Efeito da densidade de plantação e da cultivar no crescimento da cerejeira sobre o porta-enxerto edabriz em quatro locais do norte e centro de Portugal
SANTOS, A. [et al] (2009) - Efeito da densidade de plantação e da cultivar no crescimento da cerejeira sobre o porta-enxerto edabriz em quatro locais do norte e centro de Portugal. Revista de Ciências Agrárias. ISSN 0871-018X. Vol.32, n.º2, p. 23-29.
0871-018X
Title
Efeito da densidade de plantação e da cultivar no crescimento da cerejeira sobre o porta-enxerto edabriz em quatro locais do norte e centro de Portugal
Subject
Ananização Compassos Intensificaçao Intensividade cultural
Date
2011-01-13T11:31:40Z 2011-01-13T11:31:40Z 2008
Description
Foi avaliado o crescimento das cultivares
de cerejeira Regina, Skeena e Sweetheart até
ao final da 2ª folha, sob o efeito do portaenxerto
Edabriz e quatro densidades de plantação.
O ensaio foi implantado em Março de
2003, em quatro locais do Norte e Centro de
Portugal, e compreende duas repetições em
Caria, Vila Real e Alcongosta, e três em Carrazedo
de Montenegro. A largura de entrelinhas
é cerca de 5,0 metros, e as distâncias
entre plantas na linha são 70, 140, 210 e 280
cm, a que correspondem densidades de 2600,
1300, 860 e 650 plantas/ha, respectivamente.
Anualmente, foi registado o diâmetro do
tronco de cada planta e calculada a sua área
da secção do tronco (AST). No final da 2ª
folha foram já significativas as diferenças
de crescimento observadas, tanto ao nível
do local como da densidade de plantação.
As cerejeiras do ensaio de C. Montenegro
cresceram mais 76, 36 e 9% do que as dos
ensaios de Alcongosta, Vila Real e Caria, respectivamente,
sendo o local responsável por
25% da variância total esperada. A densidade
de plantação reteve já 3% da variância total,
tendo as árvores deixadas a 70 cm na linha
crescido menos 22% do que as mais afastadas.
Por conseguinte, em Alcongosta e Vila
Real as cultivares cresceram muito pouco
neste porta-enxerto, pelo que em condições
análogas é importante ajustar as dotações
hídricas e nutricionais às necessidades específicas
do porta-enxerto, de forma a melhor
gerir o crescimento vegetativo e preparar as
árvores para a sua função primordial: a produção.