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Este trabalho resultou da análise de dados existentes na Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Marinhoa (ACRM), no matadouro de Aveiro, obtidos durante a recria de vitelos em parceria e da análise das respostas a inquéritos feitos a uma amostra da população residente no solar de origem da raça Marinhoa. Teve como objectivo caracterizar as primeiras 56 carcaças de bovinos que foram comercializadas pelo Agrupamento de Produtores CARMARDOP e avaliar a importância e o reconhecimento que esta DOP tem na região solar da raça. Determinou-se: a idade média ao abate (494,0 dias ±173,35); o sexo dos animais abatidos (82,0% machos); a classe dos animais abatidos (60,3% da classe novilho); o peso médio de carcaça (194,4 kg ±63,95); o ganho de peso diário entre os 150 e os 285 dias de idade (0,528kg/dia). Verificou-se que 44,2% das carcaças obtiveram a classificação P1 e 30,7% a classificação P2, a vazia é a peça mais abundante na categoria Extra, que no seu total representa 13,9 % do peso da carcaça, as peças de 1ª Categoria constituem 38,8 % da carcaça, sendo o acém a peça com maior peso e na 2ª Categoria, com 23,11% do peso da carcaça, a aba é a peça mais representativa. Em relação ao inquérito efectuado apurou-se que: 13% dos inquiridos consome carne de bovino (gosto pessoal, confiança no produto criado em casa); 60% conhece o significado da expressão “Denominação de Origem Protegida”, sobretudo os inquiridos do sexo masculino e na faixa etária dos 31-40 anos; 48,9% já provou carne com DOP e apenas 20% já provou Carne Marinhoa DOP. Embora esteja a ser importante o trabalho de divulgação do produto que tem sido desenvolvido pela ACRM e pelo agrupamento de produtores, consideramos fundamental a divulgação desta carne pelas entidades políticas competentes, por se tratar de um produto de qualidade, exclusivo da região, e que poderá constituir uma mais valia para a sua população e para a preservação desta raça autóctone.
Poster apresentado no XII Congresso de Zootecnia que decorreu em Vila Real, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, de 21 a 23 de Novembro de 2002
Com o objectivo de comparar a influência de dois tipos de alimentos lácteos no desenvolvimento, ingestão de alimentos e índice de conversão de vitelos Holstein Friesian durante os 28 dias de aleitamento e nos primeiros 14 dias pós-desmame, foram constituídos dois grupos com 9 animais cada um (5 fêmeas e 4 machos) provenientes do efectivo bovino leiteiro da Escola Superior Agrária de Castelo Branco (ESACB). Os vitelos do Grupo 1 (G1) consumiram durante o aleitamento colostro fermentado e os vitelos do Grupo 2 (G2) ingeriram leite de substituição convencional. O tempo de armazenamento, afectou a composição química do colostro mantido à temperatura ambiente. Ao 28º dia, o teor em sólidos totais era inferior ao valor existente ao 7º dia (P<0,01). Durante o mesmo período, o pH do colostro sofreu uma diminuição acentuada (P<0,05). Pelo contrário, a acidez aumentou 1,6 vezes (P<0,05). Os animais dos dois grupos tiveram durante o aleitamento ganhos de peso diário (GPD) semelhantes (P>0,05), sendo de 0,319 kg/d ± 0,095 e de 0,327 kg/d ± 0,088, respectivamente para o G1 e G2. Nos primeiros 14 dias pós-desmame, o GPD foi superior (P>0,05) no G2 (0,889 kg/d ± 0,204), quando comparado com o G1 (0,718 kg/d ± 0,275). Os consumos de matéria seca (MS) de alimento lácteo (P<0,01) e MS total (P<0,01) foram maiores no G2. Pelo contrário, não encontramos diferenças no consumo de alimentos sólidos (concentrado e feno) (P>0,05). Depois do desmame verificamos que, o consumo total de MS foi superior (P>0,05), nos vitelos do G2. Durante o aleitamento, o índice de conversão (IC) foi favorável (P>0,05) ao G1, sendo de 1,792 ± 0,681 e 2,251 kg MS/kg peso ± 0,572, respectivamente para os grupos 1 e 2. Após o desmame o IC do G2 foi ligeiramente menor (P>0,05). Concluimos que, embora não tenham provocado alterações significativas no desenvolvimento dos animais até aos 42 dias, a utilização dos excessos de colostro no aleitamento dos vitelos com uma refeição diária de alimento lácteo e com desmame precoce aos 28 dias, torna esta fase da vida dos animais 4 vezes mais barata. E portanto uma alternativa viável ao leite de substituição comercial utilizado.
Com o objectivo de estudar a influência do número de lactação e da idade da vaca na produção de colostro e leite colostral das 9 primeiras ordenhas pós-parto, foram controladas 84 lactações num efectivo bovino Holstein Friesian. Encontrámos uma correlação positiva entre o número de lactação e a produção de colostro (r=0,4715, P<0.01) e entre a idade do animal e a produção de colostro (r=0.4634, P<0,01) das 9 primeiras ordenhas. Considerando os valores obtidos para 4 lactações, determinámos a equação Y=51.7609+0.713183X em que Y é a produção de colostro e X corresponde à idade do animal. Verificámos que a produção de colostro na 1ª lactação (65.1 Kg ±9.72) era bastante inferior (P<0.01) à produção média das outras lactações controladas (90.4 Kg ±20.37). A quantidade de colostro produzido aumentava até à 3ª lactação (95.6 Kg ±21.29). À 4ª lactação, a produção de colostro (95.4 Kg ±16.14) era idêntica à anterior. No entanto foi interessante verificar que, se na 1ª lactação apenas 13.3% das vacas controladas produzia, durante as primeiras 9 ordenhas, quantidade de colostro igual ou superior a 75 Kg, à 2ª lactação este número já ara superior a 60%. À 4ª lactação a totalidade dos animais controlados produziu quantidade de colostro e leite colostral igual ou superior a 75 Kg.
Na Trutalcoa, realizou-se um ensaio envolvendo 63044 juvenis de Salmo trutta fario distribuídos por diferentes tanques, com o objectivo de avaliar alguns parâmetros de crescimento desta espécie (peso médio (PM), ganho de peso médio diário (GPD), índice de conversão (IC) e da taxa de mortalidade média (TM)) em cativeiro. Semanalmente, foi pesada uma amostra representativa das trutas por tanque (N>100) e controlada a quantidade de alimento composto completo fornecido. Procedeu-se também ao controlo da temperatura e à análise química e física da água à entrada e à saída dos tanques. Os resultados obtidos foram os seguintes: PM inicial 1,377 g (± 0,061) e PM final 5,048 g (± 0,092), IC inicial 0,693 (± 0,061) e IC final 1,051 (± 0,100), TM inicial 0,07% e TM final 0,75% (2,43% TM total). Determinaram-se coeficientes de correlação positivos entre a temperatura da água e a TM/tanque (r=0,401; P<0,01), IC/tanque (r=0,533); P<0,01) e GMD/tanque (r=0,674; P<0,01). Em relação à qualidade da água à entrada e à saída dos tanques verificou-se não ocorrerem diferenças, com excepção da alcalinidade mais baixa (P<0,05). Os valores médios obtidos foram os seguintes: alcalinidade 8,84 mg/l (± 1,40); pH 6,61 (± 0,34); nitritos e nitratos 0,98 mg/l (± 0,27); condutibilidade eléctrica 23,24 µS/cm (± 3,46). Da avaliação global dos resultados, verifica-se que esta espécie, apesar de possuir características que a tornam bastante sensível, apresenta indicadores que tornam viável a sua produção em cativeiro.
Neste trabalho avalia-se a degradação do solo em parques de criação ao ar livre de porcos das raças autóctones Alentejana e Bísara numa unidade de experimentação na Quinta da Senhora de Mércules, Escola Superior Agrária de Castelo Branco, no período de 2004 a 2007. A degradação do solo é avaliada qualitativamente por um conjunto de sinais de degradação do solo. A erosão do solo é avaliada quantitativamente pelo método das raízes expostas das árvores ou montículos e por pontos indicadores em que é possível medir a erosão, relativamente a pontos de referência. Verifica-se em todos os parques uma degradação do solo alta a muito alta, com maior incidência nos parques da raça Alentejana. A taxa anual de erosão do solo estimou-se em 5,9cm, durante o período de três anos em que decorreu a experimentação.
A produção de suínos ao ar livre pode contribuir para a preservação e valorização das raças autóctones e dos produtos delas derivados, evitando assim a sua extinção. O projecto, Produção de suínos ao ar livre – Unidade de demonstração, cujo período de execução vai de setembro de 2004 a dezembro de 2006, tem como principal objectivo demonstrar a tecnologia de produção de leitões ao ar livre.
Foi objectivo deste trabalho a determinação de alguns metais pesados como o cádmio (Cd), cobre (Cu), chumbo (Pb), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn) da parte edível de 7 achigãs (Micropterus salmoides) capturados em duas barragens do concelho de Castelo Branco (ESACB) e Portalegre (Urra) e de 9 tencas (Tinca tinca), capturadas na zona fronteiriça da Estremadura espanhola (Badajoz).
Foi objetivo deste trabalho a determinação de alguns metais pesados como o cádmio (Cd), cobre (Cu), chumbo (Pb), ferro (Fe), manganês (Mn) e zinco (Zn) da parte edível de 7 achigãs (Micropterus salmoides) capturados em duas barragens localizadas nos concelhos de Castelo Branco (ESACB) e Portalegre (Urra) e de 9 tencas (Tinca tinca), capturadas na zona fronteiriça da Estremadura espanhola (Badajoz).