Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

12 records were found.

Descrição baseada em: A. XIV, nº 121(Nov./Dez. 1981)
Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em Design, Comunicação e Produção Audiovisual
Este projeto pretende a conceção e renovação da Identidade Visual, website e elementos de comunicação. A associação com a qual operamos, pretende que se elabore uma imagem forte, com uma notoriedade positiva na área através de componentes gráficas que representem a sua visão e valores. O processo foi repartido em várias fases, concedendo um foco, cuidado, singularidade e duração mais profundos para cada uma das etapas. Primeiramente, estabeleceu-se a problemática, objetivos e gerou-se uma calendarização que nos guiaria de forma metodizada do início ao fim. De seguida, mas não menos relevante, o desenvolvimento da Identidade Visual, materiais de divulgação e o website, recorrendo aos conhecimentos adquiridos sobre Design de Comunicação e abordando de forma formal e idealizada esta temática sensível, a Saúde Mental e os serviços de apoio.
Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Zootécnica
A caudofagia, um dos problemas comportamentais mais frequentes na produção intensiva de suínos, afeta tanto os índices zootécnicos como a saúde e o bem-estar dos animais e pode ser influenciada por condições ambientais (e o seu enriquecimento), alimentação, saúde dos animais e outros fatores individuais. A amputação de caudas é utilizada como prevenção da caudofagia em aproximadamente 95% das explorações portuguesas. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do enriquecimento ambiental na incidência de lesões, comparativamente à prática de amputação de caudas, numa exploração intensiva de produção de leitões, na Quinta de Santo Cristo, Euroeste, Agrupalto, SA. Estudaram-se ainda, dentro do enriquecimento ambiental, vários manipuláveis: 12 manipuláveis comerciais, cedidos pela Morepig, no primeiro ensaio (1200 animais) e cortiça (em bruto e em aglomerados) cedidos pela Corticeira Amorim (208 animais), em lotes de animais com densidade fixa (0,23 m2/animal), durante o período de recria de leitões. No fim da recria, observou-se maior % de animais com lesões, nos lotes com cauda inteira e com o ambiente “mínimo” (enriquecimento apenas com correntes). No tratamento com alternância semanal de manipuláveis, o nível de lesões foi menor (51,9±14,7%) e menos graves (50,9±14,7% L1 e 1±0,5% L2). O tratamento com os manipuláveis “Luna 117” e “Cordas”, colocados em simultâneo, foi o que apresentou mais interações (54,4±2% animais/lote) em contraste com o menor valor observado, no ambiente “mínimo” (21,2±0,5% animais/lote). Entre os manipuláveis estudados, o “cesto de aparas com jornal” foi o preferido pelos leitões (17,5±5,1% de interação, lotes com cauda amputada e 24,1±4,7%, lotes com cauda inteira); as menores interações observaram-se com a “bola branca pendurada” (3,2±0,5%, lotes com cauda amputada e 2,1±0,4%, lotes com cauda inteira). As interações com as “caudas” entre os leitões do lote, foram maiores nos tratamentos com cauda inteira (9,5±0,5% animais/lote) e ambiente “mínimo” (8,4±0,5% animais/lote). A interação com a cortiça (34,3±4,4%) foi superior quando comparada às correntes (10,1±0,5%). O bloco de cortiça em bruto foi o preferido (48,9±9%), ao contrário do aglomerado 8405/00 (5cm) que apresentou a menor interação (8,4±3%). Concluindo, a amputação de caudas poderá representar uma importante ferramenta de maneio nas explorações porque diminui significativamente as lesões por caudofagia. O enriquecimento ambiental revelou ser uma medida fulcral para diminuir as interações com as caudas e orelhas e, consequentemente, diminuir a incidência de caudofagia; os melhores resultados foram obtidos com alternância semanal de manipuláveis. Apesar de já existirem estudos, ainda é importante sensibilizar os produtores e as empresas envolvidas neste setor, para o impacto que estas medidas poderão ter nas práticas diárias das explorações.
A doninha (Mustela nivalis) é um pequeno carnívoro, de espécie autóctone e protegida1, cuja entrada em Centros de Recuperação de Animais Selvagens não é frequente. Desta forma, torna-se pertinente a descrição dos cuidados de enfermagem veterinária aplicados na recuperação de uma cria desta espécie, que deu entrada no CERAS – Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens – com cerca de 10 dias de idade e 20 gramas de peso. O acompanhamento do desenvolvimento da cria é um dos papéis a desempenhar pelo Enfermeiro Veterinário, sobretudo ao nível da alimentação (desde as refeições com leite de substituição, o desmame, a introdução gradual de novos alimentos e o treino de caça), higiene e desenvolvimento comportamental (prevenção de imprinting e estímulo sociocognitivo). A monitorização do crescimento da cria foi feita através de ferramentas como controlo do peso e da temperatura corporal, exame visual e exame coprológico. A evolução do peso corporal foi positiva, com um ganho médio diário de 1,21g e um peso final de 95g. O exame coprológico detetou a presença de oocistos de Eimeria spp. (1800 opg), ovos (1150 Opg) e formas larvares (50 Lpg) de Strongyloides spp. Uma das maiores exigências na prestação destes cuidados foi corresponder às elevadas necessidades energéticas características desta espécie2. Ainda assim, a recuperação foi bem-sucedida e culminou com a libertação da doninha, fisicamente saudável e exibindo os comportamentos naturais da espécie, apenas 2 meses após a entrada no CERAS.