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Comunicação apresentada no VII International Symposium of Temperate Zone Fruits in the Tropics and Subtropics, que decorreu em Florianópolis, Brasil, de 21 a 25 de Outubro de 2007. Foi organizado pela International Society of Horticultural Science.
A utilização de doses elevadas de fertilização azotada é frequente em agricultura, devido ao grande efeito que exerce sobre a vegetação das culturas, não sendo, no entanto, tão conhecido o seu efeito na susceptibilidade a parasitas. Para avaliação do efeito da fertilização azotada em pessegueiro na susceptibilidade que esta cultura apresenta a Phomopsis amygdali foi estabelecido um ensaio, que decorreu de Abril de 2003 a Abril de 2007, com pessegueiros da cultivar Springcrest, instalados em vasos e sujeitos a quatro níveis de fertilização azotada – N0 (sem fertilização azotada), N1 (fertilização deficiente), N2 (fertilização considerada adequada ou suficiente) e N3 (fertilização excessiva). No final de cada ciclo vegetativo, procedeu-se à inoculação das plantas com uma cultura de P. amygdali, sendo a avaliação da susceptibilidade quantificada através da medição do comprimento de cada cancro desenvolvido nos locais da infecção. A susceptibilidade a P. amygdali de pessegueiros da cv. Springcrest foi condicionada não só pela fertilização como pelas condições climáticas, nomeadamente a precipitação. A Análise de Correspondências Múltiplas permitiu associar os cancros de grandes dimensões a condições de precipitação mais elevada e doses excessivas de azoto, enquanto os cancros de menores dimensões estiveram associados a condições de precipitação mais baixa não sendo tão marcado o efeito da fertilização azotada.