Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

4 records were found.

Estaquinhas sub-apicais com três nós, obtidas a partir de ramos do ano, foram forçadas, com e sem folhas, em câmaras de crescimento a 20°C, ou armazenadas a 5°C antes do período de forçagem, com o objectivo de determinar o papel das folhas na entrada e quebra da dormência dos gomos da oliveira. Os resultados dos ensaios realizados com estaquinhas forçadas imediatamente após a sua colheita no campo mostram um efeito inibidor das folhas no abrolhamento dos gomos localizados nas respectivas axilas (paradormência) até meados de Fevereiro, com algumas diferenças entre as árvores com (safra) e sem (contra-safra) frutos. Nas árvores sem frutos, o abrolhamento dos gomos axilares das estacas sem folhas vai diminuindo progressivamente ao longo do período outonal, enquanto nas árvores com frutos o abrolhamento é irregular, mas mais uniforme durante todo o período de observação. Em meados de Fevereiro, nas estacas colhidas nas árvores sem frutos no ano anterior, as folhas perdem o seu efeito inibidor, justamente no momento em que todos os gomos abrolhados passam a dar origem a inflorescências. Os resultados dos ensaios com armazenamento prévio a 5°C das estacas colhidas em árvores sem frutos confinam o papel inibidor das folhas sobre o abrolhamento, quer o momento da desfoliacao tenha sido antes ou depois do armazenamento. Contudo, apenas nas estacas armazenadas com folhas se notou uma redução no abrolhamento dos gomos axilares e a produção de inflorescências. Estes resultados sugerem um importante papel das folhas na imposição progressiva de um certo estado de dormência dos gomos reprodutivos da oliveira e que esse papel se mantém até à completa satisfação das necessidades em frio.
Se ha comparado la brotación de estaquillas de un nudo recogidas desde mitad de noviembre hasta marzo y procedentes de árboles en carga y en descarga de ‘Manzanilla de Sevilla’ cuando fueron forzadas en cámaras de crecimiento a 30°C y 100% HR. Las yemas defoliadas han brotado rápidamente y a niveles próximos al 100%, mientras que las no defoliadas han mostrado una brotación más lenta, baja e irregular a lo largo del invierno. Solo a partir de comienzos de febrero o de marzo las estacas no defoliadas procedentes respectivamente de árboles en descarga y en carga han igualado la brotación de las defoliadas. Hasta mediados de enero no se observaron diferencias significativas en brotación entre estacas (defoliadas o no) de árboles en carga y en descarga, que fue siempre de naturaleza vegetativa. A partir de esta fecha, la brotación de yemas reproductivas aumentó progresivamente hasta alcanzar un máximo próximo al 100% en los árboles en descarga a mediados de febrero. Por contra, en las estacas de los árboles en carga, el porcentaje de yemas reproductivas brotadas fue siempre bajo. Los resultados de estos ensayos sugieren la necesidad de frío invernal para completar la inducción floral del olivo. No obstante, las diferencias entre árboles en carga y en descarga indican que la naturaleza vegetativa o reproductiva de las yemas queda determinada, en primer lugar, por la presencia o ausencia de frutos el año precedente.