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Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Zootécnica
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Licenciado em Enfermagem Veterinária.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito que três suplementos alimentares (alimento composto comercial (CP), farinha forrageira de milho (FM) e cladódios de Opuntia ficus-indica (OFI)) tiveram sobre os indicadores de crescimento de borregas de substituição de raça Merino Branco alimentadas com feno de consociação (F), como alimento forrageiro base em regime ad libitum controlado, assim como a ingestão de água. Os 24 animais selecionados foram organizados em grupos de 8 borregas cada um, homogéneos em relação ao peso vivo, à idade e ao ganho de peso médio diário do nascimento até ao início do ensaio. Cada grupo de 8 borregas foi organizado em quatro subgrupos de 2 borregas cada um e o controlo da ingestão alimentar foi feito para cada um destes subgrupos. Para cada tratamento avaliou-se os seguintes parâmetros de crescimento e de consumo de alimentos: peso vivo; ganho de peso diário; consumo de feno (MS); consumo de cada um dos suplementos alimentares (MS); consumo de MS/kg0,75; consumo de PB/kg0,75; consumo de EM/kg0,75; consumo de NDF/kg0,75; consumo de NFC/kg0,75; índice de conversão alimentar (kg MS/kg PVG); consumo de água; ingestão total de água. Durante os 63 dias de ensaio, verificou-se que as borregas submetidas ao regime alimentar CP+F (T1) apresentaram maior ingestão (p≤0,05) de MS, MS/kg PV0,75, C, NDF, ADF, PB, PB/kg PV0,75, GB, EM e H2O e menor ingestão (p≤0,05) de NFC e de NFC/kg PV0,75. No regime alimentar FM+F (T2), verificou-se maior ingestão (p≤0,05) de NFC/kg PV0,75 e menor ingestão (p≤0,05) de C. No regime alimentar OFI+FM+F (T3) as borregas ingeriram menos (p≤0,05) NDF, PB/kg PV0,75 e H2O. Não se encontraram diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos T2 e T3 relativamente à ingestão média diária de MS, de EM, de PB, de NDF e de ADF (p≤0,05). O maior consumo de H2O foi apresentado no T1 (2,037 kg/dia) (p≤0,05), seguido das borregas do T2 (1,459 kg/dia). O menor consumo médio diário de H2O de bebida ocorreu nas borregas do T3 (0,277 kg/dia ±0,038) (p≤0,05), no entanto as borregas do T3 apresentaram o maior CTH2O (3,900 kg/dia) (p≤0,05). As borregas do T1 apresentaram GPD significativamente mais elevado (0,180 kg/dia ±0,009) (p≤0,05) do que as borregas do T2 e T3 (0,110 kg/dia ±0,020 e 0,131 kg/dia 0,006 respetivamente). No final do ensaio, as borregas do T3 alimentadas com OFI+FM+F apresentaram PV semelhante (29,5 kg; p≤0,05) às borregas do T2 alimentadas com FM+F (27,94 kg), porém inferiores (p≤0,05) às borregas do T1 alimentadas com CP+F (33,01 kg). Considera-se que a baixa concentração proteica dos 2 regimes alimentares OFI+FM+F (85,54 g PB/kg MS ±0,560) e FM+F (84,76 g PB/kg MS ±0,367) terá afetado o crescimento dos animais relativamente aos animais alimentados com CP+F (148,62 g PB/kg MS ±2,914).