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Com este trabalho pretendemos apresentar algumas ideias que poderão contribuir para melhorar a rentabilidade das explorações leiteiras. De entre os muitos fatores que condicionam a rentabilidade das explorações leiteiras destacamos o custo da alimentação, os dias em leite (DEL), a qualidade do leite produzido e alguns parâmetros reprodutivos como o intervalo entre partos (IP-P), o número de inseminações por inseminação artificial fecundante (IA/IAF) e a idade das novilhas ao primeiro parto. Como o custo da alimentação representa 50 a 68% do custo total de litro de leite produzido e uma vez que o preço das matérias-primas estão em constante alteração, propõem-se uma aplicação informática de fácil utilização a que o produtor poderá recorrer para tomar decisões rápidas quanto às matérias-primas a utilizar no Unifeed no dia seguinte, mantendo o valor nutricional da mistura adequado aos objetivos produtivos da vacaria. Também se propõe o aumento da produção de forragens na própria exploração (milho e azevém para silagem) como forma de reduzir a dependência dos preços dos alimentos comprados fora que o produtor individual não controla. O DEL médio do efetivo em produção deverá situar-se entre 150 e 170 dias. O aumento do DEL vai ter implicações diretas na diminuição da produção média diária de leite da vacaria. A existência de vacas mamíticas na exploração vai afetar as bonificações atribuídas ao preço do leite com baixa contagem de células somáticas o que, associado à redução da produção diária de leite provocada pelas mamites, são fatores com implicações diretas na rentabilidade da exploração. Alguns parâmetros reprodutivos como o IP-P de 365 dias, o número ideal de 1,7 IA/IAF e a idade das novilhas ao primeiro parto de 24 meses deverão ser valores objetivo para a exploração. Valores mais elevados vão ter implicações no custo do litro de leite produzido com consequências negativas para o sucesso económico da exploração.
Com este trabalho, pretendemos avaliar os principais factores que condicionam a rentabilidade da exploração leiteira. Destaca-se o custo da alimentação que representa 50 a 68% do custo total de litro de leite produzido. Ao utilizar aplicações informáticas que formulem regimes alimentares ao mínimo custo, o produtor de leite consegue tomar decisões muito rápidas sobre as matérias-primas que vai utilizar no misturador Unifeed no dia seguinte. Só desta forma poderá ajustar ao regime alimentar as constantes variações dos preços das matérias-primas. A produção de milho e de azevém para silagem na própria exploração vai reforçar a menor dependência dos preços dos alimentos comprados fora, preços que o produtor individual não controla. Os parâmetros produtivos e reprodutivos adequados vão contribuir para o sucesso económico da exploração leiteira. O parâmetro produtivo DEL deve situar-se em 150 dias já que o seu aumento vai ter implicações directas na diminuição da produção média diária de leite. Parâmetros reprodutivos como o IP-P, o número de IA/IAF e a idade das novilhas ao primeiro parto com valores médios por estábulo, respectivamente, de 365 dias, 1,7 IA/IAF e 24 meses deverão ser o objectivo da exploração. Valores mais elevados vão ter implicações no custo do litro de leite produzido. As mamites contribuem para diminuir a quantidade e a qualidade do leite produzido. As bonificações atribuídas ao preço do leite com baixa CCS associada à redução da produção diária de leite pelas vacas com mamite são dois factores com implicações directas na rentabilidade da exploração.
A Quinta da Sr.ª de Mércules é uma exploração agrícola propriedade do Instituto Politécnico de Castelo Branco – Escola Superior Agrária. Está localizada na Beira Interior Sul – Concelho de Castelo Branco. Nos 167 ha que a constituem existem, maioritariamente, terrenos de sequeiro e algumas áreas de regadio. A cultura predominante na Quinta é o olival tradicional. Nas zonas baixas foram instalados prados de regadio e pomares. Também se fazem culturas forrageiras de Outono/Inverno e de Primavera/Verão. Para a rega destas últimas é utilizada a água armazenada nos diversos poços e nas três charcas para rega existentes na Quinta. Entre a fauna rica e diversificada que se pode encontrar na Quinta da Sr.ª de Mércules incluem-se algumas espécies piscícolas. Com o objectivo de informar sobre as espécies piscícolas existentes, foram verificadas as três charcas e os poços da Quinta (Figura 1) tendo sido encontradas três espécies piscícolas diferentes. Na charca grande (Charca B) localizada na zona Este da Quinta (39º49’27,89’’N; 07º26’57,92’’O), foram identificados achigãs (Micropterus salmoides) e gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). As duas charcas mais pequenas, Charca A localizada à entrada do Parque Florestal do lado direito (39º49’34,03’’N; 07º27’49,34’’O) e Charca C localizada por detrás do Parque de Máquinas à direita da estrada que dá acesso ao Edifício Principal (39º49’22,25’’N; 07º27’26,44’’O), estão povoadas com gambúsias ou peixe mosquito (Gambusia holbrokii). Em alguns poços, Poço 1 localizado no extremo Norte da Quinta (39º49’43,37’’N; 07º27’24,75’’O), Poço 2 localizado no parque à frente da Vacaria (39º49’33,36’’N; 07º27’17,49’’O), Poço 3 localizado atrás do Picadeiro (39º49’22,70’’N; 07º27’09,71’’O) e Poço 4 localizado num parque próximo das estufas (39º49’31,42’’N; 07º27’09,88’’O), foram encontrados pimpões (Carassius carassius). Os vários locais onde existem peixes estão identificados na figura 1 e de cada uma das espécies encontradas foi feita uma descrição detalhada. No âmbito deste trabalho foram produzidos três posters, documentos elaborados com o objectivo de divulgar de forma resumida, rápida e objectiva, as espécies piscícolas existentes.