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O aumento da esperança de vida, o fenómeno do envelhecimento populacional e as conquistas da saúde determinam a importância da problemática da sexualidade na terceira idade. O tema é hoje determinante para os idosos, mas também para os cuidadores formais e informais, para as famílias e para as organizações prestadoras de cuidados. Neste estudo comparam-se dois grupos de cuidadores (o primeiro apenas formal e o segundo formal e informal), avaliando-se os seus conhecimentos e atitudes relativamente à sexualidade das pessoas idosas, usando a escala ASKAS. Encontraram-se relações entre algumas variáveis sociodemográficas e as atitudes e os conhecimentos e algumas correlações entre atitudes e conhecimentos. Nos cuidadores formais que também prestam cuidados informalmente, esta correlação é alterada, existindo diferenças significativas com o grupo que apenas é cuidador formal, revelando o primeiro grupo atitudes menos permissivas relativamente à sexualidade das pessoas idosas.
INTRODUCTION: The increasing elderly population associated with increased human longevity and therefore a higher prevalence of chronic disease and higher levels of disability, brings out the importance of a new professional group considered crucial to the care process in a dignified and qualified in geriatric institutions: formal caregivers. OBJECTIVES: To evaluate and compare the profile, levels of training and quality of life of professional caregivers from geriatric organizations. METHODS: This is an exploratory, descriptive, comparative, correlational and cross-sectional study. We used a quantitative research, whose convenience sample consisted of 254 subjects from 15 institutions for the elderly of Portugal, subdivided into two groups: Group SFL (nonprofit) and CFL group (for-profit). For data collection a questionnaire was used to characterize the sociodemographic and work sample, a questionnaire for training standards and WHOQOL-BREF. RESULTS: There were differences between the profile of caregivers of institutions and nonprofit organizations in terms of age, marital status, number of children, educational attainment, years of activity in the current institution, years of activity as a professional caregiver and simultaneity with informal care. Nonprofits institutions caregivers have a greater number of training and lower average training per year that caregivers of for-profit institutions. Caregivers showed impairment of quality of life and no differences were observed between both groups. Finally, there were higher levels of quality of life physical domain (p = 0.038), psychological (p = 0.003) and social (p = 0.009) in patients who report having training in the area in which they work. CONCLUSION: There were differences in the profile of both groups, the largest number of formations in the nonprofit group and impaired quality of life, formal caregivers, with no differences between groups. Trained individuals have better quality of life in the physical, psychological and social domains.
INTRODUCTION: Sexuality in the elderly still remains a taboo, especially in the institutional context. Demographic changes have been occurring these past few years which led to an increase in the number of institutionalized elders, as an attempt to respond their needs. OBJECTIVES: This study aims to know the levels of knowledge and attitudes of the professional caregivers, how these are related and how these relate with the socio demographic variables. METHODS: Quantitative, exploratory, comparative and correlational study. Convenience sample of professional caregivers (n=329), which accepted to participate by answering to the Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale (ASKAS), which allowed the knowledge and attitudes measure about sexuality in the elderly. RESULTS: There is a positive correlation between the knowledge levels and the attitudes and, generally, the caregivers present good knowledge levels and the attitudes about sexuality in the elderly are permissive. However, there is a difference between the qualified technicians and the auxiliary staff, as the former present better knowledge levels and more permissive attitudes. Generally, the individuals with higher educational qualifications also present higher knowledge levels and more permissive attitudes. None of subjects referred attending any kind of training or education in this area. Single individuals present better knowledge levels and more permissive attitudes than the married ones. The older individuals present less permissive attitudes as well as the more experienced caregivers. CONCLUSION: The knowledge is related with the attitudes about sexuality in the elderly. This topic remains a delicate subject for many of the individuals, especially for who work in an institutional context. Education and training of these caregivers and a continuous research play a key role in the quality of life of the elders and the quality of the provided services.
Introdução: A Organização Mundial de Saúde define Saúde Sexual como um estado de completo bem-estar físico, emocional, mental e social associado à sexualidade, devendo os direitos sexuais de todas as pessoas ser respeitados, protegidos e satisfeitos. O reconhecimento destes direitos colide, muitas vezes, numa série de preconceitos e mitos relativamente aos idosos no que diz respeito à sexualidade na terceira idade uma vez que, para grande parte da nossa sociedade, os idosos são vistos como seres assexuadas e desprovidos de desejo ou necessidades sexuais. Objetivos: Avaliar as atitudes e os níveis de conhecimento daqueles que cuidam dos idosos, num contexto institucional, em relação à sexualidade na terceira idade e quais as variáveis que podem influenciar ou determinar as dimensões avaliadas. Metodologia: Estudo exploratório, comparativo e correlacional, com amostra por conveniência constituída por 329 cuidadores formais de 16 instituições de apoio a idosos do distrito de Castelo Branco. Na recolha de dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfico da amostra e a Aging Sexual Knowledge and Attitudes Scale que avalia os conhecimentos e atitudes em relação à sexualidade na terceira idade. Resultados: Foi encontrada uma correlação positiva entre os níveis de conhecimentos e as atitudes e, de uma forma geral, os cuidadores apresentam bons níveis de conhecimentos e atitudes permissivas em relação à sexualidade na terceira idade, apesar de nenhum dos sujeitos ter recebido formação especifica na área da sexualidade na terceira idade. Os sujeitos mais velhos, com mais anos de experiência e com qualificações mais baixas apresentam menos conhecimentos e atitudes significativamente menos permissivas. Conclusões: Existe uma forte relação entre os conhecimentos e as atitudes em relação à sexualidade na terceira idade. O perfil sociodemográfico, as habilitações e a experiência profissional apresentam relações significativas com os conhecimentos e atitudes avaliados, reforçando a necessidade de formação na área da sexualidade na terceira idade, como forma melhorar a qualidade dos serviços e o reconhecimento dos direitos das pessoas idosas.
Introdução: O aumento da população idosa associada ao aumento da longevidade humana, a prevalência de doenças crónicas e de incapacidade, faz emergir a importância de um grupo profissional crucial para a prestação de cuidados em instituições para pessoas idosas: os cuidadores formais não diferenciados. A formação multidisciplinar destes profissionais pode ser a chave para uma política de cuidada digna e de qualidade. Torna-se pois necessário conhecer o perfil destes cuidadores formais, o tipo de formações que realizam, e a sua relação com a qualidade de vida. Objectivos: Avaliar e comparar o perfil sociodemográfico, níveis de formação e de qualidade de vida de cuidadores formais de instituições geriátricas com e sem fins lucrativos, assim como estudar a relação entre a existência de formação e os níveis de qualidade de vida. Metodologia: Estudo exploratório, descritivo e comparativo, com amostra por conveniência constituída por 254 indivíduos de 15 instituições de apoio a idosos do distrito de Castelo Branco, subdividida em dois grupos: com e sem fins lucrativos. Na recolha dos dados foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfico e laboral da amostra, um questionário de recolha dos níveis de formação e o WHOQOL-BREF, para avaliar a Qualidade de Vida (QV) dos cuidadores. Resultados: Observaram-se diferenças entre o perfil dos cuidadores de instituições com e sem fins lucrativos em algumas variáveis sociodemográficas. Os cuidadores de instituições sem fins lucrativos têm maior número de formações, mas menos frequentes. Relativamente à QV, os cuidadores revelaram pontuações abaixo dos valores de referência para a população portuguesa, mas sem diferenças entre grupos. Verificaram-se melhores níveis de QV no domínio Físico (p= 0,038), Psicológico (p=0,003) e Social (p=0,009) em indivíduos que referem possuir formação na área em que trabalham. Conclusões: As relações encontradas entre o perfil formativo, a QV e algumas variáveis sociodemográficas indicam a necessidade de as organizações formativas e as prestadoras de cuidados se comprometerem a proporcionar formação e actualizações contínuas aos cuidadores formais, que incidam na promoção de conhecimentos e de competências relativamente ao cuidado, garantindo melhores cuidados às pessoas idosas e melhor QV a estes profissionais.