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O Parque Nacional da Gorongosa foi criado em 1960 e possui 4.067 km2 que integra a Serra da Gorongosa, sendo que em 2008 foi estabelecida uma Parceria Público-Privada de 20 anos para a gestão conjunta do PNG entre o Governo de Moçambique e a Fundação Carr (EUA). O projeto do Parque envolve ainda as comunidades locais que vivem próximas ao parque natural. Este trabalho consiste num trabalho efetivo de caracterização das habitações tradicionais locais e dos modos de construir existentes no parque. Importa perceber as soluções utilizadas, compreendendo o seu funcionamento no que respeita à relação com o clima local, assim como com a resistência e durabilidade das habitações. O objetivo principal consiste na identificação e caracterização dos sistemas construtivos aplicados em 3 aldeias do Parque Nacional da Gorongosa. Pretende-se que esta caracterização seja construtiva, do ponto de vista dos materiais e soluções aplicadas, assim como mecânica através da caracterização em termos da sua resistência e composição. Ao mesmo tempo, pretende-se dentro das soluções construtivas mais utilizadas nas aldeias em estudo averiguar a sustentabilidade, aplicando uma metodologia de avaliação relativa da sustentabilidade. De facto, em Moçambique são recorrentes as construções com terra, a tecnologia mais usual é a terra de recobrimento, apesar do preconceito em relação a este tipo de construções associadas à pobreza o que provoca o seu desprezado pela sociedade. Desta forma, é necessária uma conscientização da população para a execução deste tipo de construções como forma alternativa para a melhoria das condições de habitabilidade da população. Partindo duma matéria prima considerada frágil e caracterizando os materiais que servem de base para o presente estudo, demonstra-se as qualidades e a sustentabilidade dos referidos materiais para a aplicação nas construções de baixo custo e possibilitando assim acesso à construção ultrapassando o difícil acesso dos materiais.
Tendo em atenção a procura de soluções alternativas de construção em meios com difícil acesso e a utilização de materiais sustentáveis, o presente trabalho analisa o ciclo de vida de uma construção de adobe moldado, composta por paredes resistentes de sacos de terra, baseando-se num protótipo desenvolvido no Nhangau, na província de Sofala em Moçambique. Partindo duma matéria prima considerada frágil e caracterizando os materiais que servem de base para o presente estudo, demonstra-se as qualidades e a sustentabilidade dos referidos materiais para a aplicação nas construções de baixo custo e onde o acesso aos materiais é difícil. Não obstante o preconceito em relação a este tipo de construções associadas à pobreza e desprezadas pela sociedade, em Moçambique são correntes as construções com terra, sendo a tecnologia mais usual a de terra de recobrimento. Desta forma, é necessária uma consciencialização da população para a execução deste tipo de construções como forma alternativa para a melhoria das condições de habitabilidade.