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No presente artigo, pretende-se compreender, através da leitura da obra de Elliot Eisner, quais as dimensões que estão presentes no processo de criação artística e em que medida elas podem ou devem concorrer para a melhoria da aprendizagem em artes. Para a compreensão da aprendizagem artística, deve-se ter presente o modo como se aprende a criar as formas artísticas, a ver as formas visuais em arte (e também na natureza) e a conhecer os aspectos que concorrem para a compreensão da arte.
No presente estudo, procurar-se-á compreender de que forma as instituições de ensino superior contabilizam a carga total de trabalho do estudante (horas de contacto e horas de trabalho autónomo) por unidade curricular, tendo em conta o tipo de ensino (teórico, teórico-prático, prático, projecto, …). Para efeitos do presente estudo foram seleccionados os cursos de artes da imagem, design de moda e têxtil e design de interiores e equipamento da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (Portugal), os cursos de design de comunicação, design de moda e design de interiores da Faculdade de Design de Politécnico de Milão (Itália) e os c ursos de pintura e escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (Portugal) e da Academia de Belas Artes de Brera (Itália). Em termos de instrumentos de recolha de dados, privilegiou-se a análise documental, com particular atenção para os diplomas legais, guias de cursos, propostas de criação e de adequação a Bolonha, planos de estudos e programa das unidades curriculares. Refira-se que a Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, procedeu à adequação dos seus cursos a Bolonha em 2006, tendo entrado em funcionamento no ano lectivo de 2007/2008 e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa adequou os seus cursos a Bolonha em 2007, os quais entraram em funcionamento no ano lectivo de 2008/2009. Em Itália, a reforma do sistema de ensino superior, de acordo com as orientações de Bolonha, foi implementada a partir do ano lectivo de 2001/2002.
Criada em Julho de 1999, a Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (ESART), tendo vindo a crescer e a consolidar-se num quadro caracterizado pela crescente oferta na área das artes visuais, sobretudo no litoral do país.
No presente artigo, procuraremos sistematizar alguns aspectos que consideramos poderem contribuir para um melhor desempenho da actividade docente dos professores de artes visuais, identificados a partir da bibliografia consultada sobre o estudo que realizamos acerca das metodologias de ensino naquela área. Ao longo da nossa experiência docente, fomo-nos dando conta que a metodologia ou metodologias adoptadas devem ser entendidas de modo mais flexível, ajustadas, tanto quanto possível, em função dos contextos, dos alunos e dos objec􀆟vos dos programas. Dos aspectos que consideramos relevantes no processo de ensino e aprendizagem, sublinharemos, neste ar􀆟go, a relação de confiança que deve ser estabelecida entre professor e alunos, traduzida, por exemplo, na participação destes na planificação das actividades, na definição dos objectivos e na avaliação; o papel do professor enquanto modelo de referência para os seus alunos; a ponderação e equilíbrio que deve estar presente na definição das condições propostas pelo professor e as oportunidades de escolha dos alunos; a importância da aprendizagem em contexto de grupo; os efeitos do “currículo extenso” e do “currículo profundo” no desenvolvimento das aprendizagens, das atitudes e habilidades. Os “projectos de âmbito ou de domínio” e as “pastas”, propostas por Gardner como meios educa􀆟vos para fomentar a abordagem integrada da produção artistica, da percepção e da reflexão, constituirão também objecto de análise.
No presente artigo procurar-se-á, depois de uma breve abordagem sobre a concretização do Processo de Bolonha, nos países da união europeia, compreender em que fase se encontra a adequação dos cursos de Artes Visuais e em que medida têm sido acolhidas as orientações emanadas das diferentes conferências de ministros que tutelam o ensino superior, quanto à estrutura de graus, à duração dos ciclos, à implementação do sistema de garantia da qualidade, entre outros aspectos. Advirta-se, contudo, que para efeitos da presente caracterização apenas se consideraram as instituições de ensino superior com sítios disponíveis na internet, tendo sido efectuada a recolha de dados durante o ano de 2008 e o primeiro trimestre de 2009. O levantamento das instituições foi feito junto das associações internacionais, consideradas interlocutoras credíveis como a ELIA (The European League of Institutes of ARTS) e a Cumulus Association Of Universities and Colleges of Art, Design and Media. Em Portugal, esse levantamento foi feito junto da Direcção Geral do Ensino Superior e em Espanha junto da ANECA (Agencia Nacional de Evaluacion de la Calidad Y Acreditacion).
No presente estudo, procurar-se-á compreender de que forma as instituições de ensino superior contabilizam a carga total de trabalho do estudante (horas de contacto e horas de trabalho autónomo) por unidade curricular, tendo em conta o tipo de ensino (teórico, teórico-prático, prático, projecto, …). Para efeitos do presente estudo foram seleccionados os cursos de artes da imagem, design de moda e têxtil e design de interiores e equipamento da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco (Portugal), os cursos de design de comunicação, design de moda e design de interiores da Faculdade de Design de Politécnico de Milão (Itália) e os c ursos de pintura e escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (Portugal) e da Academia de Belas Artes de Brera (Itália). Em termos de instrumentos de recolha de dados, privilegiou-se a análise documental, com particular atenção para os diplomas legais, guias de cursos, propostas de criação e de adequação a Bolonha, planos de estudos e programa das unidades curriculares. Refira-se que a Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco, procedeu à adequação dos seus cursos a Bolonha em 2006, tendo entrado em funcionamento no ano lectivo de 2007/2008 e a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa adequou os seus cursos a Bolonha em 2007, os quais entraram em funcionamento no ano lectivo de 2008/2009. Em Itália, a reforma do sistema de ensino superior, de acordo com as orientações de Bolonha, foi implementada a partir do ano lectivo de 2001/2002.