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Trabalho elaborado como dissertação original para obtenção do Grau de Mestre em Produção Vegetal
No presente trabalho, pretendeu-se analisar a influência de alguns factores na micropropagação de material adulto, híbridos de Castanea sativa x C. crenata. Multiplicação: A concentração de BAP mostrou ser a principal responsável pela variabilidade registada, embora o tipo de resposta seja dependente do genótipo e do meio de cultura utilizados. As concentrações de 0.1 e 0.2 mgI-1 foram as que melhores resultados permitiram. As formulações nutritivas utilizadas foram, dos factores analisados, o que menor variabilidade induziu, sendo no entanto de grande importância a natureza e as razões existentes entre as substâncias fornecedoras de azoto inorgânico, surgindo como francamente favorável a utilização de sulfato de amónio em vez de nitrato, para além de baixas razões NH4+/NO3-. Enraizamento: Com taxas superiores a 80%, parece ser determinado pela concentração de AIB ou tempo de exposição, de acordo com a metodologia utilizada, independentemente da formulação nutritiva, que se apresenta como importante na modelação da morfologia do sistema radicular formado, onde a razão NH4+/NO3- se revelou importante, tendo ainda sido verificado diferenças interclonais. Transplante e aclimatação: Continua ainda a ser uma fase de elevada mortalidade, cerca de 50%, que poderá resultar da inadequação dos substratos e/ou condições de aclimatação, mas supomos que também do vigor fisiológico com que os rebentos regenerados in vitro se apresentam para, e durante, a fase de enraizamento. Pensamos que será possível, a curto prazo, optimizar as condições estudadas e, como tal, utilizar estas técnicas na multiplicação vegetativa do castanheiro.
Este trabalho teve como objectivos definir um tratamento de rizogénese e avaliar os efeitos da disponibilidade luminosa durante a aclimatização, no sentido de maximizar a sobrevivência e desempenho das microplantas após o transplante. Estudaram-se dois métodos de indução rizogénica associados a dois métodos de expressão e desenvolvimento radicular. O escudo anatómico revelou que as raízes formadas ex vitro apresentavam um sistema vascular mais organizado e melhores conexões vasculares, o que permitiu uma elevada taxa de sobrevivência na aclimatização. A relação entre concentrações de auxinas e actividade peroxidásica no processo de indução radicular são discutidas, bem como o papel das diferentes auxinas endógenas e exógenas. A análise de crescimento, anatomia foliar, controlo na perda de água, fotossíntese e metabolismo do carbono foram investigados em plantas de castanheiro micropropagadas com raízes in vitro e ex vitro e aclimatizadas sob dois níveis de irradiância. O nível de irradiância mais elevado, combinado com as plantas com raízes ex vitro, permitiu um crescimento mais vigoroso, expresso pelo incremento na biomassa total, taxa de crescimento relativo, taxa líquida de assimilação e área foliar. A aclimatização provocou modificação nas características foliares e as novas folhas formadas apresentaram mesófilo mais diferenciado, mais tecidos vasculares e de suporte nas nervuras principais, reduzida frequência estomática e melhor controlo na perda de água. A concentração de pigmentos fotossintéticos foi mais elevada nas plantas aclimatizadas sob menor irradiância, mas com uma razão clorofila a/b menor quando comparadas com as plantas aclimatizadas sob maior irradiância. Estas, apresentaram acréscimos na taxa de fotossíntese aparente e capacidade fotossintética, melhor rendimento quântico e mais baixo ponto de compensação para a luz. As concentrações de hidratos de carbono solúveis, amido e proteínas foram mais elevadas nas plantas enraizadas ex vitro e aclimatizadas sob maior irradiância, o que revela uma normal capacidade fotoautotrófica para posterior crescimento no campo.