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Bibliografia : p. 377
Neste trabalho, propomo-nos abordar o tema da leitura, conceito constantemente recontextualizado, fruto de dinâmicas modernas, consideradas mais integradoras. Com efeito, neste mundo da globalização e da informação, parece nunca terem existido tantos livros e tantos leitores, reiterando-se, continuamente, o lugar imprescindível da prática da leitura. Haverá, certamente, razões justificativas do tipo de leitor e das diversas situações de leitura, mas será que as leituras e o modo como elas são feitas configuram o estilo de leitor que esta sociedade em mudança exige? Nesta perspetiva, à escola, enquanto cenário de aprendizagens mais formais, impõe-se um grande desafio, esperando-se que saiba adequar os currículos às exigências da complexidade crescente do mundo contemporâneo, operando transferências de vida, para ela própria se transformar em escola-vida.
O Ensino Artistico Especializado foi criado com o intuito de se
poder promover uma educação artistica no nosso país. Existe, também,
oferta de regime de iniciação (primeiro ciclo), porém, sem financiamento
total, originando assim a existência de alunos com diferentes níveis no 1º
grau. Os métodos de ensino do violino mais utilizados e conhecidos em
Portugal não têm uma aplicabilidade eficiente para o sistema existente,
pois, sendo esses de autores estrangeiros, foram criados para realidades
diferentes e estão adaptados a idades mais precoces relativamente à
entrada no 1º grau (5º ano de escolaridade). Teve-se conhecimento de
um método criado por S. Shalman. Neste, o autor afirma que os alunos
que começam as suas aprendizagens violinísticas em idades mais
avançadas conseguem, com ajuda deste método, recuperar rapidamente
o nível correspondente ao da sua idade. Esta investigação teve como
objetivo verificar se o método é aplicável à realidade portuguesa e se
consegue dar resposta às necessidades do sistema existente.