, correlacionando com o grau de instrução da população sobre esta doença cerebrovascular. Foram analisados 14 artigos, sendo apresentados os seus principais resultados. Estes demonstraram que o grau de literacia da população acerca do acidente vascular cerebral é reduzido e que é um dos principais fatores que fomenta o baixo contacto do serviço de emergência, traduzindo-se em tempos pré e intra hospitalares superiores às janelas de tempo terapêuticas recomendadas. É referido ainda o défice de organização e ineficiência dos diversos profissionais de saúde perante este tipo de doentes. Apesar disto, é visível que quando ocorrem campanhas de exposição a informação sobre esta patologia, existe um aumento do conhecimento geral. É fundamental apostar em estratégias de promoção educacionais sobre esta temática, de modo a existir uma população instruída e capaz de agir rapidamente perante um evento destes, sendo igualmente necessário formar constantemente os respetivos profissionais de saúde. E, desta forma,
agilizar os processos e promover um maior sucesso na administração terapêutica.
A Tetralogia de Fallot é uma doença congénita
que carece de correção cirúrgica nos primeiros
meses de vida e, em alguns casos, de reoperação.
É descrito o caso clínico de uma doente de 8 anos
que foi reoperada devido ao aparecimento de
sintomatologia consequente do agravamento
da obstrução do trato de saída do ventrículo
direito. Destacou-se, nesta reoperação, o recurso
imprescindível à circulação extracorporal e o
sucesso de todos os procedimentos cirúrgicos
que proporcionaram um pós-operatório sem
complicações subsequentes o que, pelo contrário,
não se verificou na primeira cirurgia eletiva da TOF
devido à hemiparesia manifesta após a operação.