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Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior Dr. Lopes Dias, 2023
O presente relatório foi elaborado no âmbito do 9º Curso de Mestrado em Cuidados Paliativos (CP) da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Este trabalho – realizado após terminado o estágio profissional do plano curricular do curso – é de carácter reflexivo e a sua finalização tem em vista a conclusão do ciclo de estudos e, consequentemente, a obtenção do grau de Mestre em CP. O relatório foi realizado de modo a responder aos objetivos que o curso estabelece, os quais nortearam o desenvolvimento da prática clínica em estágio e a escrita do relatório. Este trabalho consiste na reflexão crítica da prática clínica através da análise da consecução dos objetivos delineados não só recorrendo à literatura científica atual e apropriada, mas também mediante o uso de casos clínicos e com base nos quatro pilares fundamentais dos CP: controlo de sintomas, comunicação adequada, trabalho em equipa e apoio à família. No âmbito do projeto de intervenção deste relatório, foi identificada a necessidade formativa na Unidade de Cuidados Paliativos onde trabalho, nomeadamente na área de estudos do meu interesse: o impacto na família da perda de via oral no doente em últimos dias e horas de vida (UDHV). Trabalhando em CP enquanto enfermeira, essa área sempre foi muito desafiante para mim e no seio da equipa, suscitando dificuldades na comunicação com as famílias e alguns obstáculos na relação terapêutica. Depois da pesquisa de literatura acerca do tema e da realização do estágio, planeei e realizei sessões formativas dirigidas aos profissionais de saúde no meu local de trabalho. O investimento em formação em CP é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional daqueles que nessa área trabalhem, uma vez que contribui para a atualização de conhecimentos, o que proporcionará uma prestação de cuidados de maior qualidade aos doentes e famílias que atravessam por um período de transição saúde-doença, ao qual se devem ajustar da melhor forma possível. Sabe-se que a perda de via oral nos doentes em UDHV tem impacto nas famílias, já que constitui uma perda marcante, sendo um tópico que carece de mais investigação para melhor se compreender de que forma impacta os familiares e de que forma a equipa de saúde pode melhor intervir.