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Introdução: O exercício terapêutico é descrito como uma intervenção benéfica no tratamento de Insuficiência Venosa Crónica (IVC). Os seus objectivos relacionam-se com a otimização da bomba muscular venosa, contudo é dada pouca relevância ao tipo de exercício e aos seus efeitos a curto/médio prazo. Objectivos: Avaliar os efeitos do exercício estruturado em água e no solo em sujeitos com IVC. Métodos/Desenho: Trata-se de um estudo longitudinal controlado, cuja amostra será constituída por pessoas entre os 18-65 anos diagnosticadas com IVC categorizada entre C3_5 na classificação Clínica Etiológica Anatómica e Patológica (CEAP), que preencham os critérios de seleção e assinem o consentimento informado. Após participação numa sessão educacional, a amostra será dividida em 3 grupos: intervenção com exercício aquático; intervenção com exercício no solo; sem intervenção. Os grupos sujeitos ao exercício seguirão um protocolo estruturado (2 vezes por semana durante 8 semanas) focado no treino de força, resistência e flexibilidade dos membros inferiores, orientado por um fisioterapeuta. Os outcomes em estudo serão a força e amplitude activa de flexão dorsal/plantar do tornozelo, qualidade de vida, funcionalidade e sintomas, sendo mensurados através de dinamometria isocinética, questionários Qualidade de Vida na Insuficiência Venosa (CIVIQ-20) e Estado de Saúde Funcional (FSQ) e Escala Visual Analógica (EVA), respectivamente. Todas as avaliações serão realizadas antes e depois da intervenção e 6 meses após o início dos tratamentos. Discussão: Pretende-se obter informações acerca da efectividade do exercício estruturado no tratamento da IVC, assim como o papel das propriedades da água durante a prática do exercício nesta população.
Nos ambientes mediterrânicos, a gestão da água de rega e a estratégia de fertilização azotada são determinantes nas respostas produtivas e de qualidade tecnológica do trigo para panificação. Neste estudo foram avaliados os efeitos da rega e da fertilização azotada sobre a produtividade do trigo mole na região do Alentejo, Sul de Portugal, em 2018. Testaram-se 3 tratamentos de rega e 8 tratamentos de tipo/fracionamento do fertilizante azotado. Os tratamentos de rega foram: R1 (rega com reposição de 100% da evapotranspiração cultural (ETc); R2 (rega com reposição de 100% da ETc apenas em quatro fases: início do encanamento, emborrachamento, ântese, enchimento do grão); R3 (sequeiro). Os tratamentos de fertilização azotada incluíram 4 tipos de adubos (clássico; de libertação controlada; com inibidor de nitrificação; com inibidor da urease) aplicados totalmente à sementeira ou fracionados ao longo do ciclo. O ano hidrológico de 2017/2018 decorreu de forma anómala no que respeita à distribuição e volume de precipitação: a precipitação acumulada durante o ciclo de desenvolvimento cifrou-se em 479 mm; entre 26 de Fevereiro e 19 de Março, e entre 18 e 24 de Maio, registaram-se volumes de precipitação de 222.3 mm e 82.5 mm, respectivamente. Nas modalidades R1 e R2 apenas se verificaram dois pequenos períodos de stress hídrico na fase inicial da cultura. Na modalidade R3, verificaram-se períodos mais prolongados de stress hídrico e em maior número, que coincidiram com o final da fase de afilhamento e na fase de enchimento do grão. No que respeita à avaliação agronómica, não se verificaram efeitos significativos dos factores em estudo em qualquer dos parâmetros analisados, nomeadamente na produção de grão e seus componentes. Este conjunto de resultados reflecte o comportamento bastante semelhante do balanço de água no solo nas três modalidades de rega em estudo, como consequência da forma anormal como decorreu o ano hidrológico em causa.
Bibliografia : p. 258
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Inspecçäo Escolar