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Foi realizado um estudo sobre a brucelose em suínos no distrito de Castelo Branco. De 1920 sangues colhidos no matadouro, 4,3 % dos soros foram positivos no teste do Rosa Bengala, enquanto apenas 0,68 % apresentaram títulos positivos (1+ ou mais na diluição 1:8) ao teste da Fixação do Complemento. Nenhum soro foi classificado como positivo no teste de Aglutinação Lenta em Tubo. Foram colhidos amostras de orgãos em 202 animais, 122 reprodutores e 80 suínos de engorda, não tendo sido isolada Brucella em nenhuma das amostras. Num inquérito às suiniculturas, foi possível estabelecer alguns indicadores necessários a estudos futuros sobre os diferentes agentes etiológicos que perturbam o normal funcionamento das explorações da região em causa. Igualmente se reconhece a existência de alguns factores que podem tornar possível o estabelecimento da infecção brucélica nos suínos, sobretudo em explorações de carácter caseiro.
A presente investigação, sobre a brucelose nos pequenos ruminantes, decorreu na área de intervenção da Organização de Produtores Pecuários do distrito de Castelo Branco (OVIBEIRA). Foi construída uma base de dados acoplada a um sistema de informação geográfico para avaliar o Programa de Erradicação da Brucelose nos Pequenos Ruminantes, no quinquénio 1994 - 1999. A análise preliminar, detectou deficiências no registo e na comunicação de dados, nomeadamente na identificação de Produtores e de animais. A análise espaço-temporal, identificou um agregado-mais provável de casos de brucelose, que engloba o concelho de Idanha-a-Nova - exceptuando as freguesias de Penha Garcia e de Monfortinho - e as freguesias do concelho de Castelo Branco adjacentes ao concelho de Idanha-a-Nova. Foi avaliada a estratégia de utilização dos testes serológicos e a metodologia de certificação do estatuto sanitário dos rebanhos. Um estudo observacional retrospectivo, identificou os principais factores de risco que contribuem para a ocorrência e/ou a perpetuação da infecção brucélica: compra de fêmeas; partos em Março; separação de fêmeas no parto e presença de cães. A obtenção do estatuto de zona geográfica indemne de brucelose, dependerá da melhoria dos sistemas informativos, dos critérios que fundamentam a certificação sanitária, do maneio dos rebanhos e da dinâmica futura de educação sanitária dos Produtores