Type

Data source

Date

Thumbnail

Search results

1,413 records were found.

Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Trabalho apresentado para conclusäo do curso de Estudos Superiores Especializados em Educaçäo Especial
Dissertaçäo apresentada à University of Nottinghan com requesito parcial para obtençäo do grau de Mater of Education in Supervision
Thesis presented to the University of Nottingham as part of the requirement for obtaining the degree of Master of Education in Supervision
Descrição baseada em: Nº 8 (Mai. 1993)-
Descrição baseada em: Nº 2 (Jun. 2005)-
Descrição baseada em: Nº 5 (1993)-
Descrição baseada em: Nº 2 (Dez. 1992)-
Descrição baseada em: Ano 1, nº 2-4 (Jan. 1991)-
Descrição baseada em: Nº 9 (2004)-
Descrição baseada em: Vol. 1, nº 4 (Jan./Fev. 1999)
As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras que são, desde sempre, foram consideradas entre as mais educativas tornando-se num instrumento didáctico na escola e na vida social. As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras são construídas em conjunção com a música, gestos e emotividade. A escuta musical e a participação interpretativa e criativa na escuta musical, além de fazerem coordenar, lateralizar, organizar a nível espácio-temporal, levando à interiorização sem forçar os conceitos psico-motores de base, favorecem a socialização através de aplicação de regras que levam a uma gratificação quer individual, quer colectiva que se associa ao êxito alcançado. As Actividades Rítmicas são, assim, um grande contributo para o desenvolvimento global e integral da criança, implicando forçosamente uma linguagem gestual/movimento dentro de um ritmo musical, exploração de vários materiais, exploração de espaço em contextos diferentes, desenvolvimento da criatividade, desenvolvimento da sociabilização, isto é, fazendo apelo às diferentes capacidades da criança, arrastando consigo prazer, satisfação e bem estar.
As mudanças políticas na Europa têm novas repercussões, principalmente ao nível educativo. O autor apresenta algumas propostas de reflexão sobre as problemáticas envolventes à educação intercultural e, o respectivo impacto, na formação (inicial e contínua) dos professores. A intervenção do professor no contexto intercultural constitui um instrumento para a adequação às novas exigências e mudança na educação e nos sistemas educativos europeus. A formação de professores no exercício das suas funções e acções educativas, devem conceber procedimentos, de modo que o sistema educativo elabore e incorpore conhecimentos, saberes, habilidades e atitudes no contexto de aprendizagens multi e intercultural dos alunos.
O presente artigo propõe-se descrever um projecto de natureza multi- e transdisciplinar, no âmbito da Educação em Ciência, desenvolvido por curso de Educação em Ciência, desenvolvido por alunos do curso de Educação de Infância da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Tendo como finalidade a compreensão da Natureza, da qual somos parte integrante, procura-se contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, de capacidades, de atitudes e de valores que levem os futuros educadores, na sua prática reflexiva, a valorizar uma Educação em Ciência, nas dimensões pessoal, social e ética.
Desde que (Kereser & KubiceK, 1977) defenderam a Teoria da Contingência, que muito se tem discutido acerca das influências externas sobre o acto educativo, e que manifestam sob a forma de códigos expressos em duas classes de critérios hegemónicos na configuração do conhecimento e investigação educativa, e consequentemente na definição das formas de acepção semântica das questões da qualidade em educação: .Critérios normativos com as correspondentes operações lógico formais. .Critérios e pressões ditadas e exercidas desde fora da prática sócio-escolar, no sentido de uma suposta melhoria em direcção à tão ambicionada qualidade da Educação e do Ensino. Neste artigo propomos uma viagem retrospectiva sobre as formas de concepção semântica das acepções do termo qualidade em educação, relacionando-se com as diferentes formas sinópticas e retroactivas de concepção do processo aprendizagem e ensino, até chegar ao que hoje se denomina por “Arquitectura do Conhecimento” enquanto forma de desenhar e planificar o processo educativo e forma de conceber as questões da qualidade em educação.
O presente estudo teve como objectivo verificar quais as concepções de avaliação de dois professores de português, que instrumentos de avaliação utilizavam e se haveria alguma correspondência entre as suas concepções e a utilização de instrumentos diversificados feita de forma sistemática A escolha do tema deve-se à polémica que a propósito dele se tem gerado nas escolas. Este artigo apresenta de forma sumária as fases de um estudo meramente exploratório.
O presente artigo prende-se com o facto de os media se terem tornado um agente de socialização tão importante quanto a escola. Todavia, a formação dos Educadores de Infância e do Ensino Básico carece de conteúdos e metodologias para reflectir sobre os efeitos dos programas televisivos para a infância. Seguindo diversos investigadores abordamos a problemática emergente do impacto dos media na socialização e nas culturas. A inclusão nos curricula de uma disciplina de Cultura e Análise da Imagem poderia preencher uma lacuna na formação de formadores da geração que tem como agente de socialização privilegiado uma “ama infiel electrónica”.
A evolução da sociedade movida pela industrialização e mecanização das tarefas associado ao desenvolvimento tecnológico e ao fenómeno crescente da urbanização, provocou profundas alterações nos padrões de vida das sociedades contemporâneas, “empurrando-as” para uma brusca sedentarização, motivada pela diminuição das exigências físicas no trabalho manual, hábitos não activos de lazer (televisão, computador…), crescente trabalho intelectual, uso do automóvel e do elevador, entre muitos outros. As potencialidades de movimento de que está dotado o corpo humano viram-se desta forma reduzidas, fazendo despoletar um interesse crescente por parte de diferentes autores, pertencentes a diferentes quadrantes científicos e a vários países, procurando respostas que permitam contrariar os efeitos negativos provocados pelo sedentarismo crescente, valorizando as perspectivas biológicas e sociais da actividade física no desenvolvimento humano (Prista, 2000). As atitudes predominantemente sedentárias das populações adultas depressa se reflectiram no mundo das crianças, traduzindo-se aqui invariavelmente como um desvio à normalidade. Esta constatação fez com que a partir da década de 60, os investigadores se preocupassem com a actividade física durante a infância e adolescência. Desde então, muitos progressos tem havido, reflectindo-se este facto na literatura publicada e sua divulgação em diferentes eventos. Lima (1991) refere mesmo que a importância atribuída à actividade física durante a infância foi tal, que fez despertar um interesse especial a nível clínico, procurando servir como meio de diagnóstico, prevenção e terapêutica para diferentes doenças pediátricas. Nesta apresentação vamos fazer uma reflexão sobre a importância da actividade física nos estilos de vida das pessoas, e abordar a problemática do sedentarismo na infância e seus reflexos na qualidade de vida e saúde.
This paper is about young people and new media in confrontation with socalled old media i.e. traditional print-based media such as books; and about the provision of new spaces for young people characterized by the clash of cultures, i.e. intercultural education websites for children and young people that concentrate on their need of stories for the formation of identity produced by EU funded actions. The context for this analysis is that of technological and economic globalization, the proliferation of media technologies and the reticent involvement of education in the immense information resources young people are used to navigate in.
Cada área disciplinar, cada tempo e cada contexto produzem sentidos para crianças, pelos quais elas aprendem a definir-se e a identificar-se. Contemporaneamente, pode falar-se de uma indústria de cultura global, ou globalizada, dirigida à criança, na qual se incluem livros, música, vídeo, jogos de computador e consolas. Propõe-se, neste âmbito, a análise da ficção de fantasia, materializada em algumas séries de sucesso sob a forma de livro juvenil, e o seu contributo para a construção de noções implícitas ou explícitas de cidadania, que podem ser exploradas como recurso educativo nos 2º e 3º ciclos.
Este artigo dá conta de um estudo que envolveu três alunas-professoras e que pretendeu analisar a importância da utilização de diários de formação no processo formativo, num contexto de supervisão. Os diários de formação, elaborados pelas alunas-professoras e analisados conjuntamente por elas e pela supervisora, constituíram-se em instrumento potenciador de indagação reflexiva. Explicitando para as suas autoras as suas próprias compreensões do processo de ensino, valorizaram um sentido de competência pessoal e promoveram o desenvolvimento pessoal e profissional.
No quadro da investigação cultural proposta por Raymond Williams e do conceito por ele enunciado de “estrutura de sensibilidade” propõe-se uma leitura do romance de Elizabeth Bowen, The Death of the Heart, de modo a realçar a obra literária como artefacto cultural que contribui para a construção de uma determinada imagem da criança na sociedade inglesa de entre guerras e como geradora de uma nova figura semântica de criança no romance inglês.
A transição do Ensino secundário para o Ensino Superior implica necessariamente a superação de um conjunto heterogéneo de desafios. A par das mudanças desenvolvimentais inerentes à fase final da adolescência e à entrada na vida adulta, o ingresso no Ensino Superior implica, muitas vezes, o afastamento do espaço de vida familiar e a necessidade de novas formas de organização do tempo. Além disso, os alunos confrontam-se com ritmos de trabalho diferentes, com uma nova tipologia das aulas, com maiores requisitos de mobilização das suas capacidades cognitivas e com um apelo a uma maior autonomia no estudo, correspondendo esta nova fase a um período de vida pautado por tarefas desenvolvimentais ao nível da autonomia, da construção de identidade, do desenvolvimento das relações interpessoais e do sentido da vida. O questionário de Vivências Académicas – Versão Reduzida – QVA-r (Almeida 6 Ferreira, 1997, 1999; Ferreira & Almeida, 1997) foi concebido para avaliar a forma como os jovens se adaptam a algumas das exigências da vida académica. Neste trabalho apresentam-se os resultados da aplicação do QVA-r aos alunos que ingressaram no Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2006/07. Conclui-se que o QVA-r é um instrumento válido para descrever a adaptação destes jovens ao Ensino Superior e analisam-se os resultados obtidos, os quais apontam para uma percepção globalmente positiva dos alunos relativamente à sua transição e integração académica no IPCB, obtendo-se pontuações médias mais elevadas nas dimensões Interpessoal, Carreira e Institucional.
Actualmente há um grande repto na mudança do paradigma cultural e das actividades culturais nas nossas cidades, comunidades ou ‘territórios’ populacionais, de modo a desenvolver-se o ideal da ‘cidade cultural’, na qual a juventude tem vários contributos a dar. As políticas educativas e culturais terão que conceber a ‘cidade’ ou a ‘comunidade’ com espaços culturais, desportivos e socio-educativos, em que as crianças e os jovens sejam protagonistas e os utentes desses espaços, convivendo com os adultos (filosofia do encontro e das relações), tornando acessível a convergência da ‘cidade educativa’ e da ‘cidade cultural’. O autor aborda algumas questões da cultura juvenil urbana, em que os municípios e as escolas têm uma responsabilidade acrescida nessa formação dos jovens.
Partindo da análise de alguns problemas surgidos no campo da investigação dos estudos culturais sobre subculturas jovens, nomeadamente no que respeita à utilização de metodologias etnográficas, propõe-se uma reflexão sobre os limites da categoria ‘criança’ face às de ‘adolescente’ e ‘adulto’ como forma de contribuir para uma mais apurada definição metodológica do estudo cultural da criança. Este encontra-se preso à investigação, nos estudos culturais, sobre movimentos de oposição social, por via da atenção conferida às subculturas jovens, bem como aos estudos de média onde se procuram articular as experiências de recepção de crianças historicamente situadas, não se apercebendo, em nosso entender, de que toda a experiência infantil é articulada por um adulto e que o estudo cultural da criança se centra inevitavelmente na relação entre adulto e criança.
Procede-se a um breve enquadramento histórico e teórico da mudança de paradigma dos estudos literários para os estudos culturais ingleses, para nestes identificar, em seguida, as suas principais etapas. Define-se para os estudos culturais uma primeira fase culturalista, uma segunda fase, estruturalista e configura-se uma encruzilhada de rumos futuros para os estudos culturais, de modo a clarificar novas posições de crítica literária e cultural assentes numa hermenêutica do quotidiano.
Aborda-se a problemática da criança e do consumo, em articulação, enquanto uma das áreas de investigação académica mais populares na actualidade, propondo uma reflexão sobre as implicações culturais que exibem e que escondem. O artigo pretende também ser um esboço bibliográfico introdutório a esta temática, incidindo essencialmente em estudos conduzidos em inglês.
Este artigo relata uma experiência de formação contínua, de Educadores de Infância, realizada na Escola Superior de Educação de C. Branco. Na primeira parte são clarificados alguns aspectos relativos à recente política educativa pré-escolar e à formação inicial de educadores de infância, sublinhando o papel do desenvolvimento curricular e da prática pedagógica, na inovação educativa. Explica-se, com algum detalhe, o processo de formação contínua concebido a partir de necessidades identificadas em encontros de reflexão/supervisão.
A presente workshop propõe-se desenvolver um trabalho de natureza multidisciplinar, no âmbito do diálogo Ciência e Arte. Desde sempre, o conhecimento científico esteve ligado à arte de saber-fazer do artista. Na pintura rupestre, a forma dos Bisontes de Altamira é perfeitamente identificada através da cor. Leonardo da Vinci, em Ginevra de Benci (1474), deu coerência à sua pintura através da variação de luz e sombra. É também conhecido o interesse da ciência/tecnologia por questões que se predem com o suporte material das obras de arte, nomeadamente o metal. Embora os efeitos de corrosão metálica sejam, em geral, prejudiciais, nalguns casos das patinas de cobre e de outros produtos de corrosão formados em objectos ornamentais. Este aspecto levou o escultor Anthony Caro, considerado um amante da ferrugem, a deixar enferrujar naturalmente as suas esculturas, preservando-as posteriormente por envernização. Nesta workshop os participantes, através de uma actividade experimental, elaborarão quadros/pinturas a partir da oxidação de desperdícios de diferentes materiais/objectos metálicos do dia-a-dia, cujos produtos de corrosão apresentam cores diferentes. Os quadros/pinturas poderão ser aplicados no ensino básico para exploração dos conceitos de luz/cor, oxidação e de reutilização de materiais/objectos metálicos, numa perspectiva desenvolvimentalista e construtivista de conhecimentos, de atitudes e de valores ético-ambientais, visando uma futura participação mais activa do aluno enquanto cidadão.
A avaliação é, hoje, uma das questões mais discutidas em educação. Apesar da sua reconhecida importância na renovação das práticas educativas é, no entanto, uma temática pouco reflectida pelos profissionais de educação de infância. Dadas as características específicas do contexto pré-escolar, torna-se particularmente relevante, para os educadores, ao estruturarem o seu quotidiano pedagógico, repensarem a avaliação não só como uma técnica, mas também como uma atitude. Com esta pesquisa pretende-se contribuir para a obtenção de informação relativa à avaliação no referido contexto. A nível metodológico optou-se pela entrevista a duas educadoras de infância no sentido de auscultar as suas opiniões. A análise de resultados permitiu-nos identificar, a título exploratório, algumas ideias fundamentais, designadamente: i)Concepção e Objectivos; ii) Áreas a avaliar; iii) Técnicas e instrumentos e iv) O papel da observação.
O estudo que vamos apresentar centra-se na linguagem de sala de aula, no contexto do ensino de inglês no 2º ciclo do ensino básico. Envolver 4 professores cooperantes cujas aulas foram gravadas e analisadas, com a finalidade de identificar instruções claras e menos claras. Realizam-se três sessões de formação em diferentes momentos do projecto, tendo em vista o desenvolvimento profissional dos participantes. Os resultados obtidos permitam-nos concluir que a auto-observação crítica de linguagem de sala de aula pode contribuir para um ensino reflexivo e para a emergência de professores e formadores reflexivos.
The paper addresses issues of power in the Portuguese higher education system by comparing and contrasting universities and polytechnics frameworks for educating teachers of English as a Foreign Language. It highlights from a cultural perspective ‘the culture wars’ being fought over notions of learning and what should constitute ‘culture’.
Tal como a língua e a história, o folclore, traduz a vontade do povo, os seus hábitos, costumes e tradições, exprimindo sentimentos e valores estéticos que muitas vezes influenciam as expressões mais elaboradas da cultura. Pretende-se dar um contributo à divulgação do folclore da Beira Baixa, dando a conhecer uma pequena amostra caracterizando a canção popular, tradições, costumes, trajos populares, instrumentos musicais tradicionais, lendas, festas e romarias que poderão ter influência no desenvolvimento lúdico da criança.
Apesar da utilização generalizada dos meios informáticos em praticamente todos os sectores da nossa sociedade, a instituição escolar não tem apresentado taxas de utilização dos mesmos que possam ser consideradas satisfatórias. No caso particular da disciplina de Ciências da Natureza não constitui, infelizmente, uma excepção. Neste sentido, promoveu-se um estudo que incidiu apenas na Formação Inicial de Professores da Variante de Matemática e de Ciências da Natureza realizada ao nível das Escolas Superiores de Educação. No presente estudo foram objecto de investigação os seguintes aspectos: i) identificação das ESEs que possuem no seu plano de estudos uma ou mais disciplinas no âmbito da informática: ii) referência ao aspecto temporal da(s) referida(s)disciplina(s); iii) identificação do carácter «informático puro» e /ou do carácter «informático-educativo» da(s)disciplina(s); iv) verificação (tentativa) se a presença da(s) disciplina(s) de informática é(são) consequência de uma política global da ESE em questão, ou se tem como objectivo a satisfação de um curso/variante em particular; v) análise dos programas das disciplinas no âmbito da informática no sentido de poder vir a verificar ou não uma adequação às especialidades da disciplina de Ciências da Natureza.
Numerosas pesquisas têm demostrado que as concepções implícitas do professor influenciam a forma como ensina e as suas opções metodológicas, interagindo de uma forma dinâmica com os contextos em que está envolvido. Tendo como base conceptual alguns dos pressupostos do “paradigma do pensamento do professor”, este artigo pretende reflectir sobre as condições e as estratégias de mudança conceptual, no âmbito da formação inicial de professores. A esse propósito apresentam-se os resultados de algumas investigações que, identificando alguns limites e dificuldades nos processos de mudança, apontam, de uma forma evidente, para uma relação dinâmica e, por vezes, conflitual, entre as concepções implícitas do professor sobre os processos de ensino-aprendizagem e os seus comportamentos pedagógicos.
Neste artigo reflectimos sobre os modelos de formação de professores, destacando os modelos construtivistas e desenvolvimentistas que consideramos mais adequados a uma formação que pretende responder aos desafios que se colocam ao actual desempenho profissional dos professores. Identificamos alguns dos factores que podem funcionar como inibidores num processo de formação assente nesses paradigmas, centrando a nossa análise nas concepções implícitas dos alunos/futuros professores sobre os processos de ensino e aprendizagem. Apresentam-se e analisam-se essas concepções num grupo de 135 sujeitos, alunos dos cursos de Educação de Infância e Professores do 1º ciclo em três Escolas Superiores de Educação da Região Centro, no início do seu processo de formação. Os resultados, obtidos a partir da aplicação do Questionário sobre Concepções Implícitas dos Professores Acerca de Factores e Processos de Ensino e Aprendizagem- Forma B, construído por Abreu (1998), evidenciam uma disponibilidade conceptual a processos de formação que concretizem estratégias metodológicas assentes em modelos construtivistas.
Com a presente comunicação pretende-se demonstrar a importância do espaço dedicado á Prática Pedagógica nos currículos de Formação inicial das Escolas Superiores de Educação. Apresentam-se, de forma sucinta, vários modelos de formação de professores, situando-se a Escola Superior de Educação de Castelo Branco no contexto actual e possível, mas antecipando um futuro desejável, mais consentâneo com as correntes de formação que se vêm posicionando de acordo com o paradigma reflexivo. Considera-se que o espaço e o tempo das práticas pedagógicas devem ser entendidos na sua especificidade como privilegiados, se queremos caminhar com firmeza no sentido de um ensino mais humanizado, menos tecnocrata e mais preparado para enfrentar a viragem do século.
O artigo reflecte sobre as políticas sociais na Europa. O autor abordará os indicadores presentes na Agenda Social Europeia (2005-2010), dando ênfase especial às implicações metodológicas do próprio conceito de ‘exclusão social, ’à valorização das políticas sociais europeias contra a exclusão social, às novas tendências dessas políticas sociais no combate contra a pobreza e exclusão e, por último, aos desafios de inclusão social propostos naquela Agenda Social.
O crescente interesse por questões de ordem ética e a atribuição à Escola da responsabilidade de uma formação humana e cívica dos seus alunos, crianças e jovens, torna pertinente uma reflexão sobre a problemática da educação moral. Neste sentido, procura-se fazer uma abordagem das visões do mundo subjacentes a alguns conceitos de moral e de educação moral, bem como situar as perspectivas psicopedagógicas behaviorista e cognitivista. Sendo a área dramática o espaço de intervenção em estudo, confrontam-se, igualmente, as concepções de Aristóteles, baseadas no processo de empatia e de catarse, com as teses de Brecht, a fim de se esboçar uma reflexão sobre algumas modalidades de intervenção pedagógica em desenvolvimento moral através do Drama, entendido este na sua tripla dimensão de narrativa, de representação e de interacção social.
Perante a constatação, no mundo actual, de uma individualização crescente do fenómeno artístico, de uma massificação dos produtos culturais e de uma “estetização” dos objectos de uso corrente, e face, também, a um ensino cuja eficácia e mesmo normatividade e autoridade intrínsecas são postas em causa, será possível acreditarmos numa educação estética? Partindo do pressuposto de que uma formação estética deve basear-se, fundamentalmente, na noção de conduta estética e na sua inter-relação com uma conduta criadora, apontam-se algumas pistas para essa formação, na convicção da necessidade de darmos maior atenção, nas Escolas, a esses fenómenos, como igualmente para percebermos o que essa mesma atenção pode provocar de substancialmente diferente na relação e no acto educativos.
Todo o acto de ensino-aprendizagem é um encontro entre um professor e um conjunto de alunos, cujo implícito diálogo pressupõe, por parte do professor, dois conhecimentos: o da competência a adquirir, ou do saber a apreender e o conhecimento acerca dos alunos, o que estes já dominam, os seus interesses e as suas resistências psicológicas, o que lhes falta, ainda, interiorizar. Neste sentido, sugeri aos meus alunos de Didáctica da Expressão Dramática, disciplina do 3º ano dos Cursos de Educação de Infância e Profs. 1º Ciclo, um trabalho de observação sistemática dos seus respectivos alunos de Prática Pedagógica, quer ao nível do lúdico, quer da criatividade. Nesta comunicação, pretendo reflectir sobre algumas das questões que estiveram na base desta proposta, nomeadamente: Será possível conhecer e avaliar as capacidades lúdica e criativa na criança / jovem? Poderemos estudar essas capacidades a partir da definição de algumas competências lúdicas e atitudes criativas? Como é que estas se podem revelar nas actividades de Faz de Conta e no Jogo Dramático?
Procede-se proceder ao enquadramento da Educação Física no Sistema Educativo português. Para o efeito através duma consulta bibliográfica a diferentes fontes são indicados alguns factos que contribuiram para a associação entre Educação Física e Ginástica, enquanto disciplina escolar, a qual tem perdurado no tempo.
Após o ‘banho de informática’ que o Ministério da Ciência e a Tecnologia tem vindo a efectuar em todas as escolas do ensino não superior com a instalação de um equipamento multimédia e com uma ligação à Internet, o desafio seguinte e também o mais delicado, tem a ver com a efectiva introdução do computador no processo de ensino e de aprendizagem. No presente momento, tendo em consideração a maior mobilidade física e virtual, a Escola tem que ser encarada como uma entidade envolvida numa outra dimensão: a ciberescola. Neste contexto, deverão ser desenvolvidas capacidades e competências para enfrentar a autonomia, a adaptação e a mobilidade à aprendizagem: ‘A Escola em qualquer lugar a qualquer hora...’Por outro lugar , a Escola não deve alhear da linguagem universal das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trabalhando-se cada vez menos com ‘átomos’ e cada vez mais com ‘bits’.
Neste artigo é realizada uma caracterização dos sistemas informáticos de aquisição e tratamento de dados no laboratório de ciências. A apresentação das opiniões e reflexões de diferentes autores têm como objectivo evidenciar as potencialidades e as limitações destes equipamentos, com vista à sua utilização no processo de ensino e de aprendizagem.
No âmbito do Desenvolvimento Motor, o objectivo da presente pesquisa é analisar o desenvolvimento do Auto Conceito, estando organizado em três partes distintas. Na primeira parte procede-se a uma delimitação conceptual do termo Auto Conceito e à caracterização de modelos de interpretação estrutural do Auto Conceito. Na segunda parte procede-se a uma caracterização do Auto Conceito Físico e da Imagem Corporal. Na terceira parte procede-se à descrição e caracterização das linhas de investigação realizadas sobre o Auto Conceito / Imagem Corporal e, em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas. Procurou-se focalizar a análise das seguintes linhas: evolução ontogenética; diferenciação segundo o sexo; relação entre o Auto Conceito/Imagem Corporal e variáveis do envolvimento – práticas educativas familiares; estatuto sócio-económico-cultural da família, ordem de nascimento; espaço habitacional; interacção com outros; actividade física (este último ponto, dada a sua extensão será motivo de artigo a publicar no próximo número). Finalmente e em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas.
Este projecto procura enquadrar-se em preocupações recentes quanto à valorização de contextos de estimulação não formais na área da actividade lúdica e motora. O desenvolvimento do projecto orienta-se em fases distintas. A primeira corresponde à identificação das características do comportamento motor das crianças de acordo com os seus quadros de vida. Para o efeito temos em curso uma investigação sobre o actual “status quo” das realidades adaptativas da motricidade das crianças em função das condições de vida e dos constrangimentos físicos, sociais e culturais da sociedade actual. Na sua operacionalização procedemos a um levantamento dos modos de interpretação do “mundo” da vida infantil pelas próprias crianças com base em métodos qualitativos como: - Planos diários de ocupação temporal, - Mapas subjectivos e objectivos da habitação e do bairro, - Entrevistas narrativas, - Entrevistas semi-estruturadas, - Entrevistas de propriedade, - Documentação fotográfica e registos vídeo. Na sequência convidamo-los a assistirem a um destes registos realizado em Castelo Branco.
A educação de crianças com necessidades educativas especiais tem sofrido algumas mudanças ao longo dos tempos. A partir da década de 70 as mudanças em Educação Especial direcionam-se no sentido de uma progressiva integração da criança com necessidades educativas especiais na escola regular. Neste processo o professor do ensino regular tem um papel importante, na medida em que este se confrontará cada vez mais com crianças com necessidades na sua sala de aula, o que o leva também a confrontar-se com metodologias diferentes, novas técnicas de trabalho e diferentes estratégias, daí que ele tenha que estar consciente do seu papel e da sua função. O sistema pretende proporcionar aos futuros professores, logo na sua formação inicial, uma sensibilização às necessidades educativas especiais, para que possam desempenhar melhor o seu papel. Assim, o presente trabalho de investigação procurou analisar se as opiniões sobre a formação inicial de professores em necessidades educativas especiais, coincidem entre professores que são responsáveis por essa formação e professores que estão no campo de intervenção com crianças integradas. O instrumento utilizado para recolher a opinião dos professores foi o questionário, tendo sido construído a partir de entrevistas e da análise da literatura. Os resultados obtidos mostram que os dois grupos estão em total acordo com a necessidade de todos os cursos de formação inicial de professores conterem nos seus currículos disciplinas ligadas à educação especial. Os resultados sugerem ainda que existe algum consenso sobre a importância relativa dos conteúdos a ministrar, ainda que sejam detectadas diferenças de pormenor quanto à ordenação valorativa desses mesmos conteúdos. Verificou-se ainda que os sistemas de formação de professores e o de atendimento a crianças com necessidades educativas especiais parecem funcionar de uma forma articulada, embora autónomos. A investigação termina deixando registadas algumas recomendações/sugestões para as alterações curriculares a realizar onde se considere necessário.
O envolvimento do comportamento alimentar nos idosos permite compreender as relações socio-afetivas, com a promoção da saúde, o nível de satisfação e qualidade de vida, reconhecendo que há diversos fatores (biológicos, sociais e psicológicos) relacionados com as práticas alimentares. A investigação qualitativa realizada com 40 idosos (idades entre 65 anos e 95 anos), frequentadores de centros de dia do concelho de Castelo Branco (E1, E2, L1, L2) teve como objetivo: compreender o significado da componente socio-afetiva da alimentação no quotidiano naqueles idosos; identificar os aspetos situacionais envolventes ao seu comportamento alimentar. Aplicamos entrevista semiestruturada (14 questões) em aberto, além dos itens de identificação utilizando no seu tratamento (análise de conteúdo) o discurso do sujeito coletivo, sendo as respostas agrupadas por questões, destacando as “evidências narrativas” do conteúdo discursivo, devidamente agrupados em “nexos com a ideia central correspondente” para formar o discurso do coletivo. Concluímos que os idosos não mostraram muita relação “pregressa” com a alimentação, tendo a maioria sentindo saudades dos momentos alimentares com a família ou conjugues. As narrações convergem para o “agora” com os amigos dos centros de dia, proporcionando a alimentação vínculos socio-afetivos, amizades, convívio, etc. – “comer em companhia”.
O envelhecimento da população é considerado um dos maiores desafios das sociedades contemporâneas, nomeadamente da Sociedade Digital. Numa conjuntura sensível de iliteracia digital dos cidadãos idosos, a ideia de promover o envelhecimento ativo e a infoinclusão, tem vindo a ser desenvolvida. As políticas sociais para o envelhecimento ativo adotadas no panorama europeu e em Portugal visam a integração das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na vida dos idosos, para que através das competências digitais adquiridas, estas possam reforçar os laços intergeracionais. A Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) está integrada na Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS) e foi o local escolhido para realizar este estudo de caso de natureza qualitativa numa turma de informática, durante o ano lectivo 2010/2011, com o objectivo de compreender a importância dasTIC em geral e do Facebook em particular, na promoção do envelhecimento ativo e na solidariedade intergeracional. O Facebook é a rede social mais utilizada em todo o mundo, com mais frequência pelos grupos etários mais novos, pelo que os idosos não podem nem devem ficar excluídos. É importante investir na formação dos idosos de modo a usufruírem das potencialidades desta plataforma. Genericamente, esta investigação consistiu na observação não participante dos idosos de uma turma de informática, na realização de entrevistas semiestruturadas aos idosos e á professora de informática e também na aplicação de uma grelha de exploração cronológica baseada nas funcionalidades do facebook. Os resultados desde estudo, permitiram constatar que as TIC permitem um acesso rápido à informação, é que o Facebook é uma ferramenta digital extensível a todas as idades, oferece condições favoráveis para a convivência intergeracional, aproxima gerações diferentes, promove o reforço dos laços familiares, proporciona a partilha de experiências entre gerações e combate o isolamento social dos idosos.
O livro "Estudos em desenvolvimento motor da criança V" corresponde a uma seleção dos trabalhos apresentados no VII Seminário de Desenvolvimento Motor da Criança, realizado na Escola Superior de Educação de Coimbra entre 12 e 13 de Outubro de 2012
O pluralismo e o multiculturismo são características das sociedades democráticas modernas. O autor pretende fazer uma abordagem ao sentido da diversidade cultural e da educação intercultural. Neste contexto, um dos objectivos da interculturalidade é o de favorecer a integração dos povos e das culturas e, simultaneamente, alcançar-se uma cidadania intercultural. Contudo, é difícil termos uma conceptualização clara das propostas, dos programas e das iniciativas para essa implementação, inclusive no plano educativo. Uma das dificuldades está na complexidade da identidade cultural e no estatuto da ‘cultura’ como um bem primário. Haverá que criar uma consciência de inter-relação entre a pessoa e o meio e entre os diversos universos culturais, para uma autêntica convivência cultural e linguística na Europa.
Caracteriza-se o Ensino por Pesquisa, uma perspectiva de trabalho científico, que corporiza a mais recente abordagem didáctica para o ensino das Ciências. Procura-se aqui fundamentar a implementação prática desta propostas no ensino secundário sustentando-a nos principais desafios que se colocam actualmente a este nível de ensino. Elucida-se o sentido de alguns conceitos utilizados na discussão que sustentam as abordagens preconizadas.
O autor neste artigo insiste na importância da historicidade do quotidiano escolar e social (este implica o educativo e o cultural), principalmente na vida das instituições educativas, da criança em formação (em particular a mais desprotegida ou com dificuldades de aprendizagem), a convivência na comunidade educativa, a história de vida dos professores, etc. Todos estes aspectos implicam, o debate sobre as fontes documentais e perspectivas metodológicas (método biográfico, as histórias oral, as memórias, as biografias,...) preponderantes não só para a análise da vida quotidiana, mas também como elementos para história social e educativa. Destaca, ainda, dois campos de investigação na história social da educação e propõe algumas orientações da investigação em história da educação, com uma incidência sobre a importância da organização dos arquivos e das bibliotecas locais ou regionais como ponto de partida para as investigações de história local e da análise ao quotidiano escolar e social. O objectivo do presente estudo pode contribuir para reflexão sobre as interrogações relativas às orientações da investigação histórico-educativa actual.
Numa perspectiva ética e axiológica o autor pretende, no seguimento de outros estudos, reflectir sobre o modo de entender as relações do homem com o seu meio. Assim, trata de pontualizar duas classes de ética vigente e dar alguns pressupostos de uma educação para os valores. Noutro ponto, aborda a educação ambiental desde a perspectiva ético-moral e axiológica, terminando com algumas orientações pedagógicas para a prática de uma educação ambiental numa perspectiva formal (‘projecto – Escola’). Como incutir na prática e desde a escola uma educação ambiental que oriente os educandos para actuações de protecção e preservação da natureza? Esta é a nossa pretensão: justificar um modo distinto de defesa da natureza, de entender e praticar a educação ambiental, enquadrada na pedagogia dos valores.
O artigo tem como objectivo realçar a importância do papel do professor face a uma “escola para todos”, bem como nas profundas alterações profissionais que se vão produzindo e nas diferentes funções que o professor tem que desempenhar, afim de dar resposta às necessidades de cada criança numa escola que se pretende que seja “para todos”. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor especializado.
A partir da década de 70, a evolução da educação das crianças com necessidades educativas especiais pode ser analisada à luz de diferentes marcos legais internos, que alteraram profundamente a política educativa nesta área de intervenção. O Decreto-Lei 319/91 é um desses marcos, pelo que o presente artigo tem como objectivo realçar a sua importância na evolução da integração escolar de crianças com necessidades educativas especiais nas estruturas regulares de ensino, bem como do seu contributo para a renovação e inovação das políticas educativas.
Com a política de integração escolar das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas de ensino regular, profundas alterações se vão produzindo no papel que o professor tem que desempenhar, a fim de dar resposta às necessidades de cada criança. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor de educação especial. No presente artigo pretende-se realçar a necessidade de renovação na formação dos professores, focando os diferentes modelos de formação face à educação das crianças com necessidades educativas especiais numa escola que se pretende que seja ”para todos”.
No contexto social do conhecimento e da comunicação, a escola deverá abrir-se às prioridades da sociedade actual, redefinindo as suas relações com os agentes sociais e educativos e, simultaneamente democratizando os circuitos de acesso à informação. Esta estratégia de coesão social, cultural e educativa, permitirá uma melhor qualidade do ensino. De facto a globalização e a mundialização são desafios para a educação, sendo o acesso às redes uma garantia de qualidade. O autor reflecte sobre o contexto e a evolução da globalização actual, impregnada pelo surgimento das novas tecnologias e por uma maior exigência nas competências científicas e económicas.
A Psicologia Evolutiva permite-nos conhecer as etapas do desenvolvimento do ser humano, as estruturas cognitivas e afectivas, as progressivas aquisições, etc., ajudando-nos a estudar o desenvolvimento moral (juízo moral, sentimentos morais e a consciência moral) e os seus factores evolutivos. Nesta dimensão moral incluímos a “educação ambiental” como um dos conhecimentos importantes à evolução e desenvolvimento da consciência moral ao nível prático. O educador ambiental (como todo o educador) deve possuir um conhecimento mínimo das etapas do desenvolvimento moral ao longo dos quais aparecem os “universais” morais: sentido de justiça, cooperação, solidariedade, participação, etc., temáticas vinculadas de modo integral sobre o meio ambiente. Vejamos três pontos básicos sobre esta relação: perspectiva cognitiva; a perspectiva Koklberg; e responsabilidade moral.
Pretendemos dar um contributo à história da infância esquecida da sociedade portuguesa, retratá-la no seu contexto temporal, dando-lhe voz, já que não a tiveram. Trataremos exclusivamente da criança abandonada mesmo que ela tivesse outra designação jurídico-social (por exemplo, as vadias, vagabundas, mendigas, órfãs, indisciplinadas, ‘em perigo moral’, desamparadas, etc.) e médico-pedagógica. A todas elas faltas-lhe a presença física e moral da família, a dimensão afectiva normal para o seu normal desenvolvimento. Por isso, eram recluídas em internatos ou estabelecimentos assistenciais, onde recebiam a formação adequada para a vida. Por esse facto o nosso país foi prolífero em criar diversos tipos de instituições. Fizemos uso da nossa análise de documentação de várias áreas científicas (vertentes: jurídico-penal, sociológica, pedagógica, médico-assistencial, pediátrica, psicológica e ética), de monografias, de demografias, fontes de várias instituições, etc. Optamos pelo arco histórico de finais do século XIX, princípios do século XX, por ser um período onde o ‘abandono’ alcança cotas elevadas, onde se tomou várias medidas específicas o que justifica haver muita informação documental nos vários centros e arquivos nacionais. A problemática da existência e da identidade da criança portuguesa, fundamentalmente as que se encontravam em situação de ‘abandono’, ‘semi-abandono’, ‘desamparo’ e ‘marginalizada’ acarretava-lhe comportamentos e atitudes de desviação social que deve ser tratada no âmbito de uma pedagogia social e/ou pedagógica dos inadaptados e dos marginalizados em Portugal (Martins, 1997: 349-364 e 1998: 251-270).
Actualmente, a História das Ideias (qualquer história é já história das ideias) exorta à história cultural e é um bom alimento para a história social e educativa, nessa tentativa de análise da possibilidade do passado. Por isso, exige-se metodologicamente (apostamos pelo âmbito hermenêutico), por lado, à utilização pluridisciplinar da informação e a respectiva conceptualização e, por outro lado, à prática de um discurso transdisciplinar na compreensão do “factum” (no caso presente da história da educação constitui os desafios actuais) da realidade histórica significativa. As ciências sociais e humanas aspiram a interpretar e explicar a acção social e educativa, numa tentativa de descrever as estruturas fundamentais do (pré)científico da realidade (mundo da vida quotidiano) em estreita correlação com as posições da sociologia e pedagogia da vida quotidiana, tão encoradas à teoria como à praxis, embora esta seja o seu ponto de partida.
Apresenta-se um Programa de Formação de Professores centrado na história da Ciência/Matemática, utilizando problemas históricos para o desenvolvimento do conhecimento didáctico dos futuros professores.
O artigo insere-se na preocupação ecológica e ambiental, na perspectiva pedagógica (educação ambiental), ética-ecológica e filosófica (incidência do homem no meio). O autor analisa o conceito de educação ambiente (EA) e ecologia, no contexto ético-moral (consciencialização), rastreando conceptualmente vários enfoques relacionados com o paradigma ecológico e ambiental. Nesta interdisciplinaridade de abordagem ética, refere-se a noção de ecossistema, de ecologia social e de meio ambiente, propondo, ao nível da pedagogia ambiental (educação formal, não-formal e informal) alguns argumentos de reflexão perante a crise e problemas do meio humano e natural. São exigências do exercício participativo para uma cidadania ativa e urbanidade consciente, gerar uma consciência moral nas problemáticas ecológicas e ambientais, de modo a educar desde a escola o futuro cidadão para um planeta ambiental são.
As sociedades democráticas integram no seu seio as questões da multuculturalidade e interculturalidade. Há diversas correntes ou enfoques que intentam dar resposta a esses fenómenos, partindo de pressupostos antropológicos, filosóficos, psicológicos, sociais, linguísticos, políticos e, principalmente pedagógicos de formação do cidadão europeu e universal. Nesse leque da educação intercultural integram-se politicas, ações e modelos educativos e culturais diversos, que incidem na concepção da diversidade e pluralidade cultural existente e na organização escolar. Cada projecto intercultural tem na prática, programas, ações e experiências enriquecedoras que desenvolvem um ambiente e cultura escolar, desde o curriculo, promovendo a formação da cidadania na sociedade plural. O autor tem o objectivo de refletir desde a pedagogia intercultural e da educação intercultural na escola, de modo a propor um programa de educação intercultural, que eduque atitudes interculturais, a partir das aprendizagens diversificadas.
O turismo é uma problemática sócio educativa e formativa atual. O meio ambiente, o património cultural, artistico e etnográfico e os recursos humanos realidades sinérgicas inter-relacionadas pela perpetiva pedagógica, social, cultural e ambiental. Educar para o turismo é um desafio atual da sociedade. A pedagogia da empresa, pedagogia ambiental, pedagógia social e a pedagogia do turismo, no âmbito pedagógico das aprendizagens não formais, devem expressar educativamente a realidade social, económica, cultural e ambiental, evidenciando o papel funcional e pragmático para a convivência e cidadania das pessoas. O autor divide em três pontos o estudo conceptual sobre a educação para o turismo: o turismo na perspepetiva da pedagogia de “baixa de densidade”; fundamentação pedagógica do turismo; e proposta de um modelo de pedagogia do turismo.
A animação sociocultural (ASC) significa o processo contínuo e global de ação e intervenção numa comunidade territorial, pretendendo promover compromissos de consciencialização e participação ativa nos indivíduos (cidadania, civismo), contribuindo para a sua formação pessoal e social. A comunidade converte-se em protagonista dinâmica do próprio desenvolvimento dos individuos contribuindo para a sua satisfação e qualidade de vida. Numa perspetiva ampla a ASC enquadra áreas de atividades e realidades diversas, que integram formas variadas de: ocupação dos tempos livres e de ócio; ações de alfabetização (funcional, digital); recreação, ludicidade e de expressões; atividades físico-desportivas; recuperação do património natural, cultural e artistico; consciencialização ecológico-ambiental; recuperação de práticas de arte popular; atividades gastronómicas, etc. O autor, numa análise hemistica à ASC, estrutura o artigo em quatro pontos: aproximação conceptual à problemática da ASC; os âmbitos e componentes da intervenção sociocultural; modelos de animador e a ASC no território de desenvolvimento de atividades. Por último, propõe-se um projeto de intervenção sociocultural num centro de tempos livros (associativismo).
O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material), trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categoria), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram-se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
O Centro Interdisciplinar de Línguas, Culturas e Educação (CLC&E) Unidade Funcional do IPCB, divulgou na forma deste poster as suas áreas de ação e serviços que disponibiliza, nomeadamente no Ensino de línguas estrangeiras, na investigação interdisciplinar, na tradução, assessoria linguística, comunicação intercultural, cooperação com unidades funcionais e orgânicas do IPCB, entre outras.
A consideração da história da ciência/matemática contribui para evidenciar dificuldades de compreensão de conceitos e evidencia a natureza da ciência/matemática e do conhecimento científico bem como das comunidades que, em diferentes épocas ou contextos, deram passos para o avanço da ciência. É na intersecção de todos estes aspectos, tomados como valiosos do ponto de vista educativo, que se concebeu o Projecto "Problemas com Conta, Peso e Medida" que se apresenta no Poster e do qual já se obteve uma avaliação prévia por parte de professores do 1º e 2º ciclos que tomaram contacto com os módulos dos problemas históricos propostos.
Assente no pressuposto do valor da interação da escola com o meio local, concretizado em visitas de estudo projetadas para propiciarem aprendizagens curriculares, desenvolvemos uma estratégia formativa potenciadora da oportunidade de as nossas estagiárias se iniciarem no ensino das ciências e da matemática no 1.0 Ciclo do Ensino Básico (1.0 CEB) explorando a interação entre contextos formais e não-formais, através de estudos de Investigação-ação (1-A), desenvolvidos durante o estágio. O estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar a perspetiva de futuras professoras sobre o valor atribuído á interação entre os dois contextos na sua formação. Em termos metodológicos, optámos pela análise documental de catorze relatórios de estágio do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.° CEB, com especial enfoque nas reflexões das futuras professoras sobre o recurso aos contextos não-formais nas práticas de ensino. Os resultados permitem concluir que vários espaços da cidade têm vindo a evidenciar um elevado potencial motivacional, de desenvolvimento profissional e de inovação pedagógica e didática dos futuros professores
Vivemos num cenário emergente de instabilidade social, económica e política, de globalização, de fragmentação, de exclusão, de desfiliação social e de processos de individualização caraterizadores da sociedade atual e que provocam reações em defesa das identidades. Há um regresso à comunidade ou ao comunitário. Mesmo com dificuldades terminológicas e concetuais a ação comunitária implica o ‘encontro’ e o desenvolvimento de processos transformadores das situações das pessoas ou coletivos. A temática abordada insere-se na área da pedagogia social e comunitária em que a intervenção socioeducativa e ação comunitária imergem no desenvolvimento de redes sociais (pedagogia de baixa densidade). Ao nível prático é necessário dinamizar um modelo de intervenção comunitário promotor da solidariedade e da inclusão. É na base hermenêutica que ancoramos a tríade ‘pedagogia social – comunidade – intervenção social’, que servirá de abordagem aos momentos argumentativos (‘indícios de análise’): a dimensão comunitária em contexto de pedagogia de ‘baixa densidade; a pedagogia do ‘encontro’ ao nível comunitário na base dialógica; terceiro indício sobre a pedagogia da convivência e do desenvolvimento geracional como trampolim de uma sociedade para todos e para todas as idades. Consideramos que todas as aprendizagens não formais, no contexto comunitário, para além das formais, constituem áreas favorecedoras do desenvolvimento pessoal, social e profissional do indivíduo e, simultaneamente da convivência e do diálogo geracional (paradigma conversacional). Assim, a educação, como fenómeno social, complexo e diversificado, enquadra-se na formação para a cidadania, ou seja, no educar da comunidade e das pessoas/grupos promovendo o ‘encontro’, a convivência, inclusão, a solidariedade geracional e os valores
Assistimos a tempos complexos e de mudanças, com acontecimentos que afetam as virtudes e valores cívicos e sociais, apesar dos contributos das teorias éticas e políticas (comunitarismo, republicanismo), alternativas ao neoliberalismo dominante. O conceito de ‘crise (s) passou a ser habitual, numa variedade e contingência de acontecimentos, cada vez mais definidores do contexto social (económico, educativo, cultural, político). As alterações nas sociedades democráticas, nas condições dos cidadãos, a mobilidade, a multiculturalidade, a segurança cidadã, a intervenção de movimentos sociais, o poder do consumo, a globalização na sociedade digital, etc., tudo fez mudar hábitos, estruturas, formas de vida, que estão a evidenciar uma nova cartografia de tipologias de organização social. A educação cívica incide na educação dos indivíduos, numa sociedade que transformou a conceção moderna de cidadania, devido aos influxos da sociedade do conhecimento, num rumo unilateral de economicismo e consumismo, onde as problemáticas cívicas e cidadãs se agudizam, exigindo novas formulações e soluções. O ‘deslumbrar’ no título refere-se à aposta pela cidadania ativa, complexa e intercultural, ancorada nos valores cívicos, sociais/morais. Teremos como referência teórica algumas perspetivas de autores (Klein, Raussell & Raussel, Ph. Pettit, Colom, A. Cortina, Toffler), que assentam em objetivos articulados com a diversidade cultural, as propostas educativas e os valores na formação do cidadão. O estudo assenta em quatro pontos: A teoria crítica da sociedade e os argumentos sociocriticos da educação cívica; A educação cívica e formação da civilidade; Uma pedagogia para a sociedade civil; A educação para a cidadania ativa, complexa e intercultural pelas virtudes cívicas
A comunicação apresenta uma investigação realizada no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB que foi implementado na Escola Básica da Boa Esperança de Castelo Branco, numa turma de 3º ano que incluiu 21 alunos. O principal objetivo da investigação foi o de averiguar e compreender os potenciais contributos, no processo de ensino/aprendizagem, através da utilização do Software «Pixton» (suporte digital que permite a criação de uma banda desenhada digital). Os resultados da investigação vieram demonstrar que a utilização do «Pixton» despertou nos alunos o prazer em realizar as atividades, mantendo-os mais motivados para as aprendizagens, não tendo sido necessário recorrer a estratégias diferenciadas para que resolvessem as atividades propostas. Dado que os alunos referiram, através do questionário, que as atividades que mais gostavam de fazer no computador era jogar, o «Pixton» conseguiu-lhes transmitir esse ambiente lúdico que muito apreciaram. Contudo, foi sempre intenção expressa utilizar o recurso digital como forma de complementar o papel do professor, recorrendo ao professor ou ao recurso digital sempre que tal se entendesse mais pertinente.
A maioria das investigações tem vindo a demonstrar que a população 65+ anos apresenta valores de literacia digital e consequente utilização das TIC muito reduzidos comparativamente com os cidadãos mais jovens. Tendo em conta que a atual sociedade cada vez mais se socorre de plataformas e de serviços digitais, um cidadão que não esteja digitalmente incluído muito dificilmente poderá vir a estar socialmente incluído. Neste sentido, foi realizada uma investigação de pós-doutoramento no concelho de Castelo Branco (uma das regiões mais envelhecidas de Portugal) com o objetivo de investigar qual o impacto das TIC, da e-Saúde e do e-Governo Local nas rotinas dos cidadãos idosos e no seu processo de envelhecimento. Foram envolvidos 400 idosos 65+ anos através de uma entrevista por questionário envolvendo todas as freguesias do concelho de Castelo Branco. Foram também envolvidos 15 presidentes de juntas de freguesias a fim de poder avaliar quais as medidas e as valências do e-Governo Local. Por último, foram igualmente entrevistados 6 diretores de centros de saúde da região de Castelo Branco com o intuito de se averiguarem as potencialidades da e-Saúde. Veio a comprovar-se que estes cidadãos podem ser considerados infoexcluídos, havendo 10.3% que utilizam o computador e 9.75% utilizam a internet. No que respeita ao e-Governo Local e à e-Saúde não se vislumbraram atitudes ou medidas específicas para os idosos. Neste sentido, a investigação vem alertar para a necessidade de se concretizarem medidas que visem a inclusão digital dos idosos para que se torne uma perfeita e adequada inclusão social.
Os resultados apresentados no âmbito do PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Alunos) vieram mostrar que cerca de 20% dos adultos não possuem competências associadas às literacias de leitura que têm como principal consequência uma deficiente inclusão social. Neste contexto é ainda estimado que cerca de 73 milhões de europeus não possuem qualificações para além do ensino secundário, as quais podem ser o resultado da inexistência de níveis mais elevados de literacia. Mas esta preocupação é acentuada pelo facto de relatórios da OCDE terem vindo a demonstrar que os jovens de 15 anos possuem níveis elementares de competências de leitura o que os irá penalizar na progressão dos seus estudos. Apesar de terem vindo a ser fetos esforços para inverter esta realidade, os resultados têm sido escassos. Neste sentido, o Projeto LiRe 2.0 (Lifelong Readers 2.0), financiado pelo programa Erasmus+, tem como principal objetivo promover métodos pedagógicos inovadores que assentem nas TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação) e, em particular na Web 2.0, a fim de se poderem vir a implementar estratégias de promoção de leitura. O presente artigo visa a apresentação de uma revisão de literatura acerca das iniciativas e dos projetos nacionais relacionados com a promoção da leitura com recurso à utilização das TIC e da web 2.0, que tem vindo a ser realizada em Portugal. Desta metodologia de levantamento do estado da arte faz também parte a realização de entrevistas em focus groups com alunos e professores que se pronunciaram sobre os seus hábitos de leitura e a sua relação com as TIC neste contexto. A comunicação releva alguns dos projetos e práticas de sucesso no âmbito da promoção da leitura com recurso às TIC e propõe abordagens à integração da web 2.0 que levem a um incremento da leitura por parte dos jovens e dos adultos.
Dissertação apresentada à Escola Superior de Artes Aplicadas e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, para obtenção do grau de Mestre em Ensino da Música