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O grande desafio da Escola de hoje é dar resposta às necessidades dos alunos, passando pela fusão do sistema de ensino regular e do sistema de ensino especial. Inclusão é a palavra de ordem quando ouvimos falar em educação. As tecnologias de informação e comunicação são aplicadas no sentido de melhorar a qualidade de vida de alunos com Necessidades Educativas Especiais, garantindo uma igualdade de oportunidades, que levará ao sucesso educativo. Conscientes de que a comunicação é fundamental na vida de qualquer ser, este artigo reflete uma abordagem de investigação de alunas do Mestrado do Curso de Ensino Especial no Domínio Cognitivo e Motor da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco sobre a Promoção da Comunicação Expressiva em Sujeitos com Necessidades Educativas Especiais, recorrendo a um Sistema Alternativo de Comunicação, nomeadamente o Sistema de Símbolos Pictográficos para a Comunicação. Este estudo piloto teve lugar numa parceria entre a entidade formadora e a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco. Neste estudo, procuramos analisar o efeito que produz a leitura de uma história adaptada no Sistema de Símbolos Pictográficos para a Comunicação e numa canção, comparada com a leitura da história analógica e avaliar a importância do livro adaptado no Sistema de Sistema de Símbolos Pictográficos para a Comunicação para a literacia de crianças de Necessidades Educativas Especiais. Pretendeu-se ainda verificar o impacto dos recursos digitais, aferindo a existência ou não de diferenças ao nível da motivação, curiosidade, compreensão por parte das crianças. Consideramos que o sistema de Símbolos Pictográficos para a Comunicação, é um suporte tecnológico que contribui para o desenvolvimento de competências comunicativas, desenvolvimento da linguagem e da literacia, minimizando as barreiras de comunicação e beneficiando as crianças com necessidades educativas especiais, com uma maior e melhor interação social.
Comunicar é uma capacidade inata que qualquer individuo apresenta como forma de se inserir na sociedade e no mundo que o rodeia, sendo que as crianças aprendem a comunicar por meio das interações que estabelecem com os outros. Numa criança com graves problemas de comunicação, como e o caso de crianças com Perturbações do Espetro do Autismo, as interações com os familiares e colegas ficam restritas e condicionadas, influenciando negativamente todo o seu desenvolvimento. Deste modo, e fundamental proporcionar a estas crianças meios para se expressarem e compreenderem os indivíduos que as rodeiam. Na sociedade, existem escassos materiais adaptados para crianças com perturbação na comunicação, nomeadamente de livros adaptados em Símbolos Pictográficos de Comunicação, podendo estes ser materiais que facilitam o acesso a informação, por parte destas crianças. A investigação desenvolvida centrou-se na construção de recursos pedagógicos, livros adaptados com símbolos do Sistema Pictográfico de Comunicação e a sua aplicação junto de duas crianças com Perturbação do Espetro do Autismo. Teve como principal objetivo o de averiguar se estes recursos facilitam a inclusão destas crianças em atividades de leitura, bem como se promovem um maior desenvolvimento de competências comunicativas entre estas crianças e os seus pares, em comparação com o mesmo livro na sua versão original. A metodologia adotada consistiu numa investigação de carater qualitativo, numa abordagem que privilegiou o estudo de caso e a investigação-ação, de carater exploratório e descritivo. A investigação foi baseada no trabalho de campo, que envolveu duas crianças e os livros adaptados, construídos no âmbito da investigação. Durante o processo investigativo foram realizadas sessões práticas junto das crianças participantes, onde se recolheram as respetivas notas de campo. Posteriormente, entrevistaram-se os docentes de educação especial e titulares de turma, das respetivas crianças. Apos a recolha, tratamento e análise dos dados aferiu-se que os livros adaptados foram estruturadores e facilitadores da comunicação, face ao livro na sua versão original. A reação comportamental e comunicativa das crianças face ao livro adaptado foi de maior participação e dinâmica se comparada com as reações face ao livro no formato original, promovendo igualmente a inclusão de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo nas atividades de leitura.
Comunicação no XXX Congresso Internacional da AFIRSE Prrtugal no IE da Universidade de Lisboa, no dia 26 de janeiro de 2023 no Painel do 3 Eixo temático - espaços Educativos e Atores.
A investigação implementada teve como base uma questão-problema que pretendeu verificar quais as implicações, em termos comparativos, na utilização da Internet (recurso digital) e na utilização do manual escolar (recurso analógico) no processo de ensino e de aprendizagem ao nível do 1o CEB. A metodologia que se considerou mais adequada foi a de caracter qualitativo, na qual se efetuou uma investigação-ação. O estudo ocorreu num tempo e espaço limitado, recorrendo-se para a recolha de dados a observação participante, notas de campo (alunos, Par Pedagógico e Orientadora Cooperante), entrevistas as professoras titulares de turma do 1o CEB e aos inquéritos por questionário aos alunos. A analise dos dados revelou uma motivação expressa pela participação ativa dos alunos ao longo de todo o projeto de investigação, tendo o uso do computador/Internet proporcionado e promovido contextos que permitiram criar condições para aprendizagens mais motivadoras, interessantes e envolventes. Revelou também que tanto os alunos como a Orientadora Cooperante manifestaram uma opinião consensual no sentido de realçarem a importância dos recursos da Internet pela capacidade demonstrada em motivar, dado o caracter intuitivo que a mesma proporciona, tendo implicado um maior nível na melhoria das aprendizagens dos alunos
Este artigo resulta de uma investigação elaborada no âmbito das Pratica Supervisionadas (PES) em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1o Ciclo do Ensino Básico. Este estudo foi realizado durante a Pratica Supervisionada no Ensino do 1o Ciclo com alunos de uma turma do 3o ano de escolaridade do Ensino Básico. Tivemos como objetivos analisar se a tecnologia digital melhoria o número de casos de sucesso e as tomadas de decisão na resolução de tarefas matemáticas envolvendo padrões de repetição, comparativamente com tarefas resolvidas com recurso aos blocos padrão. Neste sentido, esta investigação, de natureza comparativa, assentou numa abordagem mista (quantitativa e qualitativa) de tratamento dos dados. Nesta perspetiva, sobressai o paradigma naturalista, não descurando, contudo, a perspetiva positivista. Estruturamos a nossa intervenção em 3 etapas. Na 1a Etapa todos os alunos da turma resolveram 4 tarefas, com padrões de repetição numa ficha de trabalho (Padrões de repetição: ABAB, ABCABC, ABBABB e ABBCCABBCC). As questões foram corrigidas através de uma adaptação da escala holística focada de Charles, Lester & O´Daffer (1987), em que classificamos cada resposta entre 0 a 2 pontos. Partindo das classificações obtidas pelos alunos, a turma foi dividida em 2 grupos homogéneos. Na 2a Etapa da investigação, os alunos do grupo A (11 alunos) resolveram as mesmas tarefas através de uma aplicação informática, enquanto que os alunos do grupo B (12 alunos) resolveram as tarefas através do material manipulável (blocos padrão). Para a correção das tarefas do grupo A, foram analisados os ‘printscreens’ aos ecrãs dos computadores. Por sua vez, as respostas dos alunos do grupo B foram analisadas através das fichas de trabalho, mas também através de fotografias as composições realizadas. Na 3a Etapa foram propostas as mesmas tarefas, em que todos os alunos resolveram as questões somente através da ficha de trabalho. A análise dos dados permitiu verificar que não havia diferenças estatisticamente significativas entre os resultados dos alunos que trabalharam com a aplicação informática e os alunos que trabalharam com os materiais manipuláveis. Apuramos ainda que ambos os grupos da 1a para a 3a Etapa melhoraram de forma significativa o numero de respostas assertivas, bem como o nível de tomada de decisão, não podendo desta forma concluir que o trabalho com a aplicação informática e melhor que o trabalho com os materiais manipuláveis.
As Tecnologias de Informação e Comunicação disseminaram-se na escola contribuindo para a inclusão social de crianças com necessidades educativas especiais. No entanto, embora as Tecnologias de Informação e Comunicação contenham imensas funcionalidades e capacidade de adaptação as necessidades individuais, nem sempre reúnem todas as ferramentas essenciais para desenvolver uma competência especifica e os seus subdomínios. Esta lacuna desencadeou a presente investigação, que visa a validação de um conjunto de jogos que promova o desenvolvimento da consciência fonológica em idade pré-escolar. Estes jogos foram construídos através de um programa de carater utilitário: PowerPoint da Microsoft. Com eles pretende-se averiguar o contributo dos recursos digitais, no desenvolvimento da consciência fonológica em crianças com necessidade educativas especiais. Os objetivos traçados consistiram em : promover a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação no âmbito das necessidades educativas especiais; implementar estratégias para a utilização de recursos digitais ao nível do desenvolvimento da consciência fonológica em crianças com necessidades educativas especiais; validar protótipos de ≪Jogos Educativos Digitais≫ elaborados. A investigação e de carater qualitativo e exploratório, constituindo um estudo de casos múltiplos, numa perspetiva de investigação-ação. Baseou-se no trabalho de campo, que envolveu duas crianças e os ≪Jogos Educativos Digitais≫ elaborados. No processo investigativo realizaram-se sessões práticas de intervenção com as crianças, recolhendo-se as respetivas notas de campo, sendo possível efetuar reformulações nos jogos. Paralelamente entrevistaram-se dois especialistas em Tecnologias de Informação e Comunicação e uma especialista em Educação Especial que avaliaram os jogos. Apos a recolha, tratamento e análise dos dados aferiu-se que as crianças participantes obtiveram bons resultados na aquisição das competências de consciência fonológica, registando-se uma acentuada melhoria ao nível da aprendizagem, participação, envolvimento, interesse, colaboração e persistência, conduzindo a uma melhoria gradual no seu desempenho. Os resultados obtidos vieram ao encontro das expectativas dos especialistas entrevistados, tal como se tornou evidente na analise de conteúdo das respetivas entrevistas, tendo estes apreciado positivamente a construção global dos jogos, considerando-os uma mais-valia no processo de ensino/aprendizagem