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Em O Ódio (1995), Mathieu Kassovitz traça um retrato de um subúrbio parisiense em “estado de sítio”. Fá-lo com recurso a um guião sólido e uma componente narrativa elaborada mas, porventura, o que mais salta à vista é um filme / uma história muito forte que, em conjunto com uma estética peculiar, faz com que, ao falar do filme, recordemos imagens / planos específicos. Pedindo à sociologia bases para um enquadramento genérico do plot, tentaremos entender de que forma as técnicas audiovisuais empregues por Kassovitz e a sua equipa resultam num retrato sólido e consistente em termos de ilustração e caracterização da realidade suburbana, dos seus intervenientes e da forma como estes se enquadram na sociedade.
A realização de um Desfile de Moda é, tal como refere Dillon (2012) uma atividade que exige um esforço muito elevado da equipa que o produz e absorve muito tempo e comporta elevados custos. Se, por um lado, se trata de uma perfeita simbiose entre diversas áreas que trabalham, em conjunto, para um mesmo fim, por outro lado, exige a garantia de sucesso que advém da relação entre todas as partes intervenientes, o que só se consegue com um relacionamento eficaz na equipa. A complexidade que um Desfile pode implicar na sua organização, quando resulta numa atividade de grande sucesso, representa retorno e identifica-se com enormes potencialidades para todas as partes envolvidas, desde a entidade que o realiza (designer, marca, instituição ou outra) ao público que assiste e participa e absorve todo um vasto conjunto de sensações que lhe são proporcionadas em diversos níveis, visual, estético, audiovisual, multimédia, som/música, espaço, etc.