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A monitorização da população de traça-verde foi efectuada, em olivais da Cova da Beira, em armadilhas com três formulações comerciais de feromona sexual: Russell (em armadilha funil tricolor) e SEDQ e Suterra (ambas em armadilha delta). As contagens, semanais, decorreram: nas armadilhas iscadas com feromona SEDQ, entre Março e Novembro de 2010; nas armadilhas com feromona Russell e Suterra, de Setembro a Novembro. As capturas variaram de 0 a 4 indivíduos/armadilha/semana. Nas armadilhas com SEDQ surgiram indivíduos de um lepidóptero, contaminante, ainda não identificado, mais pequeno, acastanhado e em número mais elevado do que o da traça-verde. Comparando as curvas de voo obtidas com as das Estações de Avisos de Castelo Branco, do Ribatejo e do Baixo Alentejo, regiões onde esta praga tem sido monitorizada com a metodologia seguida neste estudo, verifica-se a ocorrência de enorme disparidade no número de indivíduos capturados, o que levanta a hipótese da contaminação detectada poder também ocorrer em algumas destas regiões.
Os ataques de traça-verde foram monitorizados em três cultivares de oliveira, ‘Arbequina’, ‘Cobrançosa’ e ‘Galega Vulgar’,numolival de cincoanos de idade e na ‘Galega Vulgar’ também numaparcela com um ano de idade, na zona de Belmonte. As observações decorreram de 5 de Abril a 7 de Novembro de 2010, tendo sido observados os primeiros sintomas em 7 de Julho. ‘Cobrançosa’ foi significativamente menos atacada ao longo de todo o períodode observações, não tendo sido detectadas diferenças significativas entre as restantes. Com o objectivo de procurar explicar o maior ataque à ‘Cobrançosa’, compararam-se as espessuras de folhas das diferentes cultivares em corte histológico, não se tendo verificado diferenças significativas. A nível histológico também não se observaram diferenças relativamente à presença e abundância de tricomas.