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Educação física e desporto
Descrição baseada em: Nº 109 (Jul./Ago. 1991)
Descrição baseada em: Ano 13, nº 38 (Jan. 1994)-
Descrição baseada em: (1996)
Descrição baseada em: Vol. 1, nº 4 (Jan./Fev. 1999)
Dissertação apresentada à Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Software e Sistemas Interativos.
As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras que são, desde sempre, foram consideradas entre as mais educativas tornando-se num instrumento didáctico na escola e na vida social. As Actividades Rítmicas como actividades expressivo-motoras são construídas em conjunção com a música, gestos e emotividade. A escuta musical e a participação interpretativa e criativa na escuta musical, além de fazerem coordenar, lateralizar, organizar a nível espácio-temporal, levando à interiorização sem forçar os conceitos psico-motores de base, favorecem a socialização através de aplicação de regras que levam a uma gratificação quer individual, quer colectiva que se associa ao êxito alcançado. As Actividades Rítmicas são, assim, um grande contributo para o desenvolvimento global e integral da criança, implicando forçosamente uma linguagem gestual/movimento dentro de um ritmo musical, exploração de vários materiais, exploração de espaço em contextos diferentes, desenvolvimento da criatividade, desenvolvimento da sociabilização, isto é, fazendo apelo às diferentes capacidades da criança, arrastando consigo prazer, satisfação e bem estar.
As mudanças políticas na Europa têm novas repercussões, principalmente ao nível educativo. O autor apresenta algumas propostas de reflexão sobre as problemáticas envolventes à educação intercultural e, o respectivo impacto, na formação (inicial e contínua) dos professores. A intervenção do professor no contexto intercultural constitui um instrumento para a adequação às novas exigências e mudança na educação e nos sistemas educativos europeus. A formação de professores no exercício das suas funções e acções educativas, devem conceber procedimentos, de modo que o sistema educativo elabore e incorpore conhecimentos, saberes, habilidades e atitudes no contexto de aprendizagens multi e intercultural dos alunos.
O presente artigo propõe-se descrever um projecto de natureza multi- e transdisciplinar, no âmbito da Educação em Ciência, desenvolvido por curso de Educação em Ciência, desenvolvido por alunos do curso de Educação de Infância da Escola Superior de Educação de Castelo Branco. Tendo como finalidade a compreensão da Natureza, da qual somos parte integrante, procura-se contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos, de capacidades, de atitudes e de valores que levem os futuros educadores, na sua prática reflexiva, a valorizar uma Educação em Ciência, nas dimensões pessoal, social e ética.
Desde que (Kereser & KubiceK, 1977) defenderam a Teoria da Contingência, que muito se tem discutido acerca das influências externas sobre o acto educativo, e que manifestam sob a forma de códigos expressos em duas classes de critérios hegemónicos na configuração do conhecimento e investigação educativa, e consequentemente na definição das formas de acepção semântica das questões da qualidade em educação: .Critérios normativos com as correspondentes operações lógico formais. .Critérios e pressões ditadas e exercidas desde fora da prática sócio-escolar, no sentido de uma suposta melhoria em direcção à tão ambicionada qualidade da Educação e do Ensino. Neste artigo propomos uma viagem retrospectiva sobre as formas de concepção semântica das acepções do termo qualidade em educação, relacionando-se com as diferentes formas sinópticas e retroactivas de concepção do processo aprendizagem e ensino, até chegar ao que hoje se denomina por “Arquitectura do Conhecimento” enquanto forma de desenhar e planificar o processo educativo e forma de conceber as questões da qualidade em educação.
O presente estudo teve como objectivo verificar quais as concepções de avaliação de dois professores de português, que instrumentos de avaliação utilizavam e se haveria alguma correspondência entre as suas concepções e a utilização de instrumentos diversificados feita de forma sistemática A escolha do tema deve-se à polémica que a propósito dele se tem gerado nas escolas. Este artigo apresenta de forma sumária as fases de um estudo meramente exploratório.
O presente artigo prende-se com o facto de os media se terem tornado um agente de socialização tão importante quanto a escola. Todavia, a formação dos Educadores de Infância e do Ensino Básico carece de conteúdos e metodologias para reflectir sobre os efeitos dos programas televisivos para a infância. Seguindo diversos investigadores abordamos a problemática emergente do impacto dos media na socialização e nas culturas. A inclusão nos curricula de uma disciplina de Cultura e Análise da Imagem poderia preencher uma lacuna na formação de formadores da geração que tem como agente de socialização privilegiado uma “ama infiel electrónica”.
A evolução da sociedade movida pela industrialização e mecanização das tarefas associado ao desenvolvimento tecnológico e ao fenómeno crescente da urbanização, provocou profundas alterações nos padrões de vida das sociedades contemporâneas, “empurrando-as” para uma brusca sedentarização, motivada pela diminuição das exigências físicas no trabalho manual, hábitos não activos de lazer (televisão, computador…), crescente trabalho intelectual, uso do automóvel e do elevador, entre muitos outros. As potencialidades de movimento de que está dotado o corpo humano viram-se desta forma reduzidas, fazendo despoletar um interesse crescente por parte de diferentes autores, pertencentes a diferentes quadrantes científicos e a vários países, procurando respostas que permitam contrariar os efeitos negativos provocados pelo sedentarismo crescente, valorizando as perspectivas biológicas e sociais da actividade física no desenvolvimento humano (Prista, 2000). As atitudes predominantemente sedentárias das populações adultas depressa se reflectiram no mundo das crianças, traduzindo-se aqui invariavelmente como um desvio à normalidade. Esta constatação fez com que a partir da década de 60, os investigadores se preocupassem com a actividade física durante a infância e adolescência. Desde então, muitos progressos tem havido, reflectindo-se este facto na literatura publicada e sua divulgação em diferentes eventos. Lima (1991) refere mesmo que a importância atribuída à actividade física durante a infância foi tal, que fez despertar um interesse especial a nível clínico, procurando servir como meio de diagnóstico, prevenção e terapêutica para diferentes doenças pediátricas. Nesta apresentação vamos fazer uma reflexão sobre a importância da actividade física nos estilos de vida das pessoas, e abordar a problemática do sedentarismo na infância e seus reflexos na qualidade de vida e saúde.
This paper is about young people and new media in confrontation with socalled old media i.e. traditional print-based media such as books; and about the provision of new spaces for young people characterized by the clash of cultures, i.e. intercultural education websites for children and young people that concentrate on their need of stories for the formation of identity produced by EU funded actions. The context for this analysis is that of technological and economic globalization, the proliferation of media technologies and the reticent involvement of education in the immense information resources young people are used to navigate in.
Cada área disciplinar, cada tempo e cada contexto produzem sentidos para crianças, pelos quais elas aprendem a definir-se e a identificar-se. Contemporaneamente, pode falar-se de uma indústria de cultura global, ou globalizada, dirigida à criança, na qual se incluem livros, música, vídeo, jogos de computador e consolas. Propõe-se, neste âmbito, a análise da ficção de fantasia, materializada em algumas séries de sucesso sob a forma de livro juvenil, e o seu contributo para a construção de noções implícitas ou explícitas de cidadania, que podem ser exploradas como recurso educativo nos 2º e 3º ciclos.
Este artigo dá conta de um estudo que envolveu três alunas-professoras e que pretendeu analisar a importância da utilização de diários de formação no processo formativo, num contexto de supervisão. Os diários de formação, elaborados pelas alunas-professoras e analisados conjuntamente por elas e pela supervisora, constituíram-se em instrumento potenciador de indagação reflexiva. Explicitando para as suas autoras as suas próprias compreensões do processo de ensino, valorizaram um sentido de competência pessoal e promoveram o desenvolvimento pessoal e profissional.
No quadro da investigação cultural proposta por Raymond Williams e do conceito por ele enunciado de “estrutura de sensibilidade” propõe-se uma leitura do romance de Elizabeth Bowen, The Death of the Heart, de modo a realçar a obra literária como artefacto cultural que contribui para a construção de uma determinada imagem da criança na sociedade inglesa de entre guerras e como geradora de uma nova figura semântica de criança no romance inglês.
A transição do Ensino secundário para o Ensino Superior implica necessariamente a superação de um conjunto heterogéneo de desafios. A par das mudanças desenvolvimentais inerentes à fase final da adolescência e à entrada na vida adulta, o ingresso no Ensino Superior implica, muitas vezes, o afastamento do espaço de vida familiar e a necessidade de novas formas de organização do tempo. Além disso, os alunos confrontam-se com ritmos de trabalho diferentes, com uma nova tipologia das aulas, com maiores requisitos de mobilização das suas capacidades cognitivas e com um apelo a uma maior autonomia no estudo, correspondendo esta nova fase a um período de vida pautado por tarefas desenvolvimentais ao nível da autonomia, da construção de identidade, do desenvolvimento das relações interpessoais e do sentido da vida. O questionário de Vivências Académicas – Versão Reduzida – QVA-r (Almeida 6 Ferreira, 1997, 1999; Ferreira & Almeida, 1997) foi concebido para avaliar a forma como os jovens se adaptam a algumas das exigências da vida académica. Neste trabalho apresentam-se os resultados da aplicação do QVA-r aos alunos que ingressaram no Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2006/07. Conclui-se que o QVA-r é um instrumento válido para descrever a adaptação destes jovens ao Ensino Superior e analisam-se os resultados obtidos, os quais apontam para uma percepção globalmente positiva dos alunos relativamente à sua transição e integração académica no IPCB, obtendo-se pontuações médias mais elevadas nas dimensões Interpessoal, Carreira e Institucional.
Nos últimos anos, tem-se assistido a um alargamento muito significativo do acesso ao Ensino Superior, resultante do reconhecimento da sua importância para o desenvolvimento de qualquer Sociedade. As portas do Ensino Superior estão hoje abertas a todos. Neste contexto, os Serviços de acção Social assumem uma importância crescente, cuja acção se estende muito além da possibilidade de acesso a todos os jovens que, independentemente da condição socioeconómica, pretendam ingressar no Ensino Superior. Os Serviços de Acção Social trabalham no sentido de fomentar a melhoria da qualidade de vida e condições de trabalho do estudante, prestando serviços e concedendo apoios em diversos âmbitos. O Instituto Politécnico de Castelo Branco conta actualmente com 4643 alunos, dos quais 1535 são beneficiários directos dos Serviços de Acção Social. Numa instituição com esta dimensão torna-se, pois, pertinente avaliar a percepção e o grau de satisfação que tais alunos possuem relativamente aos Serviços de Acção Social. Neste trabalho apresentam-se os resultados de um questionário aplicado aos alunos bolseiros do Instituto Politécnico de Castelo Branco em 2006/07 que visava a avaliação da expectativa e satisfação dos estudantes relativamente aos Serviços de Acção Social. Os resultados obtidos apontam para um grau de satisfação global bastante elevado.
Actualmente há um grande repto na mudança do paradigma cultural e das actividades culturais nas nossas cidades, comunidades ou ‘territórios’ populacionais, de modo a desenvolver-se o ideal da ‘cidade cultural’, na qual a juventude tem vários contributos a dar. As políticas educativas e culturais terão que conceber a ‘cidade’ ou a ‘comunidade’ com espaços culturais, desportivos e socio-educativos, em que as crianças e os jovens sejam protagonistas e os utentes desses espaços, convivendo com os adultos (filosofia do encontro e das relações), tornando acessível a convergência da ‘cidade educativa’ e da ‘cidade cultural’. O autor aborda algumas questões da cultura juvenil urbana, em que os municípios e as escolas têm uma responsabilidade acrescida nessa formação dos jovens.
Partindo da análise de alguns problemas surgidos no campo da investigação dos estudos culturais sobre subculturas jovens, nomeadamente no que respeita à utilização de metodologias etnográficas, propõe-se uma reflexão sobre os limites da categoria ‘criança’ face às de ‘adolescente’ e ‘adulto’ como forma de contribuir para uma mais apurada definição metodológica do estudo cultural da criança. Este encontra-se preso à investigação, nos estudos culturais, sobre movimentos de oposição social, por via da atenção conferida às subculturas jovens, bem como aos estudos de média onde se procuram articular as experiências de recepção de crianças historicamente situadas, não se apercebendo, em nosso entender, de que toda a experiência infantil é articulada por um adulto e que o estudo cultural da criança se centra inevitavelmente na relação entre adulto e criança.
Procede-se a um breve enquadramento histórico e teórico da mudança de paradigma dos estudos literários para os estudos culturais ingleses, para nestes identificar, em seguida, as suas principais etapas. Define-se para os estudos culturais uma primeira fase culturalista, uma segunda fase, estruturalista e configura-se uma encruzilhada de rumos futuros para os estudos culturais, de modo a clarificar novas posições de crítica literária e cultural assentes numa hermenêutica do quotidiano.
Aborda-se a problemática da criança e do consumo, em articulação, enquanto uma das áreas de investigação académica mais populares na actualidade, propondo uma reflexão sobre as implicações culturais que exibem e que escondem. O artigo pretende também ser um esboço bibliográfico introdutório a esta temática, incidindo essencialmente em estudos conduzidos em inglês.
Este artigo relata uma experiência de formação contínua, de Educadores de Infância, realizada na Escola Superior de Educação de C. Branco. Na primeira parte são clarificados alguns aspectos relativos à recente política educativa pré-escolar e à formação inicial de educadores de infância, sublinhando o papel do desenvolvimento curricular e da prática pedagógica, na inovação educativa. Explica-se, com algum detalhe, o processo de formação contínua concebido a partir de necessidades identificadas em encontros de reflexão/supervisão.
A presente workshop propõe-se desenvolver um trabalho de natureza multidisciplinar, no âmbito do diálogo Ciência e Arte. Desde sempre, o conhecimento científico esteve ligado à arte de saber-fazer do artista. Na pintura rupestre, a forma dos Bisontes de Altamira é perfeitamente identificada através da cor. Leonardo da Vinci, em Ginevra de Benci (1474), deu coerência à sua pintura através da variação de luz e sombra. É também conhecido o interesse da ciência/tecnologia por questões que se predem com o suporte material das obras de arte, nomeadamente o metal. Embora os efeitos de corrosão metálica sejam, em geral, prejudiciais, nalguns casos das patinas de cobre e de outros produtos de corrosão formados em objectos ornamentais. Este aspecto levou o escultor Anthony Caro, considerado um amante da ferrugem, a deixar enferrujar naturalmente as suas esculturas, preservando-as posteriormente por envernização. Nesta workshop os participantes, através de uma actividade experimental, elaborarão quadros/pinturas a partir da oxidação de desperdícios de diferentes materiais/objectos metálicos do dia-a-dia, cujos produtos de corrosão apresentam cores diferentes. Os quadros/pinturas poderão ser aplicados no ensino básico para exploração dos conceitos de luz/cor, oxidação e de reutilização de materiais/objectos metálicos, numa perspectiva desenvolvimentalista e construtivista de conhecimentos, de atitudes e de valores ético-ambientais, visando uma futura participação mais activa do aluno enquanto cidadão.
A avaliação é, hoje, uma das questões mais discutidas em educação. Apesar da sua reconhecida importância na renovação das práticas educativas é, no entanto, uma temática pouco reflectida pelos profissionais de educação de infância. Dadas as características específicas do contexto pré-escolar, torna-se particularmente relevante, para os educadores, ao estruturarem o seu quotidiano pedagógico, repensarem a avaliação não só como uma técnica, mas também como uma atitude. Com esta pesquisa pretende-se contribuir para a obtenção de informação relativa à avaliação no referido contexto. A nível metodológico optou-se pela entrevista a duas educadoras de infância no sentido de auscultar as suas opiniões. A análise de resultados permitiu-nos identificar, a título exploratório, algumas ideias fundamentais, designadamente: i)Concepção e Objectivos; ii) Áreas a avaliar; iii) Técnicas e instrumentos e iv) O papel da observação.
A pesca recreativa de águas interiores é uma importante actividade de lazer em Portugal Continental. O achigã (Micropterus salmoides), espécie dulciaquícola originária dos EUA e introduzida nos Açores em 1898, é um dos peixes com maior interesse para a pesca desportiva. Hoje, o achigã pode ser pescado em quase todas as albufeiras e rios de águas calmas de Portugal tendo contribuído para a redução das populações autóctones de ciprinídeos. O repovoamento com achigãs de cultura, o uso de isco artificial, a pesca sem morte e o reajustamento do tamanho mínimo de captura têm sido utilizados como medidas de manutenção das populações. Neste trabalho de revisão descreve-se o habitat, a morfologia e os hábitos alimentares e reprodutivos desta espécie piscícola.
O estudo que vamos apresentar centra-se na linguagem de sala de aula, no contexto do ensino de inglês no 2º ciclo do ensino básico. Envolver 4 professores cooperantes cujas aulas foram gravadas e analisadas, com a finalidade de identificar instruções claras e menos claras. Realizam-se três sessões de formação em diferentes momentos do projecto, tendo em vista o desenvolvimento profissional dos participantes. Os resultados obtidos permitam-nos concluir que a auto-observação crítica de linguagem de sala de aula pode contribuir para um ensino reflexivo e para a emergência de professores e formadores reflexivos.
The paper addresses issues of power in the Portuguese higher education system by comparing and contrasting universities and polytechnics frameworks for educating teachers of English as a Foreign Language. It highlights from a cultural perspective ‘the culture wars’ being fought over notions of learning and what should constitute ‘culture’.
Tal como a língua e a história, o folclore, traduz a vontade do povo, os seus hábitos, costumes e tradições, exprimindo sentimentos e valores estéticos que muitas vezes influenciam as expressões mais elaboradas da cultura. Pretende-se dar um contributo à divulgação do folclore da Beira Baixa, dando a conhecer uma pequena amostra caracterizando a canção popular, tradições, costumes, trajos populares, instrumentos musicais tradicionais, lendas, festas e romarias que poderão ter influência no desenvolvimento lúdico da criança.
Apesar da utilização generalizada dos meios informáticos em praticamente todos os sectores da nossa sociedade, a instituição escolar não tem apresentado taxas de utilização dos mesmos que possam ser consideradas satisfatórias. No caso particular da disciplina de Ciências da Natureza não constitui, infelizmente, uma excepção. Neste sentido, promoveu-se um estudo que incidiu apenas na Formação Inicial de Professores da Variante de Matemática e de Ciências da Natureza realizada ao nível das Escolas Superiores de Educação. No presente estudo foram objecto de investigação os seguintes aspectos: i) identificação das ESEs que possuem no seu plano de estudos uma ou mais disciplinas no âmbito da informática: ii) referência ao aspecto temporal da(s) referida(s)disciplina(s); iii) identificação do carácter «informático puro» e /ou do carácter «informático-educativo» da(s)disciplina(s); iv) verificação (tentativa) se a presença da(s) disciplina(s) de informática é(são) consequência de uma política global da ESE em questão, ou se tem como objectivo a satisfação de um curso/variante em particular; v) análise dos programas das disciplinas no âmbito da informática no sentido de poder vir a verificar ou não uma adequação às especialidades da disciplina de Ciências da Natureza.
Numerosas pesquisas têm demostrado que as concepções implícitas do professor influenciam a forma como ensina e as suas opções metodológicas, interagindo de uma forma dinâmica com os contextos em que está envolvido. Tendo como base conceptual alguns dos pressupostos do “paradigma do pensamento do professor”, este artigo pretende reflectir sobre as condições e as estratégias de mudança conceptual, no âmbito da formação inicial de professores. A esse propósito apresentam-se os resultados de algumas investigações que, identificando alguns limites e dificuldades nos processos de mudança, apontam, de uma forma evidente, para uma relação dinâmica e, por vezes, conflitual, entre as concepções implícitas do professor sobre os processos de ensino-aprendizagem e os seus comportamentos pedagógicos.
Neste artigo reflectimos sobre os modelos de formação de professores, destacando os modelos construtivistas e desenvolvimentistas que consideramos mais adequados a uma formação que pretende responder aos desafios que se colocam ao actual desempenho profissional dos professores. Identificamos alguns dos factores que podem funcionar como inibidores num processo de formação assente nesses paradigmas, centrando a nossa análise nas concepções implícitas dos alunos/futuros professores sobre os processos de ensino e aprendizagem. Apresentam-se e analisam-se essas concepções num grupo de 135 sujeitos, alunos dos cursos de Educação de Infância e Professores do 1º ciclo em três Escolas Superiores de Educação da Região Centro, no início do seu processo de formação. Os resultados, obtidos a partir da aplicação do Questionário sobre Concepções Implícitas dos Professores Acerca de Factores e Processos de Ensino e Aprendizagem- Forma B, construído por Abreu (1998), evidenciam uma disponibilidade conceptual a processos de formação que concretizem estratégias metodológicas assentes em modelos construtivistas.
Com a presente comunicação pretende-se demonstrar a importância do espaço dedicado á Prática Pedagógica nos currículos de Formação inicial das Escolas Superiores de Educação. Apresentam-se, de forma sucinta, vários modelos de formação de professores, situando-se a Escola Superior de Educação de Castelo Branco no contexto actual e possível, mas antecipando um futuro desejável, mais consentâneo com as correntes de formação que se vêm posicionando de acordo com o paradigma reflexivo. Considera-se que o espaço e o tempo das práticas pedagógicas devem ser entendidos na sua especificidade como privilegiados, se queremos caminhar com firmeza no sentido de um ensino mais humanizado, menos tecnocrata e mais preparado para enfrentar a viragem do século.
O Projecto Ruraltech - Rede Europeia para a Promoção das Novas Tecnologias em Territórios Rurais está profusamente descrito e fundamentado nas páginas deste livro. Para lá das palavras que perpetuam os acontecimentos, só a História nos dirá quais os efeitos perduráveis duma iniciativa que se esforçou por suavizar a iliteracia digital a que se viram condenadas as populações rurais, a qual representa um dos principais obstáculos à promoção da igualdade de oportunidades entre os espaços urbanos e os espaços rurais e, dentro destes, entre os que já se conseguiram incorporar nas redes de comunicação e informação e os que foram deixados à margem da sociedade do conhecimento.
O artigo reflecte sobre as políticas sociais na Europa. O autor abordará os indicadores presentes na Agenda Social Europeia (2005-2010), dando ênfase especial às implicações metodológicas do próprio conceito de ‘exclusão social, ’à valorização das políticas sociais europeias contra a exclusão social, às novas tendências dessas políticas sociais no combate contra a pobreza e exclusão e, por último, aos desafios de inclusão social propostos naquela Agenda Social.
O crescente interesse por questões de ordem ética e a atribuição à Escola da responsabilidade de uma formação humana e cívica dos seus alunos, crianças e jovens, torna pertinente uma reflexão sobre a problemática da educação moral. Neste sentido, procura-se fazer uma abordagem das visões do mundo subjacentes a alguns conceitos de moral e de educação moral, bem como situar as perspectivas psicopedagógicas behaviorista e cognitivista. Sendo a área dramática o espaço de intervenção em estudo, confrontam-se, igualmente, as concepções de Aristóteles, baseadas no processo de empatia e de catarse, com as teses de Brecht, a fim de se esboçar uma reflexão sobre algumas modalidades de intervenção pedagógica em desenvolvimento moral através do Drama, entendido este na sua tripla dimensão de narrativa, de representação e de interacção social.
Perante a constatação, no mundo actual, de uma individualização crescente do fenómeno artístico, de uma massificação dos produtos culturais e de uma “estetização” dos objectos de uso corrente, e face, também, a um ensino cuja eficácia e mesmo normatividade e autoridade intrínsecas são postas em causa, será possível acreditarmos numa educação estética? Partindo do pressuposto de que uma formação estética deve basear-se, fundamentalmente, na noção de conduta estética e na sua inter-relação com uma conduta criadora, apontam-se algumas pistas para essa formação, na convicção da necessidade de darmos maior atenção, nas Escolas, a esses fenómenos, como igualmente para percebermos o que essa mesma atenção pode provocar de substancialmente diferente na relação e no acto educativos.
Todo o acto de ensino-aprendizagem é um encontro entre um professor e um conjunto de alunos, cujo implícito diálogo pressupõe, por parte do professor, dois conhecimentos: o da competência a adquirir, ou do saber a apreender e o conhecimento acerca dos alunos, o que estes já dominam, os seus interesses e as suas resistências psicológicas, o que lhes falta, ainda, interiorizar. Neste sentido, sugeri aos meus alunos de Didáctica da Expressão Dramática, disciplina do 3º ano dos Cursos de Educação de Infância e Profs. 1º Ciclo, um trabalho de observação sistemática dos seus respectivos alunos de Prática Pedagógica, quer ao nível do lúdico, quer da criatividade. Nesta comunicação, pretendo reflectir sobre algumas das questões que estiveram na base desta proposta, nomeadamente: Será possível conhecer e avaliar as capacidades lúdica e criativa na criança / jovem? Poderemos estudar essas capacidades a partir da definição de algumas competências lúdicas e atitudes criativas? Como é que estas se podem revelar nas actividades de Faz de Conta e no Jogo Dramático?
Procede-se proceder ao enquadramento da Educação Física no Sistema Educativo português. Para o efeito através duma consulta bibliográfica a diferentes fontes são indicados alguns factos que contribuiram para a associação entre Educação Física e Ginástica, enquanto disciplina escolar, a qual tem perdurado no tempo.
Após o ‘banho de informática’ que o Ministério da Ciência e a Tecnologia tem vindo a efectuar em todas as escolas do ensino não superior com a instalação de um equipamento multimédia e com uma ligação à Internet, o desafio seguinte e também o mais delicado, tem a ver com a efectiva introdução do computador no processo de ensino e de aprendizagem. No presente momento, tendo em consideração a maior mobilidade física e virtual, a Escola tem que ser encarada como uma entidade envolvida numa outra dimensão: a ciberescola. Neste contexto, deverão ser desenvolvidas capacidades e competências para enfrentar a autonomia, a adaptação e a mobilidade à aprendizagem: ‘A Escola em qualquer lugar a qualquer hora...’Por outro lugar , a Escola não deve alhear da linguagem universal das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) trabalhando-se cada vez menos com ‘átomos’ e cada vez mais com ‘bits’.
Neste artigo é realizada uma caracterização dos sistemas informáticos de aquisição e tratamento de dados no laboratório de ciências. A apresentação das opiniões e reflexões de diferentes autores têm como objectivo evidenciar as potencialidades e as limitações destes equipamentos, com vista à sua utilização no processo de ensino e de aprendizagem.
No âmbito do Desenvolvimento Motor, o objectivo da presente pesquisa é analisar o desenvolvimento do Auto Conceito, estando organizado em três partes distintas. Na primeira parte procede-se a uma delimitação conceptual do termo Auto Conceito e à caracterização de modelos de interpretação estrutural do Auto Conceito. Na segunda parte procede-se a uma caracterização do Auto Conceito Físico e da Imagem Corporal. Na terceira parte procede-se à descrição e caracterização das linhas de investigação realizadas sobre o Auto Conceito / Imagem Corporal e, em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas. Procurou-se focalizar a análise das seguintes linhas: evolução ontogenética; diferenciação segundo o sexo; relação entre o Auto Conceito/Imagem Corporal e variáveis do envolvimento – práticas educativas familiares; estatuto sócio-económico-cultural da família, ordem de nascimento; espaço habitacional; interacção com outros; actividade física (este último ponto, dada a sua extensão será motivo de artigo a publicar no próximo número). Finalmente e em jeito de conclusão, apresenta-se um resumo das investigações realizadas.
Este projecto procura enquadrar-se em preocupações recentes quanto à valorização de contextos de estimulação não formais na área da actividade lúdica e motora. O desenvolvimento do projecto orienta-se em fases distintas. A primeira corresponde à identificação das características do comportamento motor das crianças de acordo com os seus quadros de vida. Para o efeito temos em curso uma investigação sobre o actual “status quo” das realidades adaptativas da motricidade das crianças em função das condições de vida e dos constrangimentos físicos, sociais e culturais da sociedade actual. Na sua operacionalização procedemos a um levantamento dos modos de interpretação do “mundo” da vida infantil pelas próprias crianças com base em métodos qualitativos como: - Planos diários de ocupação temporal, - Mapas subjectivos e objectivos da habitação e do bairro, - Entrevistas narrativas, - Entrevistas semi-estruturadas, - Entrevistas de propriedade, - Documentação fotográfica e registos vídeo. Na sequência convidamo-los a assistirem a um destes registos realizado em Castelo Branco.
A educação de crianças com necessidades educativas especiais tem sofrido algumas mudanças ao longo dos tempos. A partir da década de 70 as mudanças em Educação Especial direcionam-se no sentido de uma progressiva integração da criança com necessidades educativas especiais na escola regular. Neste processo o professor do ensino regular tem um papel importante, na medida em que este se confrontará cada vez mais com crianças com necessidades na sua sala de aula, o que o leva também a confrontar-se com metodologias diferentes, novas técnicas de trabalho e diferentes estratégias, daí que ele tenha que estar consciente do seu papel e da sua função. O sistema pretende proporcionar aos futuros professores, logo na sua formação inicial, uma sensibilização às necessidades educativas especiais, para que possam desempenhar melhor o seu papel. Assim, o presente trabalho de investigação procurou analisar se as opiniões sobre a formação inicial de professores em necessidades educativas especiais, coincidem entre professores que são responsáveis por essa formação e professores que estão no campo de intervenção com crianças integradas. O instrumento utilizado para recolher a opinião dos professores foi o questionário, tendo sido construído a partir de entrevistas e da análise da literatura. Os resultados obtidos mostram que os dois grupos estão em total acordo com a necessidade de todos os cursos de formação inicial de professores conterem nos seus currículos disciplinas ligadas à educação especial. Os resultados sugerem ainda que existe algum consenso sobre a importância relativa dos conteúdos a ministrar, ainda que sejam detectadas diferenças de pormenor quanto à ordenação valorativa desses mesmos conteúdos. Verificou-se ainda que os sistemas de formação de professores e o de atendimento a crianças com necessidades educativas especiais parecem funcionar de uma forma articulada, embora autónomos. A investigação termina deixando registadas algumas recomendações/sugestões para as alterações curriculares a realizar onde se considere necessário.
Aborda-se a problemática da valorização da História da Ciência no ensino tomando este numa perspectiva de ciência para todos os cidadãos, como se aponta nas orientações gerais da Reforma Curricular e em particular nas finalidades do Programa de Física e Química para o 3º Ciclo do Ensino Básico. É apresentada uma leitura crítica do Documento Oficial sobressaindo a diferença entre os Princípios Orientadores e as Sugestões e Metodológicas, estas afastadas daqueles. A análise converge para o tema “Conservação da massa nas reacções químicas”, pela sua importância como temática de grande valor histórico, epistemológico e educativo. Sugere-se uma possível estratégia de ensino.
O pluralismo e o multiculturismo são características das sociedades democráticas modernas. O autor pretende fazer uma abordagem ao sentido da diversidade cultural e da educação intercultural. Neste contexto, um dos objectivos da interculturalidade é o de favorecer a integração dos povos e das culturas e, simultaneamente, alcançar-se uma cidadania intercultural. Contudo, é difícil termos uma conceptualização clara das propostas, dos programas e das iniciativas para essa implementação, inclusive no plano educativo. Uma das dificuldades está na complexidade da identidade cultural e no estatuto da ‘cultura’ como um bem primário. Haverá que criar uma consciência de inter-relação entre a pessoa e o meio e entre os diversos universos culturais, para uma autêntica convivência cultural e linguística na Europa.
Caracteriza-se o Ensino por Pesquisa, uma perspectiva de trabalho científico, que corporiza a mais recente abordagem didáctica para o ensino das Ciências. Procura-se aqui fundamentar a implementação prática desta propostas no ensino secundário sustentando-a nos principais desafios que se colocam actualmente a este nível de ensino. Elucida-se o sentido de alguns conceitos utilizados na discussão que sustentam as abordagens preconizadas.
O autor neste artigo insiste na importância da historicidade do quotidiano escolar e social (este implica o educativo e o cultural), principalmente na vida das instituições educativas, da criança em formação (em particular a mais desprotegida ou com dificuldades de aprendizagem), a convivência na comunidade educativa, a história de vida dos professores, etc. Todos estes aspectos implicam, o debate sobre as fontes documentais e perspectivas metodológicas (método biográfico, as histórias oral, as memórias, as biografias,...) preponderantes não só para a análise da vida quotidiana, mas também como elementos para história social e educativa. Destaca, ainda, dois campos de investigação na história social da educação e propõe algumas orientações da investigação em história da educação, com uma incidência sobre a importância da organização dos arquivos e das bibliotecas locais ou regionais como ponto de partida para as investigações de história local e da análise ao quotidiano escolar e social. O objectivo do presente estudo pode contribuir para reflexão sobre as interrogações relativas às orientações da investigação histórico-educativa actual.
Numa perspectiva ética e axiológica o autor pretende, no seguimento de outros estudos, reflectir sobre o modo de entender as relações do homem com o seu meio. Assim, trata de pontualizar duas classes de ética vigente e dar alguns pressupostos de uma educação para os valores. Noutro ponto, aborda a educação ambiental desde a perspectiva ético-moral e axiológica, terminando com algumas orientações pedagógicas para a prática de uma educação ambiental numa perspectiva formal (‘projecto – Escola’). Como incutir na prática e desde a escola uma educação ambiental que oriente os educandos para actuações de protecção e preservação da natureza? Esta é a nossa pretensão: justificar um modo distinto de defesa da natureza, de entender e praticar a educação ambiental, enquadrada na pedagogia dos valores.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
Estudo adjudicado pela NERCAB (Associação Empresarial Região de Castelo Branco). A responsabilidade técnica e científica do estudo, decorrente da subcontratação parcial de serviços, pertence aos CES da Universidade da Beira Interior, ao CEDER do Instituto Politécnico de Castelo Branco e à Empresa Espaço e Desenvolvimento.
O artigo tem como objectivo realçar a importância do papel do professor face a uma “escola para todos”, bem como nas profundas alterações profissionais que se vão produzindo e nas diferentes funções que o professor tem que desempenhar, afim de dar resposta às necessidades de cada criança numa escola que se pretende que seja “para todos”. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor especializado.
A partir da década de 70, a evolução da educação das crianças com necessidades educativas especiais pode ser analisada à luz de diferentes marcos legais internos, que alteraram profundamente a política educativa nesta área de intervenção. O Decreto-Lei 319/91 é um desses marcos, pelo que o presente artigo tem como objectivo realçar a sua importância na evolução da integração escolar de crianças com necessidades educativas especiais nas estruturas regulares de ensino, bem como do seu contributo para a renovação e inovação das políticas educativas.
Com a política de integração escolar das crianças com necessidades educativas especiais nas escolas de ensino regular, profundas alterações se vão produzindo no papel que o professor tem que desempenhar, a fim de dar resposta às necessidades de cada criança. Estas mudanças não se dão só na acção do professor da classe regular, mas também na dos professores de apoio/professor de educação especial. No presente artigo pretende-se realçar a necessidade de renovação na formação dos professores, focando os diferentes modelos de formação face à educação das crianças com necessidades educativas especiais numa escola que se pretende que seja ”para todos”.
A ecologia do desenvolvimento humano é um dos novos paradigmas que implica o estudo científico da interação mútua e progressiva entre o indivíduo e o meio onde vive e interage. Este estudo teve como objetivo verificar se existem diferenças estatisticamente significativas no perfil psicomotor, entre crianças, de cinco anos de ambos os sexos, do meio rural e urbano. Os instrumentos de avaliação utilizados para a obtenção dos dados relativos ao objeto de estudo foram um questionário (aos Pais) e a Bateria de Observação Psicomotora de Vítor da Fonseca. Para comparação das pontuações obtidas nos testes, recortemos ao Teste de Mann-Whitnev, com nível de significância fixado em 0,05. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas, na comparação do perfil psicomotor, nos dois meios e, entre sexos. Apesar de não existirem diferenças estatisticamente significativas, os resultados obtidos mostraram que as crianças do meio rural apresentam sempre pontuações superiores.
O autor aborda a questão da infância pobre, marginalizada, abandonada e delinquente, centralizando-se nas suas imagens e/ou representações e, consequentemente, da sua ‘não educação’ (aspecto material), trata-se de uma temática que se insere na história da infância inadaptada (vertente cronológica), na história da criança (vertente categoria), na história da assistência educativa (vertente pedagógica) e na etnografia da infância marginalizada (vertente antropológica e sociológica). A partir dessas imagens será possível estruturar as suas histórias de vida, o seu quotidiano, as suas aprendizagens, os seus percursos, etc. Metodologicamente seleccionaram-se alguns textos (discursos e narrações numa perspectiva educativa e cultural) de periódicos (jornais e revistas) e de literatura infantil, que deram um conhecimento dessa infância e da prática do seu abandono e marginalização.
O Centro Interdisciplinar de Línguas, Culturas e Educação (CLC&E) Unidade Funcional do IPCB, divulgou na forma deste poster as suas áreas de ação e serviços que disponibiliza, nomeadamente no Ensino de línguas estrangeiras, na investigação interdisciplinar, na tradução, assessoria linguística, comunicação intercultural, cooperação com unidades funcionais e orgânicas do IPCB, entre outras.
A consideração da história da ciência/matemática contribui para evidenciar dificuldades de compreensão de conceitos e evidencia a natureza da ciência/matemática e do conhecimento científico bem como das comunidades que, em diferentes épocas ou contextos, deram passos para o avanço da ciência. É na intersecção de todos estes aspectos, tomados como valiosos do ponto de vista educativo, que se concebeu o Projecto "Problemas com Conta, Peso e Medida" que se apresenta no Poster e do qual já se obteve uma avaliação prévia por parte de professores do 1º e 2º ciclos que tomaram contacto com os módulos dos problemas históricos propostos.
O Património Cultural, como história individual e coletiva, tem de ser valorizado pelas populações locais, na medida em que corresponde ao seu universo identitário. Neste artigo, defendemos ser fundamental, para uma verdadeira dinamização do Património local, que a comunidade conheça e reconheça o valor dessa herança cultural, a fim de a poder rentabilizar como recurso de desenvolvimento. Consideramos, igualmente, que a Animação Artística, enquanto forma de intervenção num território, num trabalho efetivo e prolongado numa comunidade, promove a força desse património, desafia mentalidades, explora projetos de interação, incentiva a aceitação da diversidade, cria o novo, acolhendo o antigo. Quando se estabelece a relação entre um Património herdado e um Património que se vai construindo, quando se favorece a animação e a educação artísticas, no diálogo entre o fazer expressivo-artístico e outras culturas, artes e estéticas, projetos diversificados podem e devem estruturar-se. Estes projetos permitem tornar presente a tradição, desbloquear os limites dos processos criativos e capacitar a população para ser agente do seu próprio desenvolvimento, propondo, deste modo, alternativas à cultura massificada e à imposição de uma monocultura à escala global. Este artigo visa refletir sobre esta problemática e acentuar que a riqueza cultural de uma comunidade não pode medir-se pelo valor económico imediato que ela produz, mas terá que ser encarada como investimento de futuro, seja no direito das novas gerações a usufruir orgulhosamente do seu património, seja no disponibilizar de novas condições para o bem-estar das populações, seja no atrair de novos visitantes, seja no desenvolvimento social e económico gerado, a médio e longo prazos.
O conteúdo do artigo reflete e aprofunda os aspetos fundamentais de articulação da tríade ‘pedagogia social/educação social’, ‘comunidade’ e ‘escola’, todos estes elementos encontram-se em mudança nos seus modelos, ajustando-se aos novos cenários, contextos e exigências da sociedade do conhecimento. O autor estabelece uma abordagem reflexiva e hermenêutica assente em quatro pontos fulcrais: ao nível da semântica dos conceitos, situando-se no terreno epistemológico das ciências da educação; relacional, entre a pedagogia social (aspeto teórico) e educação social (aspeto prático), intentando interpretar a prática da ação (intervenção) do educador social (mediador); e a função da educação social no contexto escolar e os seus desafios. A educação social relaciona-se em considerar a pessoa, como um ser social irrepetível, constituída na base das possibilidades de aperfeiçoamento e socialização. Cabe ao educador social o papel de mediador na integração do indivíduo nos diferentes ambientes ou contextos. Toda a argumentação insere-se na perspetiva da pedagogia social, admitindo que a ‘pedagogia’ mantém a sua identidade como área científica independente, em que a normatividade é o seu princípio fundamental, na tentativa de justificação epistemológica do ‘saber fazer’. Daí que se conceba a pedagogia social como a ciência social e pedagógica que elabora fundamentos teórico-práticos para explicar os processos socioeducativos.
A palestra começa por referir os níveis teóricos da Animação Sociocultural (ASC). Em seguida o autor aborda a concetualização da animação sociocultural e/ou socioeducativa, que exigem a compreensão dos referentes paradigmáticos em que se inserem ao nível da prática. A ASC pretende a transformação dos indivíduos e da sociedade, através da socialização e, por isso tem um papel importante ao nível do processo educativo do aluno. Analisa-se a dimensão educativa da ASC, nos seguintes aspetos: âmbito da educação não-formal e educação geracional, destacando os novos espaços e novas identidades (cidadania ativa, participativa); a interação e interatividade no ato educativo (educar ao longo da vida); os projetos solidários, participativos e colaborativos ao nível escolar e comunitário; a estrutura de uma sociedade e um ambiente sustentável; a Nova democracia sociocultural (interações culturais e sociais) e os seus desafios. Por último destaca-se ao nível prático a integração da ASC na escola, pois facilita que os seus espaços sejam de desenvolvimento comunitário, dinamizando e recreando (pela atividades lúdicas e recreativas) o potencial cultural e patrimonial do território local e, simultaneamente, favorece a ação escolar e a inovação pedagógica.
The book emphasises the transformative power of nature in old age. It draws on empirical knowledge to inspire seniors to rejuvenate their lives through the beauty and wonder of nature. It is a valuable resource for older people, carers and healthcare professionals seeking transformative experiences in nature that offer relaxation, rejuvenation and a deep sense of connection with the universe. With each turn of the page, the book reminds us that nature is a limitless source of joy, healing and renewal, offering us the chance to rediscover the magic of life itself.
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, 2012
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, 2012.
Descrição baseada em: A. 15, nº 18 (Jun. 2007)
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, 2012
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, 2012
Dissertação de mestrado em cuidados paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2013
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco, 2013
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2013
Dissertação de mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2014
Dissertação de mestrado em Cuidados paliativos apresentada à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Dissertação de Mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2014
Dissertação de mestrado em cuidados paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2015
Tese de Doutoramento em Direito, na área de Ciências Jurídico-Económicas, apresentada à Universidade de Coimbra