Lances monteros
Guyton, Arthur C.
[2004]
Type
conferenceObject
Identifier
SILVA, Débora; COELHO, Patrícia; PEREIRA, Alexandre (2015) - Estudo PAOS: estudo da pressão arterial em Oleiros e Sertã. In Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB, 3, Castelo Branco. [S.l. : s.n.]. Comunicação oral
Title
Estudo PAOS: estudo da pressão arterial em Oleiros e Sertã
Subject
Hipertensão arterial;
Concelho de Oleiros
Concelho da Sertã
Prevalência
Doenças cardiovasculares
Concelho de Oleiros
Concelho da Sertã
Prevalência
Doenças cardiovasculares
Date
2017-01-26T16:01:17Z
2017-01-26T16:01:17Z
2015-11
2017-01-26T16:01:17Z
2015-11
Description
Introdução: A hipertensão arterial é considerada um dos mais importantes fatores de risco das doenças cardiovasculares, nomeadamente o enfarte agudo do miocárdio (EAM) e o acidente vascular cerebral (AVC). Segundo Rocha (2012) a pressão arterial (PA) é normal quando a pressão arterial sistólica (PAS) é <140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) <90 mmHg (1, 2).
Objetivo: O Estudo PAOS teve como principal objetivo analisar a prevalência de hipertensão arterial nos concelhos de Oleiros e Sertã.
Métodos: Estudo é do tipo transversal, não tendo em conta o fator tempo. Foram recolhidos na população em geral em vários pontos de todas as freguesias dos dois concelhos 1900 indivíduos, dos quais 1112 eram do género feminino e 788 do género masculino.
A pressão arterial foi avaliada manualmente a cada um dos indivíduos participantes com um esfigmomanómetro manual com um intervalo de cinco minutos entre as duas avaliações efetuadas. Foi ainda aplicado um questionário para que através dele fossem recolhidas diversas variáveis de forma a testar todas as hipóteses levantadas.
Resultados: Em relação ao concelho de Oleiros foi possível perceber que 56,7% da população estudada tem valores de pressão arterial acima da normalidade. No que diz respeito ao concelho da Sertã e tendo em conta os mesmos parâmetros, concluiu-se que 55,4% dos indivíduos têm HTA. Valores estes que traduzem não só uma chamada de atenção para a alta percentagem deste fator de risco como também para o elevado risco de aparecimento de patologias cardiovasculares.
Avaliados outros parâmetros percebemos que são fatores de risco para desenvolvimento de HTA a obesidade, a diabetes, a hipercolesterolémia e idade, por outro lado a HTA é fator de risco para o desenvolvimento de AVC e EAM.
Estudámos quais os fatores de risco que se relacionaram com a presença de HTA na nossa amostra e percebemos que em relação à obesidade, o IMC tem um maior número de indivíduos na classe da pré-obesidade (25-29,9Kg/m2), valores estes preocupantes uma vez que através da revisão da literatura percebemos que existe, uma associação entre o IMC e o risco de doenças cardíacas(3).
Tendo noção que uma vida saudável proporciona um bem-estar físico e mental avaliamos a interação da atividade física com a prevalência de HTA. Concluiu-se que esta associação foi estatisticamente significativa (p <0,001), no contexto em que os indivíduos que não praticam qualquer tipo de atividade têm uma maior prevalência de HTA (59,1%) em relação àqueles que praticam (46,7%).
Como o próprio nome indica, hipertensão arterial é definida como uma pressão arterial acima da normalidade nos vasos sanguíneos, o que faz com que o coração tenha que exercer um maior esforço para fazer circular o sangue, podendo ser responsável pelo aparecimento de diversas patologias como o AVC ou EAM, foi portanto importante relacionar a associação das patologias cardíacas com a HTA. Conseguiu-se obter resultados significativos quando se relacionou o EAM e as arritmias comprovando-se estarem estatisticamente associadas à HTA geral.
Conclusão: Existe uma alta taxa de prevalência nos dois concelhos estudados são necessária uma maior consciencialização da população acerca deste tema e que se adotem medidas preventivas para controlar este fator de risco.
N/A
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openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
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